31 DE MAIO EM RG

Fonte Nova, filme velho: Vitória bate Bahia na reinauguração do estádio



Na primeira partida realizada na nova arena baiana, Rubro-Negro chega a oito jogos sem perder do rival, dá goleada de 5 a 1 e derruba técnico tricolor


O mando de campo é do Bahia, mas a Fonte Nova continua sendo a segunda casa do Vitória. Seis anos depois da interdição, o estádio foi reinaugurado neste domingo com um público presente de 37.410, com 32.274 pagantes, que proporcionaram uma renda de:1.954.900,00. O cenário mudou, mas o roteiro continuou o mesmo. Assim como nos últimos oito clássicos disputados na antiga Fonte Nova, o Tricolor não conseguiu vencer. O Vitória levou a melhor, ganhou por 5 a 1, aumentou a invencibilidade no local e pode se orgulhar de começar a nova era com a mesma certeza com que terminou em 2007: clássico na Fonte Nova é sinônimo de alegria rubro-negra.
renato cajá bahia x vitória (Foto: LEOGUMP CARVALHO/FRAME/Agência Estado)Renato Cajá comemora o 1º gol do clássico e da Arena (Foto: Leogump Carvalho/Frame/Agência Estado)
Com enredo diferente, o primeiro Ba-Vi do principal estádio da Bahia teve o mesmo fim do último. Se em 22 de abril de 2007, em um jogo com três viradas, o Vitória precisou lutar até o último minuto para vencer por 6 a 5, o triunfo desta vez foi mais tranquilo. Melhor posicionado taticamente, o Leão passou quase todo o segundo tempo com a missão apenas de garantir o resultado feito nos minutos iniciais. Renato Cajá, Maxi Biancucchi, Michel, Vander e Escudero garantiram a festa. Zé Roberto fez o gol de honra do Bahia. Para piorar a noite tricolor, o técnico Jorginho deixou o comando do time após a partida.
Com o triunfo deste domingo, o Rubro-Negro chegou a oito jogos sem perder para o maior rival na Fonte Nova. A última vez que o Bahia deixou o estádio vencedor foi em fevereiro de 2004. Mas no geral, no entanto, a supremacia ainda é tricolor: 126 triunfos do Bahia e 79 do Vitória – houve ainda 102 empates.
Os três pontos conquistados no clássico dão ainda mais tranquilidade ao Rubro-Negro no Campeonato Baiano. O time de Caio Junior chegou aos 12 pontos conquistados – três a mais que o segundo colocado no grupo, o Juazeirense - e tem 100% de aproveitamento. Do outro lado, mesmo com a goleada sofrida, o Bahia se mantém na primeira colocação, com cinco pontos ganhos.
A bola volta a rolar para as duas equipes no meio da semana. Mas por uma outra competição. Vitória e o Tricolor vão estrear na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o Rubro-Negro vai ao Mato Grosso para enfrentar o Mixto. No dia seguinte, o Bahia enfrentará o Maranhão.
Renato Cajá: um nome na história
De início, o que todos no estádio queriam saber era quem ia fazer o primeiro gol da Arena Fonte Nova. De qual pé ou cabeça sairia a bola que balançaria a rede do novo estádio pela primeira vez? Qual lado da rivalidade teria o prazer de vibrar e transformar em aquarela as arquibancadas verdes do estádio? A resposta demorou para chegar. Antes do grito solto e explosivo de gol, a Fonte Nova ouviu muitos “uuuh”, muitos "levanta" e "senta", e viu muita mão na cabeça por causa daquela bola que passou perto, mas, por um capricho do destino, não encontrou as redes.
