31 DE MAIO EM RG

ATLÉTICO-PR E CRUZEIRO SUPERAM O GRAMADO, MAS SÓ EMPATAM: 2 A 2


Atlético-PR x Cruzeiro prometia ser um jogo movimentado, com muitos gols. O Furacão tinha sido o time com o maior número de finalizações na primeira rodada, apesar da derrota para o Fluminense. E a Raposa vinha de goleada sobre o Goiás. E os times corresponderam às expectativas, protagonizando um confronto aberto, com muitos lances de perigo e quatro gols. No fim, tudo igual: empate por 2 a 2 na tarde desta quarta-feira, na Vila Olímpica do Boqueirão - estádio usado por Paraná e Atlético enquanto o gramado da Vila Capanema não fica pronto - em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
O lateral-esquerdo Pedro Botelho e o zagueiro Manoel marcaram os gols atleticanos. O zagueiro Dedé e o atacante Luan fizeram para os mineiros. Isso tudo em um gramado com buracos e que teve de receber uma “maquiagem” antes da partida. E o duelo poderia ter ainda mais gols. Ederson, Marcelo, Deivid, Diego Souza, Luan e Everton Ribeiro tiveram chances claras para balançar as redes, mas erraram o alvo ou pararam nos goleiros adversários.
Borges jogo Atlético-PR e Cruzeiro (Foto: Agência Estado)Furacão de Pedro Botelho e Cruzeiro de Borges ficam no 2 a 2 (Foto: Agência Estado)
Com o resultado, o Furacão soma o primeiro ponto no campeonato e sobe para o 14° lugar. O Cruzeiro chega aos quatro pontos e fica provisoriamente na liderança.

Mais eficiente, Furacão sai na frente
Na terceira rodada, o Furacão faz mais um jogo como mandante, mas longe de casa: ele recebe o Flamengo, às 16h20m (horário de Brasília) de sábado, na Arena Joinville - a cerca de 120km de Curitiba. O Cruzeiro visita o Botafogo, nos mesmos dia e horário, no Estádio Raulino de Oliveira.
O Atlético-PR, com Marcão no lugar de Ederson, tinha uma postura mais cautelosa, mas perigoso nos contra-ataques, graças à velocidade de jogadores como Léo, Pedro Botelho, Felipe e Everton. O Cruzeiro, com o mesmo time dos 5 a 0 sobre o Goiás, rondava a área rubro-negra e apostava no quarteto ofensivo – com Everton Ribeiro pela direita, Diego Souza centralizado, Dagoberto pela direita e Borges mais avançado. Apesar das posturas distintas, os times fizeram um primeiro tempo equilibrado.
Os mandantes, porém, criaram mais oportunidades de gol. Aos sete minutos, após cruzamento de Felipe, bate-rebate na área e passe de Ederson, o lateral-esquerdo Pedro Botelho – com o pé direito – acertou o canto e abriu o placar. Depois, Léo cruzou, e Ederson obrigou Fábio a fazer difícil defesa. A Raposa, aparentemente com mais dificuldades para superar o gramado esburacado da Vila Olímpica, assustou na bola aérea. O time, que tinha feito quatro gols dessa maneira na estreia, quase empatou com Dedé – ele cabeceou, e Weverton defendeu.
Apoiado pela torcida que compareceu ao estádio em plena tarde de quarta-feira (3.366 pagantes, 4.113 torcedores e R$ 40.700,00 de renda), o Furacão aproveitou mais uma bola parada para ampliar. Aos 28, João Paulo cruzou da direita, e Manoel subiu mais alto que a defesa celeste e desviou com precisão para fazer 2 a 0. Antes do intervalo, o Cruzeiro usou a conhecida e eficiente arma para descontar. Aos 42, Dagoberto cruzou para a área, a defesa atleticana não conseguiu afastar, e Dedé bateu no canto.
Cruzeiro empata com gol relâmpago
Para o segundo tempo, o Furacão voltou com o mesmo time. E Marcelo Oliveira promoveu uma mudança: Dagoberto foi substituído por Luan. E, com menos de um minuto, ele fez mais do que o companheiro em todo o primeiro tempo. Após falha da zaga rubro-negra, Luan bateu no canto para deixar tudo igual no placar. E ele mesmo quase virou. O atacante arriscou da entrada da área, mas Weverton tirou com a ponta dos dedos. Na sequência, os dois técnicos mexeram. Ricardo Drubscky trocou Ederson por Douglas Coutinho, artilheiro do sub-23 no estadual, com 11 gols. E o comandante da Raposa trocou Borges, machucado, por Anselmo Ramon.
O jogo seguiu aberto, com chances claras para os dois lados. Ederson, após cruzamento da esquerda, e Deivid, em chute de fora, erraram o alvo por pouco. Diego Souza e Anselmo Ramon pararam em Weverton. Everton Ribeiro chutou por cima. Na melhor oportunidade, Marcelo, que tinha entrado no lugar de Ederson no Atlético-PR, recebeu livre na direita e chutou para Fábio defender. No rebote, ele acertou Egídio. O Cruzeiro respondeu com Luan, que chutou desviando na marcação e quase marcou o gol da virada. A partida continuou assim até o fim: equilibrada, movimentada e com o 2 a 2 no placar.
 

