31 DE MAIO EM RG

GALO DÁ AULA DE TALENTO E DEDICAÇÃO AO SÃO PAULO, E SEGUE NA LIBERTADORES


Contra um apático Tricolor, Atlético-MG humilha com goleada e um show de dribles de Ronaldinho e espera por Palmeiras ou Tijuana nas quartas
Um dia o Atlético-MG vai perder no Independência. Um dia... Mas esse dia ainda não chegou e parece longe de chegar. O Galo encontrou no Horto seu refúgio, seu porto seguro, estádio de onde emana energia inexplicável que o torna mais forte e mais vingador. E quem caiu lá desta vez foi o São Paulo. Caiu no Morumbi, na verdade, quando perdeu um jogo que tinha sob domínio. Não conseguiu se levantar e foi massacrado com uma goleada de 4 a 1. Fora o show alvinegro sob o comando de Ronaldinho, que tirou os adversários para dançar com um repertório de dribles desconcertantes.
Como se fosse Usain Bolt contra uma tartaruga, o Atlético-MG ignorou a existência do São Paulo. A vitória atleticana (6 a 2 na soma dos jogos) confirma a campanha avassaladora, a invencibilidade de 33 jogos em seu doce lar e o favoritismo nas quartas de final, seja contra Palmeiras, seja contra Tijuana. O rival será conhecido no próximo dia 14. O Verdão precisa de uma vitória no Pacaembu para ser mais um paulista entre o sonho do Galo e a taça da Libertadores. Sonho mais do que real.
Ronaldinho e Jô, Atlético-MG x São Paulo (Foto: AFP)Ronaldinho e Jô: pura diversão diante de um adversário apático (Foto: AFP)
São sete vitórias em oito jogos. Números que passam pela segurança de Victor e dos gigantes Réver e Leonardo Silva, substituído por Gilberto Silva neste jogo; o equilíbrio de Marcos Rocha e Richarlyson; a marcação ferrenha de Pierre e Leandro Donizete; o talento de Ronaldinho, Bernard, Jô e Diego Tardelli. Pelo trabalho de Cuca, que também superou o trauma pessoal de ser favorito, ter sempre tudo nas mãos, mas morrer na praia. Mais um massacre marcado por inspiração e transpiração, receita infalível de sucesso.
O São Paulo está eliminado - com sua pior derrota na história da Libertadores. Paga pela demora de seu técnico em encontrar a melhor formação, pela ineficiência da diretoria em achar um substituto para Lucas, por atitudes intempestivas de alguns de seus jogadores mais experientes, como Luis Fabiano e Lúcio, e até por certa dose de azar na fase de grupos. E mesmo com tudo isso, tem bom time e pode ser protagonista no Campeonato Brasileiro. Tempo para se preparar é o que não falta. O Tricolor só voltará a campo no dia 26 de maio, contra a Ponte Preta, em Campinas, já pela competição nacional.