bahia x vitoria fonte nova (Foto: AFP)Arena virou aquarela na tarde deste domingo
(Foto: AFP)
Quem viveu esse momento primeiro foi o lado tricolor. Logo aos três minutos, Adriano entrou por trás da zaga e bateu no canto. Deola se esticou e desviou com a ponta dos dedos. Ela passou tirando o primeiro pedaço de tinta da trave. O Bahia ainda teve oportunidades com Marquinhos, Magal e Obina, mas nenhum dos três conseguiu entrar para a história.
Do lado rubro-negro, a alegria inicial surgiu em forma de reclamação. Neto tocou com a mão na bola dentro da área, e o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 31 minutos, Maxi Biancucchi cruzou da direita e, sem ninguém no gol, Escudero chegou atrasado. Mas dez minutos depois, apareceu, enfim, a resposta que todos queriam. Mansur foi derrubado na área. Pênalti marcado.
Dinei pediu para bater. Conversou com Renato Cajá, que decidiu assumir a responsabilidade. O meia caminhou lentamente e, com o pé esquerdo, mandou no canto direito do goleiro Marcelo Lomba. A pergunta estava respondida. A arquibancada verde do estádio se transformou em uma aquarela em êxtase vermelha e preta.
Vitória: também um nome na história
Seguindo os versos do hino, o Vitória gostou de provar o gosto de ser “um nome na história”. O Rubro-Negro voltou para o segundo tempo ainda com mais sede de gol. E de transformar a Fonte Nova em sua segunda casa. O que era um jogo disputado no primeiro tempo se transformou em chocolate na segunda etapa.
Com o Bahia perdido em campo, o Vitória se encontrou fácil no gramado da Fonte Nova. Logo aos cinco minutos, Maxi Biancucchi entrou na área e mandou de cobertura para fazer um belo gol. A festa que já era rubro-negra ficou ainda maior. No minuto seguinte, Obina chegou a balançar as redes, mas o auxiliar marcou equivocadamente impedimento do atacante tricolor.
O primeiro grito de gol da torcida do Bahia não saiu. O que se ouviu, na verdade, nos arredores do estádio, foi mais uma vibração do Leão da Barra. Depois de tabelar com Dinei, Michel bateu forte, contou com a ajuda de Marcelo Lomba e começou a transformar a vitória em goleada.
Jogadores do Vitória comemoram gol com a torcida na Arena Fonte Nova (Foto: Reprodução SporTV)Jogadores do Vitória comemoram gol com a torcida
(Foto: Reprodução SporTV)
Mesmo dominado em campo, o Bahia ainda tentou uma reação. Zé Roberto aproveitou cruzamento de Magal para fazer o gol que acabou sendo de honra do Tricolor. Poderia ser uma reação. Mas não foi. O Vitória não deu espaço para o rival acreditar em um empate. Vander, que foi dispensado do Bahia por deficiência técnica, e Escudero fecharam a goleada histórica na Fonte Nova.
Em clima de festa, a torcida do Vitória só queria saber de comemorar. Ziriguidum e “Ah, lelek lek lek” viraram a trilha sonora da inauguração da Arena Fonte Nova. Com mais da metade da torcida do Bahia já fora da Arena, os rubro-negros encontraram mais um estádio para chamar de seu. A segunda casa do Vitória: “A-ha, u-hu, a Fonte Nova é nossa”.
 

