31 DE MAIO EM RG

Cachoeira recusa bafômetro e é detido em blitz da Lei Seca



Contraventor foi abordado em blitz na BR-060, segundo a PRF.
Bicheiro pagou fiança de R$ 22 mil e foi liberado.


Carlos Cachoeira tem carteira de habilitação apreendida após blitz, em GO (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Cachoeira tem carteira de habilitação apreendida
após blitz (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi detido na madrugada deste domingo (28) após se recusar a fazer o teste do bafômetro, informou a Polícia Rodoviária Federal em Goiás.
Segundo a PRF, Cachoeira foi abordado por policiais em uma blitz da Lei Seca na BR-060, em Anápolis (GO), quando voltava de um show do cantor Gusttavo Lima.
Ele foi encaminhado ao 6º Distrito Policial da cidade, onde pagou fiança de R$ 22 mil, o equivalente a 1/4 do valor do carro que dirigia, segundo a PRF, e foi liberado. A carteira de motorista foi apreendida.
Procurado pelo G1, o advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões, afirmou que não tinha conhecimento do ocorrido.

O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da Polícia Federal: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão pelo juiz federal no processo oriundo da Operação Monte Carlo, pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha.
O bicheiro obteve liberdade em 11 de dezembro do ano passado, dias depois de ser preso em razão de sua condenação. Antes, ele havia ficado preso no presídio da Papuda, em Brasília, por nove meses
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INTER BATE VERANÓPOLIS, VAI À FINAL DO RETURNO E FICA A UMA VITÓRIA DO TRI


Quando o centroavante corre da área do campo de ataque até a intermediária defensiva, acompanhando o avanço de um zagueiro rival, é sinal de um time bem ajustado. Quando o camisa 10, o cérebro do time, técnico ao extremo, troca um passe de efeito por carrinho para recuperar a bola, é sinal de um time comprometido. Quando um dos volantes agrega à tarefa defensiva dribles, chutes de fora da área e gol, bom, aí é sinal de algo maior. Assim foi o Inter, na tarde deste domingo, em Caxias do Sul, ao vencer o Veranópolis por 1 a 0, alcançar a final do segundo turno do Gauchão, e iniciar a contagem regressiva pelo tri estadual.

Inter comemora gol contra o Veranópolis (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)No próximo domingo, igualmente no Centenário, por ter melhor campanha, o Colorado receberá o Juventude, o responsável por eliminar o Grêmio no dia anterior. Se ganhar a Taça Farroupilha, será o campeão por antecipação – havia conquistado a Taça Piratini, o primeiro turno. Em caso de derrota, outras duas partidas apontarão o melhor time do Rio Grande do Sul.

Antes, porém, o Inter tem compromisso pela Copa do Brasil. Desafia o Santa Cruz, no Recife, na quarta-feira. Ao VEC, restou se despedir da temporada – não tem calendário no segundo semestre - de forma digna. Escapou do rebaixamento e foi à fase decisiva da etapa final da competição.

Gol saiu em lance de esperteza

O domingo começou alegre aos colorados. Ainda em comemoração pelo tropeço do rival, milhares foram ao Centenário. 13.170, precisamente, batendo o recorde de público na casa que substitui o Beira-Rio em reforma para a Copa do Mundo de 2014. O entusiasmo da arquibancada contagiou o time, que encarava o único rival a vencê-lo com titulares.

Pois o Inter repetiu a fórmula de toda a temporada: futebol coletivo. O drible sempre é dado de forma objetiva. Os passes são verticais, em direção ao gol. A marcação começa na frente e vai descendo até a defesa. Se um jogador erra um lance ou cai, ele não se lamenta. Corre para recompor.
Inter comemora gol de Willians contra o Veranópolis (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
Nesta lógica, as individualidades aparecem. Leandro Damião não teve a mesma efetividade de outras jornadas, mas é uma preocupação constante. Com a parede, cansou de servir os laterais Gabriel e Fabrício. D’Alessandro comanda o time técnica e emocionalmente. É o termômetro. Esperto, diga-se de passagem. Foi de uma sacada dele que o Colorado abriu o placar.