Ganso e Leando Donizete, Atlético-MG x São Paulo (Foto: AP)Já o Galo terá o tradicional duelo com o Cruzeiro pela final do Campeonato Mineiro. Neste domingo, às 16h (de Brasília), no Independência, o primeiro jogo. Na semana seguinte, assistirá de camarote ao embate entre Palmeiras e Tijuana. Contra qualquer adversário, por ter a melhor campanha, fará o primeiro jogo das quartas de final fora de casa para decidir em seu alçapão.
Ganso foi bem marcado por Leando Donizete (Foto: AP)
Vamos jogar videogame, São Paulo?
Sabe quando você chega em casa irritado e chama seu irmão mais novo para jogar futebol no videogame, só para relaxar os músculos? Foi mais ou menos assim que o Atlético-MG tratou o São Paulo no primeiro tempo. Para dar um simples passe lateral, os visitantes até suavam e mordiam a língua, tal qual a criança em frente à televisão. Já o Galo fazia de tudo com a maior naturalidade. Passes, dribles, chutes, desarmes.... E gol.
Com menos de 20 segundos, Jô chutou por cima. Com dois minutos, Ronaldinho bateu falta no travessão de Rogério Ceni. Não é tempo de videogame, não. É tempo real, mesmo. Tempo que castigava os são-paulinos, que precisavam de dois gols, mas ainda não haviam descoberto como passar do meio-campo.
Luis Fabiano, Atlético-MG x São Paulo (Foto: EFE)Luis Fabiano e Pierre, em lance de jogo entre
Atlético-MG e São Paulo (Foto: EFE)
Como Pierre não tem o hábito de fazer gols, comemorou cada lateral como se fosse um chute no ângulo. Como se fosse um chute de Jô. No ataque do Atlético é assim. Todos podem estar em todas as posições. Tardelli, na direita, lançou Bernard, como centroavante. Toloi tentou desarmar, mas a bola sobrou para Jô, recuado, fuzilar e abrir o placar. Ou melhor. Fuzilar e fazer 3 a 1 no agregado para o Galo, que já vencia desde a semana passada.
A troca de posições no São Paulo era menos inteligente, menos empolgante. Era triste. Douglas, que é e já pediu para ser lateral-direito, foi escalado no ataque mais uma vez. E pelo lado esquerdo. Após o gol, foi para o direito. E Ney Franco tinha três atacantes no banco: Wallyson, Ademilson e Silvinho. Além de Osvaldo, destaque do time no ano, vetado por dores no quadril.
Em 45 minutos, o Tricolor teve uma chance de gol. Ganso recebeu de Carleto e bateu de primeira, mas Victor saiu muito bem em seus pés e defendeu. Do outro lado... Era puro videogame. Jô e Tardelli ganharam de Rafael Toloi, em noite sofrível, mas pararam em Rogério Ceni e na falta de sorte. O zagueirão se recuperou em seguida ao salvar, em cima da linha, tal qual o lateral-esquerdo Ronaldo Luís fazia nos anos 90, um chute de Bernard. Mas era essa a única semelhança com aquele timaço de Telê Santana. E lá se foi o primeiro tempo, com dez finalizações do Galo, e duas do Tricolor. Estatísticas de videogame.
Massacre atleticano, vergonha tricolor
Há duas semanas, Silvinho treinava no Penapolense, à espera do milagre de vencer o São Paulo no Paulistão. Nesta noite, Silvinho estreou na Libertadores, à espera do milagre de virar o jogo contra o Atlético-MG. Como sua trajetória tão rápida é quase um milagre, por que não acreditar? Quando Luis Fabiano recebeu lançamento de Jadson na direita, Silvinho acreditou e correu para a área. A bola do Fabuloso passou pelas mãos de Victor e os pés de Ganso antes de chegar torta ao estreante, que não conseguiu finalizar.
Diego Tardelli, Atlético-MG x São Paulo (Foto: AFP)Diego Tardelli comemora, com Ronaldinho(AFP)
Foi a grande chegada do Tricolor. A única. O cardápio do Galo era vasto. Aceita um Bernard? Vai um Tardelli? Que tal um Jô? Edson Silva quis fazer linha de impedimento e deixou Jô livre. Rafael Toloi, com as pernas trêmulas, tentou recuo para Rogério Ceni. Nem viu Diego Tardelli chegando. Wellington, o jovem Wellington, foi mole tal qual um senhor de idade na dividida com o veterano Ronaldinho. Três erros contra três talentos, e o que era para ser uma simples classificação virou uma humilhação sem precedentes na Libertadores para o São Paulo. Mais dois de Jô, mais um de Tardelli, os melhores em campo.
Precisou ficar 4 a 0 para Ney Franco decidir se preservar. Antes, havia improvisado Douglas, lançado o novato Silvinho e aberto ainda mais o time com Ademilson no lugar de Denilson. Isso que é gostar de andar na corda bamba.
Luis Fabiano aproveitou rebote de Victor em chute de Carleto para fazer um dos gols menos comemorados da história do São Paulo. E Ronaldinho, de olhares, passes e chutes imprevisíveis, não fez mais um gol que entraria para sua galeria de obras de arte. Infelizmente, a bola foi para fora. Mas o jogo já estava 4 a 1. De bom tamanho para a apatia tricolor, de ótimo tamanho para o passeio alvinegro.
Rever, Ronaldinho e Jô, Atlético-MG x São Paulo (Foto: AFP)

 

FRED RETORNA COM GOL, FLU VENCE O EMELEC E AVANÇA ÀS QUARTAS DE FINAL

Após ficar pouco mais de um mês fora, atacante abre caminho para vitória por 2 a 0 em jogo com duas expulsões. Adversário será Tigre ou Olimpia
Se o Emelec tinha a vantagem no placar e a retranca no jogo, o Fluminense tinha Fred. Pouco mais de um mês depois de sofrer um estiramento na panturrilha direita, o atacante voltou ao time e provou por que a torcida sentiu tanto a falta de seu camisa 9. Na noite desta quarta-feira, na única chance que teve, o capitão tricolor marcou o gol que abriu o caminho para a vitória e deu alívio ao time em São Januário, em jogo que teve duas expulsões do time equatoriano: Achillier e Quiñónez. Já no fim, Carlinhos decretou o placar de 2 a 0 e assegurou a classificação do Tricolor para as quartas de final da Libertadores diante de um público de 12.323 pagantes (14.469 presentes). A renda da partida foi de R$ 449.060,00.