Virado', Leandro marca, e Palmeiras se classifica ao vencer a Ponte Preta


Verdão consegue 2 a 1 no Moisés Lucarelli, em Campinas, e alcança sua terceira vitória consecutiva. Macaca perde invencibilidade no campeonato
A Ponte Preta começou a 17ª rodada como a única equipe invicta do Campeonato Paulista. Isso antes de encarar um determinado Palmeiras, que mudou de postura após ser goleado por 6 a 2 para o Mirassol. Deste então, não perdeu mais. Com o 2 a 1 deste domingo, no Moisés Lucarelli, o Verdão chegou à terceira vitória consecutiva – algo que não acontecia desde outubro do ano passado – e subiu para a sexta colocação, com 31 pontos. Como o Linense, em nono lugar, aparece com 24, o Alviverde já está classificado para a fase mata-mata.
E quem marcou o gol do triunfo foi o “fominha” Leandro. Após disputar o amistoso da Seleção neste sábado, contra a Bolívia, e fazer um dos gols da vitória por 4 a 0, o atacante chegou ao Brasil na madrugada deste domingo, viajou para Campinas e foi titular. Após passar o primeiro tempo em branco, balançou as redes pelo segundo dia consecutivo e assegurou os três pontos para o Verdão.
Se por um lado o Palmeiras comemorou uma boa série que iniciou no fim do mês passado – contra Linense (2 a 1) e Tigre (2 a 0, pela Taça Libertadores) –, a Ponte Preta viu um recorde ir por água abaixo. A Macaca perdeu uma invencibilidade de 19 partidas. Desde as últimas rodadas do ano passado o time de Campinas não sabia o que era ser derrotado. Com o resultado, a equipe ficou em segundo lugar, com 34 pontos.
No próximo domingo, a Ponte Preta recebe o Mirassol pela penúltima rodada do Campeonato Paulista, às 18h30m (de Brasília). O Palmeiras, antes de jogar pelo estadual contra o Guarani, no mesmo dia, às 16h, no Pacaembu, terá um compromisso pela Libertadores. Na quinta-feira, o Verdão encara o Libertad, às 19h15m, no mesmo Pacaembu.
 

Vasco joga mal, sofre, mas vence o Friburguense na base da superação


Com o menor público de um grande no estadual (546 pagantes), time cruz-maltino faz 2 a 1 no Frizão e alcança primeira vitória na Taça Rio
O Vasco, enfim, conseguiu a primeira vitória no returno do Campeonato Carioca. Tarde demais. Em dia de pouco público (546 pagantes, o pior de um clube grande nesta edição, com renda de R$ 10.300) e protestos em São Januário, o time de Paulo Autuori entrou em campo neste domingo já eliminado da Taça Rio, fez primeiro tempo muito ruim, mas recuperou-se na etapa final e conseguiu vencer o Friburguense por 2 a 1. Tenorio e Dakson marcaram para o Cruz-Maltino, e Lucas fez para o Frizão. Com o resultado, o Vasco sai da lanterna do Grupo A, chega a quatro pontos e apenas cumprirá tabela contra Quissamã e Madureira, nas duas últimas rodadas.
Decisivo em seu primeiro toque na bola, aos 37 do segundo tempo, o meia Dakson elogiou a luta da equipe.

- Independentemente de quem tenha feito o gol, o que vale é a vitória. Espero que o time reencontre o caminho da vitória. Sempre coloco o grupo na frente. O espírito de luta foi o que valeu, e saímos vitoriosos - disse, em entrevista à "Rádio Globo".