A falta era na entrada da área, pelo lado direito. Ele não esperou. Bate rápido. Descobriu Willians, livre. O volante dominou, pedalou, tirou a marcação e chutou no ângulo direito de João Ricardo. Golaço. 1 a 0, aos 25 minutos. Àquela altura, o goleiro pentacolor havia feito ao menos três intervenções importantes. Forlán, Gabriel, Willians haviam assustado.

O VEC, após momento de instabilidade, conseguiu se acalmar. Porém, não apresentou força ofensiva. Apenas chutes de fora da área configuraram o ataque. Sentiu o peso dos três desfalques. Preferiu trocar passes no meio-campo, muito porque o Colorado diminuiu o ritmo.

VEC não teve força

A ideia era manter o nível da apresentação após o intervalo, mas o adversário precisa concordar. O time de Julinho Camargo voltou melhor. Manteve a posse de bola. Apostou nas jogadas pela laterais. E passo a envolver o Inter, curiosamente nervoso em campo.
D'Alessandro, meia do Inter, contra o Veranópolis (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)D'Alessandro foi um dos destaques da partida em Caxias (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
Basta ver que D’Alessandro, em disputa de bola, acertou um tapa em Jonas. Caberia expulsão, mas o árbitro Jean Pierre preferiu dar o amarelo. Mas o VEC se ressentia de maior poder ofensivo. Só com Itaqui, aos 15 minutos, chutou forte e obrigou Muriel da espalmar para escanteio.

Foi quando, cinco minutos depois, Edson Borges cometeu falta em Damião. Levou o segundo amarelo, foi excluído e ajudou o Inter a retomar o controle da partida. Fred, Forlán e Damião exigiram novas boas defesas de João Ricardo.

Mas foi Ednei quem quase empatou. Numa escapada pela direita, o lateral fez Muriel se esticar todo para defender. Insuficiente para empatar. O Inter avançou. Mas com algo a melhorar: saber aproveitar melhor a superioridade numérica.
 

AO SOM DA CAXIROLA, VITÓRIA DERROTA O BAHIA E MANTÉM TABU DIANTE DO RIVAL


Supremacia, geralmente, é comprovada com números. O Vitória sabe bem disso e faz questão de deixar tudo bem claro. No primeiro evento-teste da Fifa na Arena Fonte Nova, o Rubro-Negro não teve pena do rival. Assim como no Ba-Vi de inauguração do estádio, o Vitória venceu por 2 a 1 e manteve um tabu de não perder para o Bahia desde 2011. Com gols de Michel e Mansur, o Leão só não conseguiu o direito de jogar a semifinal com  a vantagem diante do Juazeirense - Titi descontou para o Bahia.
O roteiro do jejum que o Vitória faz o Bahia amargar é longo. A última vez que o lado azul, vermelho e branco da cidade comemorou uma vitória no clássico foi em 1º de maio de 2011 – no ano passado, o Tricolor foi campeão baiano, mas conseguiu o feito sem vencer um clássico sequer. Neste período, foram cinco partidas disputadas sem contar a deste domingo. Três empates e dois triunfos rubro-negros.
bahia vitória fonte nova (Foto: ADSS / Umeru Bahia/Divulgação Arena Fonte Nova)Rubro-Negro venceu clássico deste domingo (Foto: ADSS / Umeru Bahia/Divulgação Arena Fonte Nova)
Na arquibancada, a festa manteve o som do último Ba-Vi. O funk carioca continuou a ser a trilha sonora da torcida do Vitória. Mas desta vez ganhou um novo acompanhamento: a caxirola idealizada por Carlinhos Brown. Do outro lado do estádio, protestos e xingamentos contra a diretoria do Bahia.
Apesar do triunfo no clássico, o Vitória não conseguiu a vantagem para a semifinal do Campeonato Baiano. Como o Juazeirense venceu seu jogo, o Rubro-Negro terminou na segunda colocação do Grupo 2 com 18 pontos. O Bahia também foi o vice-líder de seu grupo, mas com oito pontos. Bahia e Vitória farão os primeiros jogos da semifinal do Baiano em casa, no meio desta semana, contra Juazeiro e Juazeirense, respectivamente.