- Independentemente de qualquer coisa, a gente tem que se preocupar com o lado humano. Vamos apoiar nossos irmãos, casos do Deco (também pego no antidoping) e do Michael, que é mais complicado, mas tenho certeza de que vai sair dessa - disse Fred, que sentiu o cansaço e pediu para sair no fim de jogo - Estou morto de corpo inteiro, mas zero preocupação na questão muscular. Só cansaço mesmo.
Apesar dos sustos com a pressão do Emelec, que havia vencido o jogo de ida por 2 a 1, a torcida voltou a cantar "time de guerreiros" após duas derrotas seguidas e a perda do título da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. No fim do jogo, os tricolores no estádio também manifestaram apoio a Michael, atacante que foi flagrado no antidoping por uso de cocaína após a vitória sobre o Resende, no dia 6 de abril, pelo Campeonato Carioca. Os torcedores gritaram o nome do jogador, que assistiu à partida de um dos camarotes de São Januário.
Na próxima fase, o Fluminense espera quem passar de Tigre, da Argentina, e Olimpia, do Paraguai. No jogo de ida, na Argentina, vitória dos donos da casa por 2 a 1. A partida de volta será no dia 16, às 22h (de Brasília), no Defensores del Chaco, em Assunção. Se os argentinos se classificarem, o Tricolor vai decidir a vaga em casa. Caso os paraguaios passem, o primeiro jogo do Flu será no Rio de Janeiro.
Fred gol jogo Fluminense Emelec (Foto: AFP)Fred e o faro de artilheiro: na volta ao Flu, fez o gol da vitória sobre o Emelec em São Januário (Foto: AFP)
Em meio a pancadas, Fred aproveita única chance
Além da retranca, com três volantes no meio e um zagueiro improvisado na lateral esquerda, as excessivas faltas do Emelec pararam o Fluminense no início de jogo. Em menos de 25 minutos, o time equatoriano já tinha três cartões amarelos, para Achilier, Bagüi e Wila. O Tricolor só conseguiu levar perigo quando o goleiro Dreer falhou e quase aceitou uma cabeçada fraca de Thiago Neves. Mas a tática visitante não foi só parar as jogadas, e sim preparar uma armadilha que por muito pouco não deu certo. Em passes errados de Thiago Neves e Jean, De Jesús e Valencia saíram na cara do gol e só pararam em Cavalieri.
Os sustos na torcida tricolor eram amenizados a cada olhar para o ataque. Fred estava lá. A esperança de gols do Flu sofreu com a dura marcação, mas conseguiu aproveitar sua única oportunidade em uma das muitas bolas paradas que o time teve no primeiro tempo. Aos 28 minutos, o camisa 9 se livrou da marcação de Nasuti na área e, de cabeça, mandou para a rede o cruzamento de Jean. A vantagem trocou de lado, e o Emelec teve que se arriscar mais no ataque. Mesmo com mais campo, o Tricolor não soube aproveitar os espaços.
Carlinhos jogo Fluminense Emelec (Foto: Marcelo Theobald / Ag. O Globo)Junto a Fred, Carlinhos foi o destaque da partida contra o Emelec (Foto: Marcelo Theobald / Ag. O Globo)
Emelec perde dois, e Carlinhos faz um
O Emelec voltou para a pressão na etapa final. Aos cinco minutos, após jogada de Quiñónez, De Jesús entrou na pequena área e dividiu com Carlinhos. O lateral conseguiu o corte, mas a bola passou raspando o travessão. O Fluminense sentiu o desgaste dos últimos jogos, recuou demais e manteve os equatorianos no campo de ataque. Sorte que, a cada passe errado, os adversários não tinham paciência e arriscavam chutes de longe, ora sem força, ora sem direção. Fred, Bruno e Wagner não aguentaram o cansaço e pediram para sair. Mas Abel já havia trocado um apagado Thiago Neves por Rhayner, e só pôde atender o pedido de dois: Diguinho entrou no lugar de Bruno - deslocando Jean para a lateral -, e Samuel, no de Fred. Wagner ficou no sacrifício.
A apreensão da torcida (um gol equatoriano faria a vaga escapar) só acabou quando os adversários voltaram a abusar das faltas. Achillier, que já havia acertado o rosto de Fred, fez o mesmo com Wagner e foi expulso. Depois, foi a vez de Quiñónez entrar de carrinho em Rhayner e receber o segundo amarelo. Com mais espaço, o Flu matou o jogo no contra-ataque: Aos 39 minutos, Samuel abriu para Rhayner na direita, ele foi ao fundo e cruzou rasteiro para Carlinhos, livre, completar para a rede com o gol vazio. O placar poderia até ser maior, não fosse o nervosismo que se transformou em chutões e passes equivocados no ataque. Nada que estragasse a festa da torcida e a volta do cântico "time de guerreiros".

 

Henrique Alves lamenta ‘noite constrangedora’ e pede desculpas


O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu desculpas, em entrevista , pela “noite constrangedora” motivada pelas graves trocas de acusações entre parlamentares durante a tentativa de votação da MP dos Portos. Para ele, foi isso que provocou o encerramento da sessão.
Em conversas reservadas, Alves já confidenciou a deputados que não há mais condições políticas de se votar a MP dos Portos na Câmara e no Senado até a próxima semana e que, portanto, a MP vai “caducar” – o prazo de validade da medida provisória é dia 16.
Sobre as acusações do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) de que a MP dos Portos é a “MP do negócio”, Alves afirmou que a declaração é “leviana e irresponsável”.
 

IMPERDÍVEL!!
 
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