PONTE JOGA COM INTELIGÊNCIA E MANTÉM ESCRITA CONTRA O FLAMENGO


Com inteligência e grande eficiência tática, a Ponte Preta anulou as armas do Flamengo e venceu por 2 a 0 nesta quarta-feira, no estádio Municipal de Juiz de Fora, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. William e Cicinho marcaram os gols da Macaca, que ampliou sua invencibilidade sobre o Flamengo para seis partidas: são três vitórias e três empates desde 2005. O time de Campinas também mantém sua invencibilidade como visitante na temporada.

Renato, que chutou para fora um pênalti no segundo tempo, quando o placar apontava 1 a 0, ouviu vaias de torcedores após a cobrança e ao ser substituído, nove minutos depois.O Flamengo, que teve o atacante Marcelo Moreno como titular pela primeira vez, decepcionou seus torcedores e continua sem vencer na competição. O público não foi ruim, mas abaixo do que na partida contra o Campinense, pela Copa do Brasil: 8.932 pagantes (9.590 presentes), com uma renda de R$ 353.115.
- Não vou me intimidar com vaia. Fiquei surpreso por ter acontecido isso. Estamos jogando há dois meses sem derrota. É uma derrota, não seremos invencíveis. Uma hora vamos jogar mal e foi o que aconteceu. Não teve um jogador que tenha sobressaído. O conjunto não funcionou - afirmou o meia.
A Ponte se recuperou da derrota para o São Paulo na estreia com uma atuação que exigiu grande aplicação do time comandado por Guto Ferreira. Com forte marcação e saídas em velocidade, anulou as principais armas do rival e aproveitou muito bem as chances que teve. Na terceira rodada, a Macaca enfrenta o Corinthians, no Pacaembu, no próximo sábado, quando o Flamengo entra em campo para pegar o Atlético-PR, em Joinville (SC).
- Não fizemos partida brilhante, mas o importante são os três pontos. O que vale é pensar no Corinthians agora. A vontade foi determinante. Nunca vai faltar vontade aqui. Ainda vamos dar muito trabalho no Campeonato Brasileiro - disse o atacante Rildo.
William jogo Ponte Preta e Flamengo (Foto: Juliana Flister / Agência i7 / 'Futura Press)Autor do gol da Ponte, William recebe marcação de González (Foto: Juliana Flister/Agência Futura Press)
Macaca controla o jogo
O Flamengo começou a partida com um sistema bem parecido com o utilizado contra o Santos, que criou grande volume de jogo. Mas, diante de um time mais bem plantado, o Rubro-Negro encontrou muitas dificuldades. Guto Ferreira optou por lançar o volante Fernando no lugar do meia Ramírez, consciente de que a força do rival dependeria das jogadas de lado de campo, com dois homens muito leves (Gabriel e Rafinha) ao lado de um centroavante fixo (Moreno). Compacta, a Macaca travou o setor ofensivo do Fla, principalmente porque Renato não conseguia organizar o time.
Marcelo Moreno foi escalado no lugar de Hernane para dar mais presença de área ao ataque do Flamengo, mas foi mais visto na intermediária do que próximo ao gol. Ainda assim, quando pegou na bola, foi eficiente, com um passe para finalização perigosa de Elias e uma outra dele próprio, que obrigou Edson Bastos a difícil defesa. Do outro lado, a Ponte tratava de aproveitar os espaços. Chiquinho fazia boas combinações com Rildo e William, que se colocava com facilidade entre os zagueiros. Foram pelo menos três chances claras, e o gol surgiu ali, no miolo da zaga do Fla. Após escanteio, o atacante aproveitou uma sobra de bola que caiu limpa em seus pés e fuzilou para abrir o placar.
- Sorte? Nada disso. Competência e trabalho. Estou ali na área para fazer os gols e consegui meu objetivo - afirmou William, no intervalo.
Renato perde pênalti
Sem conseguir prender a bola no ataque, Jorginho sacou Rafinha e colocou Hernane ao lado de Moreno. Logo no primeiro lance, o Brocador fez o pivô para Elias, que chutou mal. A Ponte reforçou ainda mais sua estratégia: bem postada, com saída em velocidade. Em contra-ataque, Rildo quase ampliou. A vida do Flamengo poderia ter ficado mais fácil aos dez minutos. O árbitro Jean Piere Gonçalves Lima marcou pênalti quando a bola bateu no cotovelo de Baraka em disputa com Renato. O camisa 11 rubro-negro, no entanto, bateu mal. A bola raspou no travessão e passou por cima do gol. O meia começou a ser vaiado pela torcida. Pouco depois, ao ser substituído, reclamou com gestos, argumentando que bastou um pênalti perdido para pegarem no seu pé.
Jorginho lançou o meia Carlos Eduardo e o atacante Paulinho como último recurso. O time até conquistou mais espaço em campo, mas a verdade é que a Ponte não foi seriamente ameaçada. Guto Ferreira rebateu com as entradas de Roger Gaúcho e Artur, e o tiro de misericórdia veio aos 28 minutos. O zagueiro González saiu jogando errado e, em contra-ataque mortal, Cicinho penetrou pela direita e bateu Felipe para consumar a vitória.
 