Domínio rubro-negro e revolta da caxirola
Os dois times em campo traduziram bem a tabela de classificação da segunda fase do Campeonato Baiano. De um lado a equipe com a segunda melhor campanha e cinco triunfos em sete jogos. Do outro, o time com a terceira pior campanha e apenas um triunfo na competição. Com a bola rolando, os números do Vitória se transformaram em domínio.

A inferioridade no placar fez com que a torcida do Bahia mudasse a postura. Primeiro protesto contra o presidente Marcelo Guimarães Filho com palavras impublicáveis. Em seguida, uma chuva de caxirolas no gramado. Por fim, as torcidas organizadas ou recolheram suas faixas ou as viraram de cabeça para baixo.
O sinal da superioridade rubro-negra foi a bola na trave de Renato Cajá logo aos cinco minutos. O grito de gol ficou entalado pouco tempo depois quando Victor Ramos acertou uma cabeçada no travessão após cobrança de escanteio. Mas não durou muito. No rebote, Michel mandou para o fundos das redes, enquanto Marcelo Lomba sequer se mexeu. O Bahia tentou reagir, mas ficou preso na falta de qualidade. No Vitória, o conjunto falou mais alto. Maxi Biancucchi recebeu dentro da área e deixou de calcanhar. Mansur, esperto, fez o segundo diante do time que deixou no ano passado.
chuva de caxirola Ba-Vi (Foto: Thiago Pereira)Torcida do Bahia arremessou as caxirolas
no gramado (Foto: Thiago Pereira)
Gol, apreensão e festa rubro-negra
O Bahia voltou para o segundo tempo disposto a mudar o cenário. Com Fernandão no lugar de Obina, o Tricolor ganhou mais mobilidade. Logo aos seis minutos, Anderson Talisca levantou a bola na área, Deola saiu mal e Titi diminuiu. A torcida que protestava passou a apoiar. O time, antes apático, criou melhores chances.
O Vitória conseguiu equilibrar a partida. O segundo tempo teve boas chances de gol de ambos os lados. As torcidas mantiveram a apreensão até o apito do juiz. No final, prevaleceu a superioridade recente do Vitória em cima do rival, que ainda não venceu na Arena Fonte Nova e chegou ao seu sexto jogo no Baiano sem conseguir um triunfo. Festa rubro-negra.
 

CRUZEIRO DÁ SHOW, GOLEIA O VILLA NOVA E PÕE OS DOIS PÉS NAS FINAIS


O Cruzeiro não tomou conhecimento do Villa Nova e do "Alçapão do Bonfim", o temido estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, e venceu o adversário por convincentes 4 a 0, nesta que talvez tenha sido a melhor partida da equipe comandada por Marcelo Oliveira na temporada. Os gols foram marcados por Diego Souza e Éverton Ribeiro, duas vezes cada um. A superioridade do Cruzeiro foi enorme. Do começo ao fim, a Raposa pressionou o Leão e sufocou o adversário no campo de defesa, não sendo ameaçado de perder em nenhum momento da partida.