As chances de classificação do Friburguense diminuem. O time está em quarto lugar na chave, com seis pontos, tem ainda três partidas a cumprir, e uma delas é contra o Botafogo, quarta-feira, às 16h, em Moça Bonita. Na sexta rodada, o time da Região Serrana encara o Madureira, no Eduardo Guinle, sábado, às 16h. No domingo, apenas para cumprir tabela, o Vasco recebe Quissamã no mesmo horário.
Nivelado... Por baixo
Eliminado, em crise, desencontrado. Motivado, disposto, mas limitado. Adjetivos atribuídos a Vasco e Friburguense, respectivamente, no entediante primeiro tempo em São Januário. Foram 45 minutos de futebol ruim, que pouca gente viu das arquibancadas. As organizadas do Cruz-Maltino decidiram não entrar no estádio e protestaram no portão principal. Dentro, houve quem pedisse a renúncia do presidente Roberto Dinamite.    
tenorio nei vasco x friburguense (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)Nei cumprimenta Tenorio, autor do primeiro gol do jogo (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Ainda com chances de ir à semifinal da Taça Rio, o Frizão lançou-se ao ataque e dominou as primeiras ações. Bidu chutou forte e assustou Michel Alves. Depois, Diego Guerra acertou uma cabeçada na trave. Desencontrado e desnorteado, o Vasco custou a chegar ao gol adversário de forma organizada. Só aos 21 minutos conseguiu levar perigo. Após o cruzamento de Fellipe Bastos, Pedro Ken cabeceou mal.
O lance deu ao Vasco uma melhora tímida, mas que resultou em gol, aos 24. Bernardo bateu da entrada da área, o goleiro Adílson deu rebote, e Tenorio concluiu para fazer 1 a 0. Na comemoração raivosa, expressão fechada e socos no ar. Gol que encerrou um jejum: a equipe não marcava há cinco partidas e pela primeira vez balançou a rede na Taça Rio.   
Em desvantagem, o Friburguense voltou a jogar melhor e chegou ao empate. Aos 35, Lucas chutou de muito longe, o goleiro Michel Alves demorou a saltar para tentar defender e viu a bola entrar no meio da meta: 1 a 1. O segundo gol vascaíno quase saiu aos 40. Tenorio tentou em chute forte dentro da área, mas Adílson defendeu.
Alterações de Autuori funcionam, e Dakson decide
BERNARDO VASCO X FRIBURGUENSE (Foto: ANDRÉ LUIZ MELLO/AGÊNCIA O DIA/Agência Estado)Bernardo levou perigo em chutes de fora da área (Foto: ANDRÉ LUIZ MELLO/AGÊNCIA O DIA/Agência Estado)
Paulo Autuori mandou o Vasco para o segundo tempo com uma mudança. O lateral-esquerdo Yotún saiu para a entrada de Elsinho, que assumiu a lateral direita, enquanto Nei foi deslocado para a esquerda. A alteração pouco acrescentou nos primeiros minutos, e as duas equipes jogavam em ritmo lento. A partir da segunda mexida de Autuori, no entanto, o Cruz-Maltino cresceu. Thiaguinho ficou com a vaga de Tenorio e deu mais velocidade ao time.
Em dois chutes da entrada da área, Bernardo obrigou o goleiro Adílson a se virar para evitar o segundo. Pela primeira vez na partida, os torcedores apoiaram o Vasco. O Frizão passou a tentar explorar contra-ataques, mas sem sucesso. Nem a necessidade de vitória para seguir firme na disputa pela classificação impulsionou o time, que errou passes ao extremo e pouco criou.   
O ímpeto do Vasco não diminuiu, apesar de o time não conseguir vencer a defesa do Friburguense. Depois de Bernardo, foi a vez de Romário parar no goleiro Adílson, que passou a ser o principal nome da equipe da Região Serrana. A terceira mudança de Autuori foi decisiva. Dakson entrou no lugar de Fellipe Bastos, muito vaiado na saída de campo, aos 36. No primeiro toque na bola, o meia recebeu na área e bateu no cantinho para conseguir fazer 2 a 1. Enfim, a primeira vitória cruz-maltina na Taça Rio. Tarde demais.
 