COM GOL CHORADO NO FIM, CORINTHIANS ARRANCA EMPATE COM O GOIÁS FORA


Pato e Guerrero perdem gols incríveis, mas Guilherme marca aos 41 e acaba com a festa dos goianos num Serra Dourada com 31 mil pessoas
Para quem acaba de voltar à Série A, o cenário era ótimo: estádio lotado, atuação segura e vitória sobre o atual campeão do mundo até os 41 minutos do segundo tempo. O Goiás conseguiu quase tudo na noite desta quarta-feira, mas viu um bravo Corinthians perder gols, mais gols e mais gols antes de buscar o empate por 1 a 1, no Serra Dourada, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Ironicamente, quem marcou foi Guilherme, substituto do melhor jogador da equipe: Paulinho, que está na seleção brasileira.
O resultado foi um castigo para o Goiás, que somou seu primeiro ponto no Brasileirão. O gol de Ernando, ainda no primeiro tempo, quase foi suficiente, mas só porque o Corinthians deu uma aula de como perder gols incríveis – todos na segunda etapa. Pato errou sem goleiro, Guerrero não estava com a pontaria em dia, e parecia que a bola não ia entrar. A quatro minutos do fim, Guilherme salvou o time de Tite.

O Corinthians volta a campo no próximo sábado, quando recebe a Ponte Preta às 21h, no Pacaembu. O Goiás pega o Coritiba no mesmo dia, às 18h30, no Serra Dourada.Ao Corinthians, as constatações: Pato e Emerson Sheik não estão bem e vão disputar uma vaga no time. Guerrero ainda é o melhor atacante do elenco. Douglas, aos poucos, mostra que pode ser opção. Paulinho e Danilo (com dores musculares) fazem muita, muita falta. E Tite terá trabalho para fazer o atual campeão do mundo retomar o padrão de sempre. São apenas dois pontos em dois jogos, longe dos planos do técnico.
Pato jogo Goiás e Corinthians (Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)Alexandre Pato, em ação pelo Corinthians, contra o Goiás (Foto: Rodrigo Coca / Ag. Estado)
Goiás aproveita preguiça alvinegra
O primeiro jogo de Série A em casa após três anos era motivo de festa para o torcedor do Goiás. Por isso, a Polícia Militar abriu um espaço maior do Serra Dourada para os esmeraldinos, que corresponderam às expectativas e lotaram o estádio – praticamente dividindo com os corintianos. Em campo, a equipe treinada por Enderson Moreira mostrou postura totalmente diferente da derrota por 5 a 0 para o Cruzeiro, domingo passado.
O Timão até começou bem, com Douglas inspirado e abusando dos passes em profundidade para Emerson e Alexandre Pato. A impressão era de que os alvinegros teriam controle total do jogo, mas, assim como no Paulistão e na Libertadores, faltou quem chutasse a gol – sem levar perigo ao goleiro de Renan, não houve como abrir o placar. À beira do gramado, Tite cobrava finalizações. Ninguém deu ouvidos.
Aos poucos, o Goiás se soltou – pela direita e com Vitor, jogador que parece dar certo só em Goiânia. Incisivo, o lateral ex-Palmeiras e Cruzeiro não teve problemas contra Fábio Santos e criou boas chances. Na melhor delas, cruzamento para Araújo e gol de Hugo – o lance foi anulado por impedimento.
Aproveitando-se de um Corinthians preguiçoso, o Goiás mandou em todos os setores a partir dos 20, 25 minutos. Com Pato, Emerson e Romarinho controlados, até o volante Dudu Cearense se arriscou, chutou de fora da área e levou perigo a Cássio. O gol, porém, sairia na bola aérea, outra deficiência que o Timão precisa corrigir. Aos 37 minutos, Araújo cobrou escanteio na cabeça de Ernando, que exigiu defesa difícil de Cássio, mas pegou o rebote e mandou para a rede: 1 a 0.
O Timão já não ia tão bem, e ainda poderia ficar pior quando perdeu a cabeça. Fábio Santos correu risco de ser expulso após entrada duríssima em Vitor. O lance gerou reclamações exageradas de Enderson Moreira, que acabou expulso pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá.
Timão perde gols, mas acha empate no fim
Difícil imaginar o que se passou na cabeça de Douglas nesta quarta-feira. Após um longo tempo no banco de reservas, ele ganhou uma chance, aproveitou, foi o melhor do Corinthians em campo, mas... O meia deixou Alexandre Pato na cara do gol, que driblou Renan e, feliz e tranquilo, achou que empataria o jogo. A bola foi alta demais. Pouco depois, passe idêntico para Guerrero, que tocou na saída de Renan, mas a centímetros da trave esquerda. Douglas ficou louco.
Foram só as maiores entre tantas chances que o Corinthians teve para mudar a história do jogo no segundo tempo. Mesmo sem o entrosamento ideal, mesmo sem Danilo e Paulinho, mas com Guerrero, que mesmo com febre entrou na vaga de Emerson. Com calma, abrindo o jogo pelas pontas, os alvinegros conseguiram penetrar na defesa goiana.
Renan trabalhou muito, principalmente em cabeçada de Guerrero aos 17 minutos, a poucos palmos de distância da pequena área. Espetacular intervenção do goleiro, ex-Inter, que substituiu o barrado Harlei – titular do Goiás por anos a fio.
Para o Goiás, tudo quase perfeito. Faltou só aproveitar melhor os contra-ataques, apesar de Walter estar ligado e inspirado; até meia-lua em Chicão ele deu – algo que Araújo também fez, minutos depois. A postura mais defensiva teria seu preço.
O Corinthians pode ter errado muito, mas não se escondeu em momento algum. Após tantos gols perdidos em jogadas bem trabalhadas, o empate saiu no abafa, aos 41 minutos, com Guilherme - ironicamente, o substituto de Paulinho, na seleção brasileira. Empate justo, ruim para as duas equipes.
 

