Ato ocorreu na Avenida Paulista, em frente ao
consulado da Bolívia.
Doze homens estão detidos suspeitos de matar jovem com sinalizador.
Doze homens estão detidos suspeitos de matar jovem com sinalizador.
Do G1 São
Paulo
Corintianos
protestaram em frente ao consulado da Bolívia na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste sábado (2). Segundo os
organizadores, o ato pedia a libertação dos 12 brasileiros presos no país
vizinho suspeitos de participarem da morte de um torcedor boliviano no mês
passado. Duas faixas da via foram ocupadas, segundo a Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET). Às 15h o grupo já havia se dispersado.
A vítima
foi atingida por um sinalizador disparado da torcida do time paulista. Após o
incidente, os suspeitos foram detidos e, desde então, estão presos em Oruro, na
Bolívia. Além da prisão, o caso fez com que uma medida cautelar impedisse a
entrada de torcedores corintianos em jogos da Taça Libertadores.
O time
apelou, mas, na terça (26), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol)
recusou. A primeira partida com portas fechadas ocorreu na quarta (27), no
Estádio do Pacaembu, Zona Oeste de São Paulo.
Adolescente
Um adolescente de 17 anos assumiu ter usado o sinalizador. Na segunda (25), ele prestou depoimento na Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, Grande São Paulo. Segundo o advogado Ricardo Cabral, que defende a torcida organizada Gaviões da Fiel, a expectativa é que o jovem responda por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e que permaneça em liberdade, no Brasil.
Um adolescente de 17 anos assumiu ter usado o sinalizador. Na segunda (25), ele prestou depoimento na Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, Grande São Paulo. Segundo o advogado Ricardo Cabral, que defende a torcida organizada Gaviões da Fiel, a expectativa é que o jovem responda por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e que permaneça em liberdade, no Brasil.
O
depoimento do garoto, cujo teor não foi divulgado pois está sob segredo de
Justiça, deverá ser encaminhado para autoridades bolivianas. Ao Fantástico, o
jovem disse ter comprado o sinalizador naval na Rua 25 de Março, no Centro de
São Paulo. “Quis fazer uma festa para o Corinthians. Eu amo o Corinthians”,
disse.
Ele
afirmou também que foi orientado por integrantes da Gaviões da Fiel a não
procurar a polícia na Bolívia. "O pessoal me recomendou: 'não, é melhor
não se entregar porque nós estamos na Bolívia, você veio com a gente, você é nossa
responsabilidade'".
O
adolescente também negou que tenha assumido a autoria para proteger os colegas
de torcida. “Eu só quero assumir meu erro. Porque não é certo as pessoas
pagarem por uma coisa que não fizeram. Se eu estivesse no lugar delas, também não
iria querer pagar com uma coisa que eu não fiz, ficar preso injustamente”,
declarou.
Após a
morte do torcedor, o governo da Bolívia promove a aprovação de um decreto para
proibir o uso de qualquer tipo de artefato explosivo em eventos esportivos,
algo que até hoje é muito comum no país.
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