Diego Souza, Everton Ribeiro e Dagoberto gol Cruzeiro (Foto: Paulo Fonseca / Ag. Estado)O segundo jogo das semifinais será na quarta-feira, dia 8 de maio, às 20h30m (de Brasília), no Mineirão. O Cruzeiro pode perder por até quatro gols de diferença (tem vantagem graças à melhor campanha), que ainda assim estará na final, contra o vencedor da série entre Atlético-MG e Tombense. O time da capital venceu o primeiro jogo por 2 a 0, em Tombos, e agora decide no Independência. Antes, porém, o Cruzeiro vai a Volta Redonda enfrentar o Resende, às 21h50m desta quarta-feira. O jogo será válido pela segunda fase da Copa do Brasil.
Diego Souza: destaque na goleada do Cruzeiro (Foto: Paulo Fonseca / Ag. Estado)
Show estrelado
Villa Nova e Cruzeiro ignoraram as más condições do gramado do Castor Cifuentes e fizeram um jogo muito bom. A vantagem de jogar por dois empates ou por vitória e derrota pela mesma diferença de gols não fez com que o time celeste esperasse o Villa tomar a iniciativa do ataque. Muito pelo contrário. A Raposa partiu para cima do Leão desde os minutos iniciais, com um volume de jogo impressionante.
Tanto que o Cruzeiro praticamente assegurou sua vaga na final do Campeonato Mineiro já no primeiro tempo. A pressão foi grande desde o começo, com duas bolas na trave, uma delas pelo camisa 10 Diego Souza, em cobrança de falta. Mas foi outro meia, Éverton Ribeiro, que abriu o marcador, também de falta, aos 20 minutos, no canto direito do goleiro William Nobre. Começava o suplício do Villa Nova.
Dois minutos depois, após insistir bastante, Diego Souza guardou o dele. Da entrada da área, em um belo chute cruzado, a bola foi para o fundo das redes, sem chances para o goleiro do Leão. E a inspiração do jogador continuava. Foi dele o terceiro gol do Cruzeiro, aos 36 minutos, após boa troca de passes no meio e um chute até despretensioso, mas que fez com que o goleiro do Villa sequer se mexesse.
Praticamente todos os jogadores do Cruzeiro estavam bem em campo. Até o goleiro Fábio, mas pelo fato de ter sido um mero espectador do show que seus companheiros deram na etapa final.
Vitória consumada
Mal a bola rolou para o segundo tempo, e Fábio finalmente trabalhou. O goleiro do Cruzeiro fez uma defesa sensacional em uma cabeçada à queima-roupa de Heitor. Mas foi só isso, já que o time celeste continuou o massacre iniciado nos primeiros 45 minutos. Em tarde inspirada, Diego Souza e Éverton Ribeiro seguiam atormentando a defesa do Villa. Aos 16 minutos, o camisa 17 fez o segundo gol dele. Um golaço, por sinal. Ele recebeu do colega Diego Souza, passou por dois marcadores e bateu forte, sob o corpo do goleiro do Leão do Bonfim.
Após o quarto gol, o Cruzeiro diminuiu o ritmo, até porque o Villa Nova já estava completamente batido em campo. Marcelo Oliveira mandou Tinga, Ricardo Goulart e Vinícius Araújo para o jogo. O meia Tchô ainda tentou algumas jogadas e o gol de honra do Villa, mas o placar permaneceu inalterado até o final. Já nos acréscimos, Marco Tiago, que já havia levado um cartão amarelo, foi novamente advertido e expulso da partida.
 

Timão da um Chocolate na Ponte Preta em Campinas e Tem atuação de Gala


GOLEIRO DA PONTE AJUDA, TIMÃO VENCE E SE CLASSIFICA PARA PEGAR O SÃO PAULO

Macaca começa melhor, mas vê Edson Bastos falhar em dois gols, dando a vaga na semifinal para o Timão, que agora se volta para a Libertadores

Com as atenções divididas entre Taça Libertadores da América e Campeonato Paulista, o Corinthians viveu seu primeiro teste de fogo da temporada neste domingo. E foi aprovado sem maiores dificuldades. Em jogo que começou nervoso, mas depois virou um "passeio", o Timão goleou a Ponte Preta por 4 a 0 no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e avançou à semifinal do estadual. O adversário será o São Paulo, que bateu o Penapolense. A Federação Paulista divulga a data nesta segunda-feira, mas o mais provável é que o clássico seja no domingo, até porque o Tricolor joga na quinta pela Libertadores, contra o Atlético-MG, no Morumbi.
Os primeiros minutos em Campinas foram de domínio do time da casa. Bem postada, a Macaca sufocou o Timão. O clima esquentou dentro e fora de campo: enquanto os jogadores batiam boca, os torcedores locais que trocaram agressões com a Polícia Militar no segundo tempo. Bastaram dois gols do Corinthians, de Romarinho e Emerson, ambos contando com falha de Edson Bastos, para toda a superioridade da Ponte acabar e a experiência dos visitantes falar mais alto.
Após construir dois gols de vantagem no primeiro tempo, o Timão utilizou a etapa complementar para administrar o resultado. A Ponte ainda foi prejudicada com a marcação de um pênalti inexistente (convertido por Guerrero), e depois se entregou de vez quando Baraka foi expulso. Tite, então, resolveu dar chances aos reservas. E no banco do Timão estava "apenas" Alexandre Pato. Na última jogada da partida, o atacante marcou um golaço, fazendo fila na zaga da Ponte.