SÃO PAULO ATROPELA VASCO COM GOLS SÓ NO SEGUNDO TEMPO E VIRA LÍDER


Um jogo com um primeiro tempo arrastado, de dar sono num Morumbi gelado e com apenas 8.079 pagantes, tornou-se eletrizante na etapa final, com uma chuva de gols - a maioria do São Paulo, para tristeza dos cruz-maltinos. Com direito a dois de Luis Fabiano (e um terceiro com boa participação dele, mas feito por Luan, contra), o Tricolor goleou o Vasco por 5 a 1 e assumiu provisoriamente a liderança do Campeonato Brasileiro, com seis pontos e seis gols de saldo, na noite desta quarta-feira, véspera de feriado prolongado.
O São Paulo teve enormes dificuldades no começo do jogo, principalmente para criar. O time cresceu quando o Boi Bandido Aloísio saiu do banco de reservas no intervalo e transformou a equipe com um gol e uma assistência para o Fabuloso. O camisa 9, em fase de reconciliação com a diretoria, ainda anotou outro. Carleto fez o quarto num intervalo de 14 minutos para o primeiro. Ceni ainda falhou feio ao dar um passe para Dakson diminuir. Na sequência, porém, Luan fez contra, ao tentar cortar chute de Luis Fabiano.
- Não quero dar resposta para ninguém. Minha vida no São Paulo sempre foi assim. Quando o time perde, a culpa é minha, eu não presto. Quando ganha e faço gol, eu presto. Não tem problema. Sou muito questionado por alguns, mas sei do meu potencial - afirmou Luis Fabiano na saída de campo.
O Vasco suportou até onde conseguiu, mas exibiu carências, principalmente para reagir. Tenorio e Eder Luis foram os únicos a incomodar, mas somente no primeiro tempo. No segundo, o time por completo foi engolido pelo maior volume e qualidade do adversário.
- Perdemos a cabeça, e isso acabou atrapalhando muito. Faltou organização. Não adianta procurar desculpa. Perdemos e foi feio. Agora temos de pensar no próximo jogo - lamentou o lateral Nei.
Os cariocas voltam a jogar no sábado, contra o Vitória, às 18h30m, no Barradão, em Salvador. Os paulistas visitam o algoz na Libertadores, o Atlético-MG, no domingo, no mesmo horário, no estádio Independência, em Belo Horizonte.
Nei e Osvaldo jogo São Paulo e Vasco (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)Nei ganha a dividida de Osvaldo em jogo no Morumbi (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)
Vasco começa melhor, São Paulo desperta no fim
O que parecia ser apenas um número estatístico do futebol ganhou forma no primeiro tempo no Morumbi. Se o histórico recente dos confrontos entre São Paulo e Vasco mostra que o visitante leva vantagem, os cariocas, pelo menos, conseguiram segurar o empate diante de um adversário que só acordou para atacar nos minutos finais.
Perder Jadson - na seleção brasileira - e Ganso - lesionado - de uma só vez não poderia ter sido pior para o Tricolor. Roni, destaque do último Paulistão pelo Mogi Mirim, sentiu o peso da estreia oficial e de ser a cabeça pensante. O time, então, tentou compensar. Até Lúcio quis ser armador e quase expôs a defesa. As melhores chances surgiram em chutes de longe dos laterais no fim. Douglas acertou o travessão, e Carleto obrigou Michel Alves a fazer bela defesa.
O Vasco sequer precisou montar uma grande estratégia defensiva para isso. Paulo Autuori poderia ter arriscado mais ao notar a dificuldade do adversário em pressionar. A cautela excessiva ou a falta de mais qualidade no ataque impediu os cariocas de obter algo melhor. Tenorio chegou perto de marcar em cabeçada errada após saída estranha de Ceni. No mais, correria de Eder Luis e finalizações de longe. Todas sem perigo.
Luis Fabiano comemora, São Paulo x Vasco (Foto: Daniel Guimarães/Agência Estado)Luis Fabiano comemora um de seus dois gols contra o Vasco (Foto: Daniel Guimarães/Agência Estado)
Aloísio entra bem, e São Paulo goleia
O São Paulo voltou para o segundo tempo diferente na escalação e na postura. Ney Franco trocou Roni e Silvinho por Aloísio e Maicon. O time reapareceu mais rápido na troca de passes e conseguiu envolver o Vasco, mesmo sem ter um articulador de jogadas no meio de campo. O Boi Bandido logo de cara carimbou a trave adversária. Sem conseguir sair da defesa, o Vasco perdeu o contra-ataque e teve dificuldades para escapar de forte marcação ofensiva. Aloísio, sempre disposto a trombar e lutar pela bola, foi decisivo para colocar o Tricolor em vantagem, aos 15 minutos. Dividiu com Fellipe Bastos e deu bom passe na área para Luis Fabiano, em impedimento, chutar forte, alto e sem chances para Michel Alves.
O São Paulo não se contentou com o gol e, percebendo a fragilidade defensiva do outro lado, permaneceu em cima e construiu a goleada. Aloísio, aos 23, acertou lindo chute de fora da área e mandou no ângulo direito. Quatro minutos depois, Carleto, de pé direito, bateu colocado e ampliou. Logo depois, aos 29, Luis Fabiano contou com a sorte para fazer o quarto. A bola desviou na trave, nas costas de Michel Alves e entrou.
O Vasco encontrou um alento nos pés de Rogério Ceni, aos 37. O goleiro saiu jogando errado e entregou a bola para Dakson, livre, finalizar forte e descontar. O São Paulo, porém, teve tempo para fazer o quinto, graças a uma ajuda do zagueiro Luan. Após dividida de Luis Fabiano e Michel, o defensor tentou afastar a bola, mas a mandou para a própria rede
 