Em dia de Vitinho, Botafogo vence Olaria por 3 a 0 e elimina o Vasco


  Mesmo desfalcado e na maior parte do tempo sem apresentar um grande futebol, o Botafogo passou pelo Olaria neste domingo, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, diante de 2.884 pagantes (foram 3.820 presentes, com R$ 38.710 de renda). Brilhante foi Vitinho, que entrou aos 28 minutos do segundo tempo e mudou o jogo. Com dois golaços, ele deu um belo desfecho a uma partida, até então, morna. Lodeiro abriu o placar. A vitória por 3 a 0 acabou definitivamente com as chances de classificação do Vasco para a semifinal da Taça Rio. Ainda houve uma polêmica: um gol mal anulado de Fellype Gabriel, por suposto toque de mão (a bola bateu na barriga do jogador).
Destaque do jogo, Vitinho tratou de dividir os louros pela vitória alvinegra (a sexta seguida) com o restante do time.
- Não é o mais importante (brilho pessoal), mas sim o próprio grupo. Se eu tiver que jogar só no segundo tempo, o importante é entrar para fazer isso aí: ajudar o time com gols - disse o jovem.
Com a vitória, os alvinegros, apesar de terem um jogo a menos, lideram o Grupo A. Eles chegaram a 12 pontos , mesmo número do Volta Redonda, mas levam vantagem no saldo de gols. Na próxima quarta-feira, às 16h, em Moça Bonita, o time de Oswaldo de Oliveira enfrenta o Friburguense, em jogo atrasado da terceira rodada.
O Olaria, por sua vez, permanece com cinco pontos e ocupa a quinta colocação no Grupo A da Taça Rio. O time, lanterna na clasificação geral, corre sério risco de rebaixamento. O próximo compromisso é no sábado, contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, às 16h.
Primeiro tempo morno
No Botafogo, Seedorf foi poupado para fazer um trabalho de condicionamento físico. Cidinho, submetido a uma cirurgia no joelho direito, e Andrezinho, com um problema no púbis, também ficaram fora. Jefferson e Dória, que serviram à seleção brasileira no sábado, completaram a lista de baixas no Glorioso. No Olaria, os desfalques foram do zagueiro Cléberson, expulso contra o Friburguense, além do goleiro Moreno, com dengue, e do veterano atacante Zé Carlos, machucado.
vitinho botafogo x olaria (Foto: Fabio Castro/Agif)Vitinho celebra um dos gols que marcou na vitória alvinegra em Volta Redonda (Foto: Fabio Castro/Agif)
A partida começou morna, com ambas as equipes demonstrando certa cautela. Mas não demorou para o Botafogo começar a criar chances. Aos 12, em jogada de Rafael Marques, Bruno Mendes apareceu livre na esquerda, mas finalizou em cima do goleiro do Olaria. Dois minutos depois, Lodeiro avançou sem marcação e bateu da entrada da área, pela esquerda, com perigo.
Com o meio de campo bastante congestionado, a partida voltou ao ritmo lento, com o Botafogo insistindo em jogadas pelo meio. Aos 22, uma bola alçada na vertical para a área interrompeu o marasmo e achou André Bahia, que tentou ajeitar de cabeça para Bruno Mendes, mas mandou pela linha de fundo. Os alvinegros passaram a tentar jogadas pelos flancos. Surgiram mais espaços, mas faltava qualidade nos cruzamentos. O chute torto de Bruno Mendes aos 31 minutos foi a síntese da partida até então.
A melhor chance alvinegra aconteceu aos 36. Em falta na entrada da área, pela direita, Lodeiro obrigou Gustavo a espalmar com a ponta dos dedos, apenas o suficiente para desviar a bola para o travessão.  Aos 42, Marcelo Mattos deu ótimo passe para Rafael Marques, que dominou com dificuldade, mas conseguiu limpar a marcação e bater para boa defesa de Gustavo. Fellype Gabriel reconheceu a dificuldade na criação no intervalo.
- Eles estão fechando bem o meio para conseguir o contra-ataque. Precisamos trabalhar mais a bola e ter um pouco mais de tranquilidade para fazer o gol - analisou o meia na saída para o vestiário.
Vitinho incendeia no fim
No segundo tempo, a história mudou. O uruguaio Lodeiro, melhor em campo, aproveitou uma falha do zagueiro Thiago, driblou o goleiro e marcou com o gol vazio: 1 a 0, logo aos quatro minutos. A partir daí, o Botafogo passou a ter ainda maior domínio ofensivo, mas com o Olaria retraído, as oportunidades voltaram a ficar escassas.
rafael marques botafogo x olaria (Foto: Fabio Castro/Agif)Rafael Marques é marcado. Atacante esteve perto de fazer gol na etapa inicial (Foto: Fabio Castro/Agif)
Aos 19 minutos, Lodeiro teve espaço e bateu para o gol. A bola desviou na zaga, facilitando o trabalho de Gustavo. A maioria das jogadas parava em erros de passe, impedimentos ou faltas. O Olaria não demonstrava muito interesse em partir para cima, e os alvinegros davam sinais de satisfação com o resultado.