Eliminada do estadual, depois de ter sido derrotada apenas uma vez na primeira fase, a Ponte Preta volta suas atenções para o torneio do interior, no qual tem o Linense pela frente, no próximo fim de semana, novamente em casa, e para a Copa do Brasil. No dia 9 de maio, a Macaca enfrenta o Bragantino, em Brangaça Paulista, pela segunda fase do torneio.
O Corinthians lutará por uma vaga na final do Campeonato Paulista no próximo domingo. Agora, a equipe volta suas atenções para a prioridade declarada do técnico Tite: a Taça Libertadores da América. Nesta segunda, o Timão embarca para Buenos Aires, onde enfrenta o Boca Juniors pelas oitavas de final da competição continental, quarta, no estádio de La Bombonera.
Romarinho gol Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Romarinho comemora o primeiro gol do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Ponte começa melhor, mas falhas põem Timão na frente
O Corinthians foi eleito pelo terceiro ano consecutivo o time mais disciplinado do Campeonato Paulista. Orgulho repetidamente exaltado pelo técnico Tite em suas entrevistas coletivas. Na última sexta-feira, porém, o comandante alvinegro alertou: na hora do mata-mata, sua equipe também saberia se portar – sendo leal, mas sem dar moleza aos adversários. E no primeiro teste eliminatório do Timão em 2013, a tese se confirmou.
Dona do mando de campo por ter terminado a primeira fase uma posição à frente do Corinthians, a Ponte Preta fez valer o fato de jogar dentro dos seus domínios. A torcida lotou as arquibancadas do Moisés Lucarelli e empurrou a equipe para o campo de ataque. Desde o primeiro minuto, a Macaca não se acuou diante do campeão mundial. Pelo contrário: sufocou, e muito, o time visitante.
Emerson Corinthians x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogo entre Ponte e Corinthians foi muito 'pegado'  (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A sequência de chances da Ponte começou com o ex-corintiano Chiquinho, curiosamente um dos mais perseguidos pela marcação. Em chute da entrada da área, logo aos três minutos, o meio-campista animou ainda mais os campineiros. Outras oportunidades, criadas por Bruno Silva e William, deixaram evidente o domínio dos donos da casa. Superioridade, esta, que seria ofuscada na sequência, quando o disciplinado Timão decidiu provar que também sabe brigar.
A personalidade forte de Emerson Sheik aflorou, e o clima dentro de campo esquentou. O atacante dividiu forte com Chiquinho, enquanto Fábio Santos e Danilo batiam boca com o técnico Guto Ferreira. Nas arquibancadas, a torcida da Ponte Preta entrou em confronto com a Polícia Militar, aumentando ainda mais o clima hostil da partida.
O clima de catimba serviu para o Corinthians segurar o ímpeto ofensivo da Ponte. E o jogo virou. Mas menos por mérito do Timão e mais por falhas do goleiro da equipe campineira, Edson Bastos. Aos 32, ele espalmou para o meio da área um chute arriscado de muito longe por Guerrero. Gol de Romarinho no rebote.
Seis minutos depois, com a Ponte totalmente desorganizada em campo, Edson Bastos foi pego no contrapé e não conseguiu segurar um chute fraco, quase despretensioso, de Emerson Sheik: 2 a 0. Duas duchas seguidas de água fria numa equipe que, até então, vinha se impondo diante do atual campeão mundial.
Emerson Ralf Corinthians x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Emerson comemora o segundo gol, observado por Ralf  (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Erro do juiz ajuda o Timão e acaba com a Ponte
A tentativa de reação da Ponte foi completamente abortada aos 9 minutos do segundo tempo, quando o árbitro Raphael Klaus inventou um pênalti a favor do Timão. No lance, Sheik se joga sobre o zagueiro Cleber (que estava parado, estático, inclusive com as mãos pra cima, deixando claro que não tinha intenção de dar o combate). Talvez impressionado com o salto de Emerson, o árbitro entrou na onda do corintiano e marcou o pênalti. Na cobrança, Guerrero fez o terceiro.
Quatro minutos depois, Raphael Klaus se redimiu ao acertar na expusão direta do volante Baraka, que deu um inexplicável pisão em Romarinho, caído no chão. O que já estava dificílimo para a Ponte ficou praticamente impossível com um homem a menos.
O goleiro Danilo Fernandes se tornou praticamente um espectador de luxo da partida. Pouquíssimo ameaçado, o Corinthians teve oportunidade de trocar algumas de suas peças: Edenílson entrou no lugar de Alessandro, Alexandre Pato substituiu Romarinho, Douglas reapareceu na vaga de Guerrero.
Dos três que saíram do banco, ninguém entrou com mais fome do que Pato. Ele teve duas boas chances para marcar, mas parou em Edson Bastos. Na terceira, fez fila na defesa da Ponte, driblou o goleiro e marcou um golaço: 4 a 0.
O resultado deixou bem claro que o Timão, mesmo sem ser brilhante, é capaz de atropelar qualquer equipe do interior, por melhor que ela seja - e a Ponte tem qualidade para fazer um bom papel no Brasileirão, prova disso é que saiu aplaudida pelo seu torcedor, apesar da derrota.
Corinthians x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogadores do Corinthians comemoram a classificação (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