SEM SEEDORF, BOTA IMPÕE DERROTA AO SANTOS NO INÍCIO DA ERA PÓS-NEYMAR


Com uma boa atuação na etapa inicial, o Botafogo venceu por 2 a 1 o Santos no primeiro jogo da era pós-Neymar, na noite desta quarta-feira, no Raulino de Oliveira. Fellype Gabriel e Rafael Marques marcaram para os cariocas, que não tiveram Seedorf, vetado minutos antes do jogo por causa de uma virose. Montillo descontou para os visitantes. 
O time de Oswaldo de Oliveira triunfou na segunda rodada do Brasileirão graças a uma apresentação coletiva, sobretudo no primeiro tempo, quando foi muito participativo e solidário. Era comum ver Rafael Marques combatendo no campo de defesa e Antônio Carlos no ataque, sempre aparecendo para cabecear. Rafael, aliás, foi símbolo do time: esbanjando confiança, chegou ao sexto gol em seis jogos.
- O Santos melhorou, e demos uma recuada. Eu, pelo menos, senti cansaço. Para não correr perigo, procuramos garantir mais na marcação. O segundo tempo não foi como queríamos, mas saímos com a vitória. Isso é que importa - afirmou o atacante.
Agora principal figura do Santos, Montillo só se deu conta de sua responsabilidade na etapa final. Pouco fez no primeiro tempo e não teve muita ajuda do compatriota Patito Rodríguez, em atuação discreta. Quando acordou no jogo, diminuiu o placar e só não empatou porque mandou para fora uma chance preciosa.
O Botafogo chegou a quatro pontos em duas rodadas. Na terceira recebe o Cruzeiro, novamente no Raulino, às 16h20m de sábado. O Santos, que continua com um ponto, pega o Grêmio na Vila Belmiro no mesmo dia e horário.
Apesar dos protestos recentes dos torcedores botafoguenses contra a interdição do Engenhão, o Raulino de Oliveira vem se tornando um trunfo para o time: nas últimas oito partidas, só vitórias. A última derrota foi em 2006.
As equipes fizeram um jogo disputado, mas na bola. O primeiro - e único - cartão amarelo só saiu aos 18 minutos do segundo tempo, quando Durval, com uma falta dura, impediu que Lucas invadisse a área santista. A essa altura eram apenas 14 infrações, sete para cada lado - terminou em 25.
Fellype Gabriel gol Botafogo contra Santos (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Fellype Gabriel comemora o primeiro gol do Botafogo (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
Bota abre placar em bela jogada coletiva
Embora desfigurado, o Santos encurralou o Botafogo nos cinco minutos iniciais, mantendo-se sempre no campo do adversário. Rafael Galhardo e Willian José levavam o Peixe para frente. Mas o ímpeto foi freado num gol que demonstrou a força coletiva do Bota: Marcelo Mattos foi preciso ao desarmar Arouca, Lodeiro puxou contra-ataque no meio e apareceu para finalizar na frente; e Fellype Gabriel, oportunista, marcou de cabeça após rebote de Rafael. Mereceu destaque também a participação de Julio Cesar, que, a exemplo do uruguaio, acelerou a bela jogada com toque de calcanhar.