Aos 30, o Botafogo teve um gol mal anulado pelo árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda, que seguiu a orientação do auxiliar posicionado atrás da rede, João Batista de Arruda. Fellype Gabriel recebeu cruzamento de Lodeiro na medida e bateu em cima de Gustavo. A bola voltou, tocou na barriga do alvinegro e foi para o gol. O juiz anulou alegando toque inexistente de mão.
Mas não houve maiores problemas. Pouco depois, Vitinho, que entrara no lugar de Bruno Mendes aos 28 minutos, fez grande jogada individual, deixando três marcadores pelo caminho, e bateu com categoria: 2 a 0. Já nos acréscimos, o jovem aprontou de novo. Vitinho arrancou para cima da zaga do Olaria e bateu com força, na gaveta, e fechou o placar.
 

Mistão corintiano vence São Bernardo e garante classificação


  Após 17 longas rodadas, o Corinthians assegurou uma vaga nas quartas de final do Campeonato Paulista. E não precisou de muito para isso. Jogando com time misto e para o gasto, sem empolgar, o Timão fez 2 a 0 no São Bernardo, neste domingo, no Pacaembu, e pode pensar com maior tranquilidade na disputa da Taça Libertadores. Os gols de Jorge Henrique, no primeiro tempo, e Guerrero, nos minutos finais, deram a justa vitória à equipe alvinegra. Nem tudo é festa, no entanto. O Corinthians teve dois jogadores lesionados: Guilherme Andrade e Fábio Santos. Ambos serão avaliados.
Guerrero ainda chegou a perder um pênalti (Chicão havia pedido para bater, mas o peruano insistiu e chutou nas mãos do goleiro Wilson Junior). Foi a quarta penalidade desperdiçada pelo Timão no ano, em sete tentativas
O resultado leva a equipe de Tite aos 32 pontos, oito a mais do que o Linense, primeiro time fora da zona de classificação. O São Bernardo permanece com 17, ainda sob risco de rebaixamento.
O Corinthians volta a campo na quarta-feira, para enfrentar o San José, às 22h (horário de Brasília) no Pacaembu. Pelo Estadual, tem jogo no próximo domingo: contra o Linense, no interior paulista. O São Bernardo recebe o Mogi Mirim também no domingo, às 18h30m, no ABC.
romarinho CORINTHIANS X SÃO BERNARDO (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Agência Estado)Romarinho éi um dos destaques do Timão neste domingo (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Agência Estado)
‘Corintiano’ marca, mas maldição volta
A falta de entrosamento tem causado momentos de intranquilidade ao Corinthians em jogos menores do Campeonato Paulista. Com oito mudanças em relação à equipe que venceu o Millonarios, na Colômbia, na última quarta-feira, pela Libertadores, Tite tentou dar criatividade ao meio-campo com as entradas de Edenílson e Guilherme – Guilherme Andrade foi deslocado para a lateral direita. Sem um padrão definido, o Timão sofreu pressão do rápido ataque do São Bernardo.
Abertos pelas pontas, Gil e Ricardinho conseguiram abrir espaços na defesa corintiana, assim como Bady. O meia criou a melhor chance da equipe do ABC, cruzando na cabeça de Ricardinho, que acertou a trave. Faltava maior participação do artilheiro Fernando Baiano, bem marcado por Gil e Chicão. A posse de bola que Tite tanto cobra acabou ficando com o São Bernardo, que merecia até abrir o placar nos primeiros 25, 30 minutos.
O panorama só mudou quando Romarinho chamou o jogo. Ele é a aposta de Tite para resolver o problema da criação de jogadas enquanto Douglas e Renato Augusto não podem jogar. Em 15 minutos, o novo meia teve sua melhor apresentação jogando pelo setor, abriu espaços e deixou os atacantes mais livres. Foi o caso de Jorge Henrique, que teve caminho aberto para arriscar de fora da área e fazer 1 a 0 Corinthians, aos 37 minutos - antes de entrar, a bola desviou no zagueiro Luciano Castán, irmão de Leandro Castán, campeão da Taça Libertadores pelo Timão no ano passado, e atualmente no Roma.
guerrero corinthians jogo são bernardo (Foto: Daniel Augusto Jr./ Agência Corinthians)Guerrero perde pênalti, mas marca o segundo gol no fim (Foto: Daniel Augusto Jr./ Agência Corinthians)
Com Romarinho endiabrado, o Corinthians poderia ter matado o jogo antes do intervalo. Veloz, o atacante sofreu pênalti de Dudu aos 42 minutos, mas não contava com cobrança tão displicente de Paolo Guerrero - Chicão havia pedido para bater, mas o peruano insistiu. Foi a quarta penalidade desperdiçada pelo Timão na temporada, em sete cobranças.