 

FLU DÁ SHOW, GOLEIA VOLTA REDONDA POR 4 A 1 E VAI À FINAL DA TAÇA RIO


Abel Braga, técnico do Fluminense, é do tempo que futebol se ganhava sempre pelas pontas. E foi assim que seu time, neste domingo, brindou a torcida tricolor que compareceu ao Raulino de Oliveira com uma aula de como se chega com facilidade ao gol. Não fossem as três bolas na trave no primeiro tempo e pelo menos outras oito chances desperdiçadas, o time teria saído com uma goleada histórica sobre o Volta Redonda, tal como o Botafogo fez no sábado, diante do Resende. Mas o 4 a 1, dois gols de Sobis, um de Wellington Nem e um lindo de Thiago Neves, foi suficiente para classificar a equipe para a final da Taça Rio, contra os alvinegros.
O duelo será no próximo domingo, e, a julgar pelas últimas atuações dos dois times mais antigos do futebol carioca, o Clássico Vovô tem tudo para ser cheio de gols. No caso do Fluminense, a armação ofensiva, com dois atacantes - Rhayner e Nem - abertos pelas pontas, um decisivo na área - Sobis - e um lateral impetuoso - Carlinhos - contribuiu para a melhor atuação da equipe na temporada. E olha que a estrela da companhia, o atacante Fred, ainda se recupera de estiramento na panturrilha direita.

