31 DE MAIO EM RG

PATO DECIDE, GANSO E FABULOSO ERRAM, E CORINTHIANS ESTÁ NA FINAL


Decisão por pênaltis tem erros de craques tricolores. Pato põe Timão na decisão e homenageia namorada com 'flechadas de amor'
Pato, Rogério Ceni, e um pênalti decisivo. Assim como no primeiro clássico do ano entre São Paulo e Corinthians, na fase de classificação do Paulistão, os dois craques ficaram frente a frente na disputa que levou o Timão à decisão do estadual para enfrentar o Santos. Pato precisou bater duas vezes para fazer 4 a 3 nas penalidades e classificar os alvinegros – na primeira cobrança, Rogério Ceni se adiantou demais e a arbitragem mandou voltar.
Na comemoração, Pato imitou um arqueiro, atirando flechas imaginárias pelo ar. Ele explica que foi uma homenagem à namorada, Barbara Berlusconi.
- São flechadas de amor...
O Corinthians agora pega o Santos na final, com o primeiro jogo no Pacaembu, no próximo domingo, e o segundo com o mando do rival na Vila Belmiro. Pelo sétimo ano consecutivo o São Paulo cai na semifinal estadual.
Os principais craques do São Paulo erraram: Ganso chutou por cima, e Luis Fabiano parou em Cássio, que só precisou de uma defesa para ajudar o Corinthians a se classificar. Após a polêmica do último pênalti, os tricolores dispararam em direção ao árbitro Antônio Rogério Batista do Prado, muito mal durante toda a partida.

Independentemente do resultado, o fato é que os dois rivais precisam melhorar demais se quiserem avançar na Libertadores. O Timão precisa vencer o Boca Juniors no próximo dia 15 de maio, no Pacaembu, enquanto o Tricolor necessita bater o Atlético-MG na próxima quarta-feira, no Independência. Ninguém mostrou gana suficiente para um jogo tão decisivo quanto o Majestoso deste domingo.
Rogério Ceni bateu o primeiro e ainda cumprimentou Cássio. Na sequência, se esticou, mas não alcançou a cobrança perfeita de Douglas. Em seguida, Rafael Toloi e Romarinho mantiveram o empate. Na terceira bola, Ganso chutou alto, longe, sem chances de gol. Fábio Santos desempatou, Jadson devolveu a igualdade, que permaneceu com um chute de Alessandro na trave. Fabuloso errou, e Pato decidiu.
Pato comemoração Corinthians São Paulo Paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Pato festeja a classificação do Timão à final do Paulistão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Muita tensão para pouco futebol
O clássico cercado de expectativas, com jogadores técnicos dos dois lados, não passou de promessa no primeiro tempo. Um jogo muito mais brigado do que jogado, e com enorme colaboração do árbitro Antonio Rogério Batista do Prado, que conseguiu a façanha de irritar as duas equipes. Um pisão de Romarinho em Wellington deu início ao clima tenso, que continuou com entradas duras de Rafael Toloi, nervosismo de Romarinho e reclamações de todos os lados.
Esses fatores emocionais são importantes no clássico, mas não suficientes para vencê-lo. É por isso que não houve grandes chances de gol. O São Paulo sempre um pouco melhor, é verdade, já que jogava em casa e contava com um Luis Fabiano esfomeado para balançar as redes em uma partida decisiva – o melhor chute do primeiro tempo foi dele, de fora da área, rebatido por Cássio.
O Tricolor foi melhor até quando ficou sem Osvaldo, logo aos 10 do primeiro tempo, por causa de uma pancada no quadril - Douglas entrou em seu lugar. A dupla formada por Ganso e Jadson abriu espaços e tentou sempre servir Luis Fabiano. O camisa 9 até fez seu gol, aos 36 minutos, mas estava impedido e o lance foi anulado. O Corinthians, aliás, correu riscos com sua tática defensiva de sempre tentar deixar o adversário na “banheira”.
A equipe de Tite se segurou demais, apostou apenas nos contra-ataques e não levou perigo a Rogério Ceni. Muito marcado, Guerrero travou duelo particular com Rafael Toloi, que reclamou:
- Ele deixa o braço toda hora e eu que levo cartão.
- Muita luta, tem que deixar o braço, futebol tem que ser assim - rebateu Guerrero, na saída para o intervalo.
Retraído e esperando o São Paulo, o Corinthians teve dificuldades para atacar. Emerson Sheik e Romarinho foram muito abaixo da média, aceitando a marcação adversária. Ao menos, os alvinegros conseguiram empatar o placar de gols anulados: Gil mandou a bola para as redes aos 41 minutos, mas também estava impedido. O clássico pegou fogo pela tensão, e não pelo futebol bem jogado.
Emerson jogo Corinthians São Paulo Paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Emerson disputa a bola com Douglas. Jogo foi amarrado (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