Após abrir o placar, o Botafogo passou a ocupar todos os espaços do campo e teve em Rafael Marques a maior representação de um time confiante, com espírito vitorioso. O atacante voltou para marcar, participou muito e chutou três vezes de fora da área. No segundo deles, mesmo com três opções de passe, contou com desvio no zagueiro adversário e ampliou a vantagem. Ofuscado, o Peixe só apareceu com o estreante Willian José. No início, aparentou sentir a falta de ritmo, mas depois evoluiu, servindo a Cícero numa jogada que quase resultou em gol; depois finalizando com muito perigo após linda jogada individual de Rafael Galhardo.
Sósia de Neymar anima o Santos na etapa final
Satisfeito com o Botafogo, Oswaldo de Oliveira voltou com o mesmo time após o intervalo. Muricy Ramalho também não mudou, mantendo o apagadíssimo Patito Rodríguez. Resultado: os 15 minutos iniciais foram bem mornos. Quase que simultaneamente, os treinadores mexeram em suas equipes. Aos 13, Fellype Gabriel, sentindo dores na coxa, deu lugar a Vitinho. No minuto seguinte, o atacante Neilton, sósia de Neymar, substituiu o volante Renê Júnior. A mudança foi praticamente instantânea: o Peixe se lançou ao ataque e logo levou muito perigo em chutes de Galhardo e Cícero, ambos de canhota. Oswaldo, observando o crescimento do adversário, sacou Andrezinho, colocando em seu lugar Renato.
O roteiro do jogo teve santistas atacando e botafoguenses defendendo. O gol do Peixe era questão de tempo, e ele saiu: Neilton carregou a bola pela esquerda e rolou para Montillo diminuir. O próprio argentino teve ótima chance para empatar em seguida, mas, cara a cara com Renan, chutou para fora. O Santos até ensaiou uma pressão, mas faltou a ele acordar mais cedo na partida.
 

Flu perde de virada no Paraguai e sai da Libertadores. Olimpia está na semi


Tricolor sucumbe à catimba em Assunção e perde por 2 a 1 em jogo com pênalti polêmico e falha de Cavalieri. Paraguaios vão enfrentar o Santa Fé


Retranca fora, alçapão e catimba em casa. O Fluminense foi a nova vítima da receita de sucesso do Olimpia, do Paraguai, na Libertadores. Após passar em branco no duelo em São Januário, o Tricolor sucumbiu à pressão e à cera no Defensores del Chaco na noite desta quarta-feira, em Assunção. Mesmo após sair na frente do placar, a equipe sofreu a virada, saiu de campo derrotada por 2 a 1 e foi eliminada do torneio sul-americano. Autor dos dois gols paraguaios, um deles em um pênalti polêmico marcado pelo arbitro uruguaio Daniel Fedorzuck, Salgueiro foi o carrasco tricolor e garantiu o Olimpia na semifinal.
- É uma dor irreparável. Porque não foi merecido o 0 a 0 no Rio, nem a derrota aqui. Ganhou o Olimpia, parabéns. Mas a análise tem de ser fria. Não estou analisando com o coração. No segundo tempo eles não chutaram uma bola no nosso gol. Aí começa a sumir gangula, sumir bola... - analisou Abel Braga.
Até jogadores do Fluminense se posicionaram na lateral do campo para repor bolas na ausência de gandulas. E Wagner se irritou com um que andou para trás com a bola na mão, em um lance de lateral, e o empurrou.