Neste domingo, o time teve a volta de Wellington Nem, poupado contra o Bangu, e de Thiago Neves, que o substituiu no segundo tempo e não atuava desde o dia 6 de março. Atuou por 18 minutos, mas arrumou tempo de marcar um golaço, num toque sutil por cobertura. Um presente para os 3.983 pagantes (7.080 presentes), que proporcionaram a renda de R$ 110.175 e saíram confiantes. Thiago Neves também. E já pensa no Emelec.
O Volta Redonda até tentou reagir, principalmente no segundo tempo, quando teve ao menos quatro boas chances. Mas mostrava fragilidades, principalmente pelo lado direito de sua defesa, bem exploradas pelo time de Abel Braga, que fará três partidas nos dez próximos dias, incluindo uma longa viagem ao Equador para enfrentar o Emelec na quinta-feira, pelas oitavas de final da Taça Libertadores.
- O gol me dá confiança. Essa semana treinei bem, depois voltei a sentir dor, descansei dois dias e vim para o jogo. Dá confiança para treinar e jogar contra o Emelec, se o Abel for me usar. Só não estou 100% fisicamente. Joguei 15 minutos e estou saindo muito cansado. Vou descansar para quinta-feira estar melhor.
Wellington Nem Carlinhos Rhayner Fluminense x Volta Redonda (Foto: Rodrigo Ferreira / Photocâmera)Wellington Nem, Carlinhos e Rhayner brilham na goleada tricolor (Foto: Rodrigo Ferreira / Photocâmera)
Blitz tricolor
Foi um primeiro tempo de domínio tricolor. O placar de 2 a 1 não mostrou a superioridade. Além dos dois gols, o time mandou três bolas na trave. Tudo porque soube explorar o jogo pelas laterais, valorizando a posse de bola. Com Nem de volta, ficava mais fácil abrir o jogo. O camisa 11, Sobis e Rhayner se deslocavam constantemente para confundir a defesa do Volta Redonda. No meio de campo, Wagner e Jean estavam bem ligados. O segundo se lançava ao ataque até para bater com perigo, como no primeiro lance, quando Gatti viu a bola passar perto. Depois, serviu Rhayner e repetiu a dose com sucesso aos 12 minutos: dessa vez Sobis bateu de canhota, forte, indefensável: Flu 1 a 0.
Parecia que seria fácil. No minuto seguinte, Nem teve a grande chance de ampliar, mas caiu na hora de bater. Num contra-ataque, Zé Augusto cortou um desatento Edinho e bateu cruzado. A bola passou por baixo de Cavalieri. Era o empate do Volta Redonda, aos 14, e o time da casa até ensaiou reação, com Fernando aparecendo no combate e o lateral Marquinhos se lançando à frente. Mas por ali o Flu se aproveitou. Primeiro com Leandro Euzébio, que cruzou. Sobis explodiu o travessão. Aos 31, Carlinhos roubou de Marquinhos e centrou para Nem escorar para as redes: 2 a 1. Depois, as bolas na trave de Carlinhos - destaque na primeira etapa - e Rhayner em cabeçadas após cruzamentos deram o fecho do que foi a blitz tricolor.
Golaço de Thiago Neves
A receita do bolo foi repetida no segundo tempo. O Flu não voltou acomodado. A intenção era justamente decidir logo para depois diminuir o ritmo. Afinal, o time terá maratona pela frente de partidas decisivas. E foi novamente pela esquerda que o Tricolor marcou logo o terceiro. Rhayner, sempre veloz, sempre com disposição, foi ao fundo e centrou rasteiro. Gatti cortou, Nem não alcançou, e Sobis, novamente, fez a bola morrer na rede, aos seis minutos: 3 a 1.
O time nem parou. Rhayner, por cobertura, quase ampliou. Nem também poderia ter deixado mais um. O Volta Redonda até tentou ensaiar uma reação - só Adriano Felício perdeu dois gols. Mas o time tricolor mostrava tranquilidade. Nem cansou e saiu. Thiago Neves voltou e teve estrela: aos 32, em bela troca de passes pelo meio, bateu por cobertura. Gatti nada podia fazer. Abel poupava também Wagner, outro bem em campo, e Rhayner, um dos melhores. Entraram Felipe e Samuel. O Volta Redonda se entregava. Agora, terá apenas a Copa Rio pela frente, no segundo semestre. O Flu parecia ter dado a largada para muitas emoções em 2013. A conferir.
Digão e Jean Fluminense x Volta Redonda (Foto: Rossana Fraga / Photocâmera)Um dos destaques no primeiro tempo , Jean (D) participa da armação das jogadas e não dá sossego a Fernando na marcação: autêntico cão de guarda tricolor (Foto: Rossana Fraga / Photocâmera)

 