Danilo no controle, vitória garantida
O chute certeiro de Fernando Baiano que foi salvo por Julio Cesar (e pela trave), aos 3 minutos, dava a indicação de que o São Bernardo tentaria o empate sem se importar com as consequências defensivas. Não passou de uma indicação. Logo no início do segundo tempo, Tite usou a experiência que tinha no banco de reservas e ganhou o jogo ali. Danilo substituiu Giovanni e deu a posse de bola que o Timão e seu técnico tanto queriam.
Um lançamento perfeito para Guerrero quase marcar foi o lance mais vistoso do discreto meia no Pacaembu. Mesmo sem aparecer tanto para a torcida, ele foi decisivo: segurou a bola, controlou o jogo, acionou Romarinho em várias oportunidades. Apesar do bom desempenho, o magro 1 a 0 incomodava. Não à toa: este Corinthians se acostumou a ceder empates improváveis no Paulistão.
Guerrero ia acumulando chances perdidas. O pênalti perdido o deixou engasgado, nervoso a cada chance perdida, mas ele insistiu, fazendo jus ao nome, e acabou recompensado aos 42. Romarinho recebeu de Danilo, mas adiantou demais a bola. O peruano vinha atrás e só empurrou para o gol.
O jogo não foi inesquecível, longe disso, mas ao menos serviu para o Corinthians confirmar a classificação à segunda fase.
 

Reservas do São Paulo vencem Botafogo-SP em noite sem brilho



Time de Ney Franco segue como líder isolado do Paulistão. Equipe de Ribeirão Preto ainda luta para se classificar para a próxima fase

O time reserva do São Paulo não brilhou em Ribeirão Preto, mas cumpriu bem o seu papel. Com gols no segundo tempo, o Tricolor venceu o Botafogo por 3 a 1 e se manteve isolado na liderança do Campeonato Paulista, com quatro pontos a mais que o segundo colocado (38 a 34) e um jogo a menos que os demais. Essa diferença vai chegar ao fim na próxima quarta-feira, quando o time de Ney Franco vai enfrentar o União Barbarense, em Santa Bárbara D'Oeste, às 19h30m. Já o rival se manteve na sétima posição, lutando para chegar às quartas de final.

Depois da derrota para o Strongest na Bolívia, na última quinta-feira, a comissão técnica do São Paulo preservou o elenco titular. Apenas Aloísio e Maicon viajaram para Ribeirão Preto, mas começaram o duelo na reserva. A formação são-paulina foi 100% reserva, com Wellington, Fabrício, Douglas e Cañete no meio, Ademílson e Wallyson na frente.

Os gols só saíram depois do intervalo: Lúcio, Aloísio e Ademílson garantiram a vitória tricolor, a 12ª neste paulistão - Dimba descontou. Caso a equipe vença na próxima quarta, já garante o primeiro lugar com duas rodadas de antecipação. Uma boa notícia para o time que, na Libertadores, precisa vencer o Atlético-MG na próxima semana, dia 17, e torcer para o Arsenal contra o Strongest.