Juan Manuel Salgueiro gol Olimpia jogo Fluminense (Foto: Reuters)O Fluminense agora volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, já que só entrará na Copa do Brasil nas oitavas de final, disputada no segundo semestre. O Olimpia, que segue na Libertadores, agora encara os colombianos do Santa Fé, que eliminaram o Real Garcilaso, do Peru. A Conmebol ainda vai definir as datas para a partida, mas a fase só será disputada em julho, após a Copa das Confederações.
Salgueiro, o carrasco: atacante marca os dois gols da virada sobre o Fluminense (Foto: Reuters)
Rhayner marca, mas pênalti e falha atrapalham planos
O Fluminense adotou uma tática diferente da que o Olimpia usou para atuar fora de casa. Em vez de se fechar atrás, saiu para o jogo e marcar a saída de bola do adversário. E foi numa falha da zaga que o Tricolor fez em nove minutos o que não conseguiu em 90 no Brasil: estufar a rede. Mansur recuou fraco de cabeça para Martín Silva, Rhayner foi mais rápido, chegou  primeiro na bola e tocou de chaleira por cima do goleiro. Gol que calou o Defensores del Chaco e deixou o time perto da vaga. De novo com Rhayner, o segundo só não saiu porque Miranda cortou o cruzamento certeiro que deixaria Fred com o gol aberto. Os brasileiros trocavam passes, tinham 62% de posse de bola, tudo ia de vento em popa. Até que...
O técnico Ever Almeida resolveu arriscar: tirou o meia Caballero e colocou o atacante Ferreyra. O Olimpia começou a chegar mais ao ataque, e aí a pressão deu resultado. Uma nova falha aconteceu, só que agora do Flu. Salgueiro bateu falta lateral, Cavalieri tentou adivinhar o cruzamento, mas a cobrança foi direta e encobriu o goleiro tricolor. O caldeirão voltou a ferver, e os paraguaios chegaram à virada ainda no primeiro tempo. Bareiro caiu na área ao ser marcado por Digão, e o árbitro uruguaio Daniel Fedorzuck marcou um pênalti polêmico para os donos da casa. Maior finalizador do time, Salgueiro converteu a penalidade e fez seu segundo. A vantagem só não foi maior porque o chute de Ferreyra, no minuto final, parou na trave.
Fred jogo Olimpia e Fluminense (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)Fred se estranhou com Manzur, e o Flu caiu na catimba paraguaia (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
Fluminense para na catimba paraguaia
O Fluminense sentiu o golpe, e os 15 minutos de intervalo não foram suficientes para assimilá-lo. O Olimpia por pouco não chegou ao terceiro gol em novos erros tricolores. Jean perdeu a bola, e os paraguaios chegaram com três contra um, mas Edinho cortou o último passe. Pouco depois, Digão recuou mal e deu de graça para Ferreyra, que chutou em cima dos zagueiros. Estava difícil para o Flu, e foi a vez de Abel Braga arriscar. Tirou Bruno, que vinha bem, para a entrada de Thiago Neves. Jean foi para a lateral direita, posição em que joga na Seleção. Mas nem deu tempo para testar. Abel resolveu lançar Samuel na vaga de Jean, e foi a vez de Rhayner ir para a lateral. A última cartada foi Rafael Sobis no lugar de Wellington Nem.
Mas àquela altura do jogo, outros adversários já surgiam. A cera para cobrar faltas e tiros de metas, vários jogadores caindo em campo pedindo atendimento médico, duas bolas em campo... Até pontapé sem bola de Ferreyra em Wagner. Jogo de Libertadores. A pressão do Fluminense não refletia em perigo de gol, exceção de uma cabeçada de Fred que raspou a trave de Martín Silva. Samuel sofreu pênalti após carrinho na área, mas o juiz ignorou. No desespero, Cavalieri, que minutos antes salvara o time num chute à queima-roupa de Ortíz, foi para a área. Era escanteio faltando ainda três minutos para o fim. E lá ele ficou. Só que de nada adiantou. O Fluminense está eliminado da Libertadores.
 

Após 26 pênaltis, Newell's elimina o Boca e se classifica para a semifinal


Rubro-Negro leva a melhor na maior disputa da marca da cal da história da Libertadores. Riquelme e Martínez, ex-Corinthians, perdem duas cobranças