SÃO PAULO VENCE PENAPOLENSE NO SUFOCO E FAZ A SEMI CONTRA O TIMÃO


Foi mais difícil do que a torcida esperava. De roupa vermelha em homenagem à nova tonalidade das cadeiras do Morumbi, o líder absoluto da primeira fase do Paulistão sofreu diante do novato e apenas oitavo colocado Penapolense. E como sofreu. A grande atuação contra o Atlético-MG ficou no passado. O São Paulo jogou mal, chegou a levar sustos durante o jogo, mas avançou com um magro 1 a 0 graças à ótima fase de Osvaldo, ao gol contra de Jailton e a um milagre de Rogério Ceni. Agora, pega o Corinthians na semifinal.
A irritação dos mais de 32 mil torcedores presentes resumiu a atuação tricolor. A equipe de Ney Franco teve dificuldade para se encontrar e outra vez ouviu os pedidos de “raça”. Ganso, Jadson e Luis Fabiano não resolveram. Coube a Osvaldo, que ainda sonha com um lugar na Copa das Confederações, infernizar a defesa rival antes de o zagueiro cabecear contra a própria rede.
Depois do sufoco, o São Paulo volta a pensar na Taça Libertadores. O Tricolor faz o primeiro jogo das oitavas de final na quinta-feira, contra o Atlético-MG, às 20h15m, no Morumbi. O segundo duelo está marcado para o dia 8 de maio, no estádio Independência, em Belo Horizonte. O vencedor enfrentará Palmeiras ou Tijuana, do México.
O Penapolense dá adeus ao Paulistão, mas tem muito o que comemorar. O clube da cidade de 58 mil habitantes – caberiam todos no Morumbi – chegou ao “mata” logo em seu primeiro ano na elite. Agora, o título do interior e em seguida o Campeonato Brasileiro da Série B, outra novidade em sua história.
Uniforme do São Paulo (Foto: Divulgação/Penalty/VIPCOMM )Jogadores do São Paulo, com o novo uniforme vermelho (Foto: Divulgação/Penalty/VIPCOMM )
Festa? Só antes de o jogo começar
O clima de festa pela utilização de um uniforme comemorativo em homenagem ao Morumbi se transformou em apreensão com o passar do tempo. A calma para furar o bloqueio rival também foi acabando e trouxe a impaciência da torcida, que, ainda aos 30 minutos, já cantava “É quinta-feira!”, uma referência ao duelo contra o Atlético-MG, pela Libertadores.
O São Paulo dominou o jogo, foi absoluto no controle da bola no primeiro tempo, mas não conseguiu criar diante de um adversário cauteloso e bastante eficiente na marcação. Ganso assumiu o papel de maestro com belas tabelas, principalmente com Jadson, mais apagado que de costume. O ferrolho armado por Pintado na frente da área, porém, atrapalhou. Luis Fabiano ficou encurralado e pouco fez entre os zagueiros.
A alternativa foi jogar pelos lados. Pela direita, o zagueiro improvisado de lateral Paulo Miranda só acertou quando chutou de longe para Marcelo espalmar com dificuldade. Do outro lado, Osvaldo infernizou os marcadores com velocidade e bons dribles. Carleto e Jadson também arriscaram duas bombas, mas não venceram o goleiro.
O Penapolense se contentou em levar a igualdade para o intervalo. O time do interior saiu pouco para o ataque e não aproveitou quando o São Paulo se expôs em demasia. A única chance também surgiu em uma finalização de longe de Niel. Rogério Ceni jogou para escanteio.
Luis Fabiano São Paulo x Penapolense (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Luis Fabiano encara a marcação do Penapolense (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
Osvaldo, com ajuda de Jailton, classifica o Tricolor
O que estava ruim no fim do primeiro tempo piorou no início do segundo. O São Paulo voltou ainda mais perdido para a etapa final, com erros no ataque e muito espaço na defesa, sobretudo em lançamentos rápidos nas costas dos marcadores. Rogério Ceni teve de salvar a equipe em cabeçada de Jailton, chute de Fernando e uma finalização quase cara a cara de Silvinho.
Em meio aos pedidos de “raça” da torcida, Ney Franco apostou em uma troca para fazer o time melhorar. O volante Wellington deu lugar a Douglas, posicionado como um outro meio-campista ofensivo. Jadson foi recuado. O time ganhou velocidade e teve uma leve reação. Luis Fabiano, de cabeça, acertou o travessão, enquanto Osvaldo, em chute cruzado, quase colocou a bola no canto esquerdo.
Se taticamente continuou confuso, o time apostou na vontade para atacar. Osvaldo, mais uma vez, se destacou atuando aberto pelo lado esquerdo ataque. Após boa jogada dele, Luis Fabiano teve a chance para marcar em um lance polêmico. A bola acertou o travessão e tocou na linha antes que Marcelo segurasse.
O caminho era pela esquerda novamente. Outra vez, nos pés de Osvaldo, o mais lúcido do setor ofensivo. O atacante passou em velocidade pela marcação e cruzou forte para a área. Jailton tentou desviar e acabou mandando contra a própria meta. Gol contra.
A vantagem tranquilizou o São Paulo para administrar a vitória. No entanto, o time não escapou de passar um último susto. Aos 43, Sérgio Mota, que chegou a ser apontado como o novo Kaká no Tricolor, dominou na pequena área e bateu forte, no alto. Rogério Ceni voou e operou um milagre para garantir a classificação.
Osvaldo São Paulo x Penapolense (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Osvaldo, diante do marcador do Penapolense (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
 

IMPERDÍVEL!!
 
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