- Temos de fazer o nosso papel e acreditar sempre - resumiu Lúcio.
São Paulo na frente, mas só no número de atletas

Com uma formação totalmente diferente do jogo na Bolívia, o São Paulo teve problemas com o entrosamento em Ribeirão Preto. A melhor jogada criada pela equipe logo no começo do jogo nasceu dos pés de Rodrigo Caio, que lançou Wallyson pelo lado direito. O atacante cruzou rasteiro para Marcelo Cañete, que chegou atrasado e não conseguiu completar para o gol. O argentino foi o responsável pela armação das jogadas ao lado de Douglas, que apanhou muito na etapa inicial.

Foi após uma falta dura em Douglas que Zé Antônio recebeu o cartão vermelho direto, aos 21 minutos de jogo.A vantagem numérica do Tricolor em campo não se refletiu nas ações. A partir daí, o time de Ney Franco só criou uma chance perigosa, quando Douglas arrancou pelo lado direito e cruzou rasteiro para Cañete, que chutou por cima. O Botafogo lutou muito, mas criou pouco. A cabeçada de Cris, que acertou a trave, foi o lance mais efetivo, que depois a arbitragem invalidou por causa da posição irregular do zagueiro.

O clima entre os atletas esquentou no fim do primeiro tempo. Os jogadores do Botafogo reclamaram da falta de fair play do São Paulo num lance em que o meia Danilo Bueno ficou caído no gramado, e os paulistas seguiram ao ataque. Rodrigo Caio recebeu o amarelo pela falta no camisa 10 do Botafogo, e Nunes, por reclamação dura com a arbitragem. O atacante do time de Ribeirão, que coleciona brigas este ano no Paulistão, deixou o campo irritado no intervalo.
- É assim mesmo, o São Paulo é o São Paulo e tem de ganhar. Mas não vai ganhar, não. Nem que seja na porrada - resmungou.
Lúcio sobe, Fabrício desce

O São Paulo precisou da bola parada de Lúcio e da falha do goleiro Rafael para abrir caminho para a vitória diante do Botafogo. Em cobrança de falta, com força, no meio do gol, o zagueirão voltou a ganhar confiança que havia perdido desde a derrota para o Arsenal, na Argentina, quando externou sua irritação com o técnico Ney Franco por causa da sua substituição.

O “irritadinho” da vez agora é Fabrício, que foi “preservado” por Ney Franco. O técnico tirou o volante temendo que ele pudesse ser expulso em Ribeirão Preto, após receber o cartão amarelo. Fabrício deixou o gramado balançando a cabeça, mostrando desaprovação, e disse:

- Calma, professor, deixa eu jogar...

Mesma atitude teve Marcelo Veiga no intervalo, quando sacou Nunes para a entrada de Francis. O técnico, que já estava com um homem a menos, temia uma nova expulsão. E ela aconteceu aos 17 minutos, com o vermelho de André. O Botafogo ficou apenas dois minutos com dois homens a menos, porque Rodrigo Caio também foi expulso após levar o segundo amarelo, ambos em falta no camisa 10 Danilo Bueno.

Com menos jogadores, o São Paulo cresceu, aproveitou os espaços e se manteve isolado na ponta. Ney Franco colocou Maicon e Aloísio em campo, únicos que estiveram na Bolívia e viajaram para Ribeirão. Após o gol de falta de Lúcio, o Botafogo se abriu. Aloísio aproveitou e fez um golaço, aos 34 minutos. Ademílson também fez o seu após bonita jogada individual e “tabela” com zagueiro da equipe de Ribeirão.
O Botafogo ainda fez o gol de honra, aos 46 minutos. Após um chute de fora da área de Giovanni, Denis espalmou no pé de Dimba, que não perdoou.
 

IMPERDÍVEL!!
 
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