O poderoso ataque do Newell's Old Boys, dono de 62 gols em 34 partidas no Campeonato Argentino - quatro em cima do próprio Boca Juniors, que jogou com os reservas no último domingo -, não conseguiu balançar a rede sequer uma vez em dois jogos contra a equipe xeneize na Libertadores. Na noite desta quarta-feira, no estádio Coloso del Parque, as equipes repetiram o 0 a 0 do jogo de ida, na Bombonera. Mas nos pênaltis (assista no vídeo ao lado) a rede estufou. Riquelme e Martínez, ex-Corinthians, desperdiçaram uma cobrança cada um, e Maxi Rodríguez converteu duas vezes após a série voltar a ele. O Rubro-Negro venceu por 10 a 9 e garantiu a suada vaga na semifinal do torneio após 26 cobranças, a maior disputa de penalidades da história da competição continental ao lado de América de Cáli, da Colômbia, e o próprio Newell's na Libertadores de 1992 (na ocasião, os argentinos venceram por 11 a 10 após 26 cobranças e foram para a final).
O Newell's agora aguarda quem passar de Atlético-MG e Tijuana, do México. As equipes se enfrentam no último duelo das quartas de final nesta quinta-feira, às 22h (de Brasília), em Belo Horizonte. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ainda vai definir as datas para os confrontos da semifinal, mas a fase só será em julho, após a Copa das Confederações.
gol Newell's Old Boys' x Boca Juniors (Foto: AFP)Scocco e Maxi Rodríguez converteram duas cobranças cada um e garantiram a classificação (Foto: AFP)
Boca anula rival em jogo nervoso
O Boca dessa vez estava completo, mas a goleada sofrida pelos reservas há três dias serviu no mínimo como um sinal de respeito. Nos primeiros 15 minutos, o time da Bombonera jogou com os 11 atrás da linha do meio de campo. Marcação atenta a Scocco, Maxi Rodríguez e Figueroa. Os dois primeiros atacantes foram discretos, enquanto o centroavante sequer foi notado em todo o primeiro tempo. Sem espaço, o Newell's fez blitz de chuveirinhos para a área, mas só conseguiu uma cabeçada com Heinze, sem levar perigo.
Mas o respeito e o foco na marcação não impediu o Boca de atacar. Foram os visitantes que tiveram as chances mais reais de gol. Vez ou outra, Riquelme aparecia livre pelo meio. Numa oportunidade, o craque tabelou com blandi e bateu colocado, perto do ângulo de Guzmán. Depois, Heinze foi providencial ao cortar um cruzamento para Blandi, que já armava o chute de primeira na entrada da pequena área. O time rubro-nero não assustou Orión, mas a torcida sim. Vários objetos foram arremessados no goleiro, que tinha dificuldade de cobrar cada tiro de meta. O clima permaneceu nervoso até o intervalo.
Marcos Caceres jogo Newells Old Boys e Boca Juniors (Foto: AFP)Cáceres é marcado por Clemente Rodríguez, expulso ao peitar o árbitro no segundo tempo (Foto: AFP)
Trave e expulsão salvam o Newell's
O Boca atrasou para voltar para o segundo tempo e irritou os adversários. Valia tudo na batalha. Mais experiente nas táticas de guerrilha da Libertadores, a equipe xeneize continuava cozinhando o rival. Seguia melhor na defesa e no ataque. E sempre com Riquelme. Em jogada individual, o camisa 10 dribou o marcador e cruzou na cabeça de Blandi, que testou na trave de Guzmán. O atacante voltou a aparecer com perigo num escanteio, mas Casco salvou em cima da linha. O gol parecia questão de tempo, não fosse por Clemente Rodríguez. O experiente volante fez falta para impedir o contra-ataque do Newell's e levou o amarelo. Irritado, peitou o árbitro Germán Delfino e foi expulso.
Mudou tudo. Carlos Bianchi sacou Blandi e colocou o meia Zárate. E o dominante Boca passou a ser ainda mais cauteloso e voltou a jogar com todos no campo de defesa. Também começou a fazer cera. O empate sem gols, que levava a decisão para os pênaltis, tornou-se agradável. O Newell's tentou pressionar, mas estava difícil para chegar na área visitante. O jeito era arriscar de longe, e assim quase Mateo surpreendeu. A bomba passou pertinho do ângulo. Nos minutos finais, quando a zaga já não tinha mais pernas, Orión salvou e levou a disputa para as cobranças alternadas.
Boca Junors x Newell's Old Boys (Foto: Reuters)Jogadores do Boca Juniors ao fim da disputa de pênaltis que durou cerca de 25 minutos (Foto: Reuters)
Vinte e seis cobranças
O duelo argentino reservou a maior disputa de pênaltis da história da Libertadores. Com um a mais, o Newell's tirou o zagueiro Heinze da disputa, e ao todo os times executaram 26 cobranças. Todos os jogadores bateram, incluindo os goleiros, e a série voltou para os primeiros cobradores. Riquelme, que perdeu o primeiro pênalti, converteu o segundo. Martínez, ex-Corinthians, que guardou o primeiro, chutou para fora o segundo. E depois de desperdiçar duas chances de encerrar a disputa, os donos da casa se classificaram com o segundo pênalti convertido por Maxi Rodríguez. Confira como foram todas as cobranças:
 

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