Só pênaltis dão emoção
Guerrero estava mesmo em um conflito permanente com os zagueiros são-paulinos, irritado com a falta de oportunidades. Por isso, ele resolveu ajudar de outras formas, saindo da área, atuando até como meia e puxando o melhor contra-ataque do Corinthians no jogo: passe perfeito para Emerson Sheik, que chutou para a primeira defesa de Rogério Ceni no clássico. Mesmo com a quase assistência, Guerrero foi substituído por Alexandre Pato.
A intenção de Tite era dar mais velocidade ao contra-ataque, claro, mas o São Paulo percebeu logo a tática corintiana e tratou de não deixar o rival jogar. Ligeiramente melhor, o Tricolor comandou as ações no seu ritmo e chegou perto do gol aos 21 minutos: falta de Jadson, quase desvio de Paulo Miranda e ótima defesa de Cássio.
A qualidade técnica do clássico continuou decepcionante, longe de agradar os quase 30 mil pagantes no Morumbi - público também abaixo do esperado. A arbitragem fraca permitiu novas polêmicas, quase todas envolvendo Emerson Sheik. Uma mão no rosto de Wellington e uma entrada mais forte em Paulo Miranda causaram revolta dos são-paulinos, que queriam a expulsão do adversário. Sheik só levou amarelo. Atento e precavido, Tite o substituiu por Douglas.
O Majestoso estava tão sem graça que o árbitro não quis saber de acréscimos: encerrou a partida com 45 minutos cravados. Com as penalidades, enfim um pouco de emoção após o morno segundo tempo.
Nas cobranças, o Corinthians foi mais preciso. Converteu quatro de cinco cobranças, enquanto o Tricolor desperdiçou duas. O Timão faz mais uma final contra o Santos. A terceira em cinco anos - as outras duas foram em 2009, com título da equipe do Parque São Jorge, e 2011, com conquista santista.
 

Botafogo campeão carioca


Multidão toma a porta da sede do Botafogo para celebrar o título. Jogadores falam com o público, e holandês entoa a canção 'One Love', de Bob Marley



Seedorf festa Botafogo campeão carioca (Foto: Satiro Sodré / Agif)Seedorf exibe a taça para a multidão em General Severiano (Foto: Satiro Sodré / Agif)


Os principais nomes do elenco alvinegro discursaram para a torcida. O primeiro a ter a palavra foi Seedorf. O holandês agradeceu a participação dos botafoguenses ao longo da campanha vitoriosa.
- A energia da torcida do Botafogo foi muito importante no campeonato inteiro, sem vocês a gente não ia chegar a lugar nenhum - disse o holandês, que apontou para o técnico Oswaldo de Oliveira e emendou -  Ele foi o condutor do time.
Seedorf canta Bob Marley
Mosaico Botafogo festa título carioca 2013 (Foto: Editoria de Arte)
Os discursos se seguiram. Oswaldo agradeceu a todos, Jefferson, Fellype Gabriel e Andrezinho também usaram o microfone. O uruguaio Lodeiro arrancou risadas:
- Não tenho muito o que falar porque vocês não vão entender - brincou o camisa 14, que era um dos mais empolgados com a conquista.
Na vez de Rafael Marques, autor do gol do título, fez-se silêncio para ouvir o que o atacante tinha a dizer.
- A cobrança de vocês foi muito importante para eu dar a volta por cima nesse campeonato. É campeão! - bradou.
Ao fim dos discursos, Seedorf voltou a pedir o microfone. Não para falar, mas sim para cantar um de seus hits preferidos: "One Love", canção imortalizada na voz do jamaicano Bob Marley.
Invasão e principio de confusão
Logo após os discursos dos campeões, parte dos torcedores presentes, que até então acompanhavam tudo do lado de fora da sede, invadiram General Severiano. Houve princípio de confusão, com uma briga envolvendo três ou quatro pessoas. O vice de comunicação do Botafogo, Carlos Thiago, que atuara como mestre de cerimônica até ali, chegou a pedir que os torcedores tivesse consciência e não depredassem o patrimônio do clube.
torcida Botafogo comemoração título sede (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Torcida invade a sede e dá início a confusão (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O Botafogo se sagrou campeão após conquistar os dois turnos do Campeonato Carioca. Neste domingo, ao consolidar o título da Taça Rio, o Glorioso garantiu 100% de aproveitamento na competição, que é o segundo turno do Estadual.
O gol do título foi marcado por Rafael Marques, aos 40 minutos do primeiro tempo. Foi o 20º título estadual da história do Botafogo.
 

IMPERDÍVEL!!
 
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