31 DE MAIO EM RG

Confira os confrontos definidos das oitavas da libertadores

 

PALMEIRAS PERDE NO PERU, MAS FICA NA PONTA GRAÇAS A GOL NO FIM DO LIBERTAD


Sabem o tão falado clima de Libertadores? Jogos tensos, pressão da torcida, ambiente hostil e muita raça? Esqueçam tudo quando falarem de Sporting Cristal x Palmeiras, disputado nesta quinta-feira, em Lima, no Peru. Um dos jogos de Libertadores com menos cara de Libertadores que já se viu. Nem a cara do Palmeiras foi a mesma das últimas cinco vitórias. Longe do time aguerrido que os empolgados torcedores apoiaram, da organização e do bom futebol, a equipe foi derrotada por 1 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo). O resultado, porém, não alterou a situação do Verdão, que avança às oitavas de final na liderança grupo 2. Até os 45 minutos do segundo tempo, o Tigre vencia o Libertad por 5 a 2, e garantia a ponta no saldo. Só que o terceiro tento paraguaio, já nos acrescimos, recolocou o time alviverde na primeira colocação. No primeiro mata-mata, o Verdão vai enfrentar o Tijuana, do México. As datas ainda serão definidas pela Conmebol.

Sem clima
Palmeiras e Tigre terminam a primeira fase com nove pontos. O time brasileiro tem saldo zero. Os argentinos ficaram com menos um. Essa é a diferença que fez o gol do Libertad.
A vinte minutos de os times entrarem no gramado do estádio Miguel Grau, nenhum torcedor estava na arquibancada. Nenhum! Só funcionários, convidados e loiras estonteantes com pequenas blusinhas dos patrocinadores da competição. Os portões foram abertos, e cerca de 300 pessoas entraram. E nem para ficarem juntos... Um bloco de peruanos no centro da arquibancada, outro atrás do gol, e palmeirenses do outro lado.
No camarote reservado para o Sporting Cristal, apenas uma mulher. Ninguém do clube. Já a comitiva palmeirense, inclusive o presidente Paulo Nobre, sentou-se nas cadeiras numeradas, logo abaixo das câmeras de televisão. De uma cabine de imprensa confortável, mas sem luz, os jornalistas brasileiros relataram a partida.
Em campo, muitos erros de finalizações, posicionamento, marcação... Erros que o Verdão terá de corrigir para as oitavas de final, ainda sem datas confirmadas. Antes disso, domingo, pegará o Ituano para tentar melhorar sua posição na última rodada da primeira fase do Paulistão - atualmente é quinto, com 34 pontos.
Charles jogo Sporting Palmeiras (Foto: AFP)Charles disputa lance com Lobatón no jogo disputado no Peru nesta quinta-feira  (Foto: AFP)

Primeiro tempo muito fraco
Com o desfalque de Ronny, vetado em razão de uma amigdalite, o Palmeiras teve Caio e Emerson adiantados, e a falta de entrosamento prejudicou demais o setor ofensivo. Os lances de perigo dependiam do apoio dos jogadores de meio e do lateral Ayrton, que, por exemplo, recebeu bom lançamento em profundidade, mas teve de finalizar sem ângulo porque não havia ninguém na área.
Já no eliminado Sporting, nada tinha muita qualidade, mas tudo parecia ser mais bem pensado. A começar pelos volantes Lobatón (e que time peruano não tem um Lobatón?) e Cazulo, e pela visão de jogo de Calcaterra. Ele achou Ávila livre na área após vacilo de Vilson, mas Fernando Prass impediu o gol. A outra grande chance foi de Rengifo. A bola caiu em seus pés no chute de Cazulo. Sozinho, girou por cima do gol palmeirense.
Já agasalhadas porque a temperatura baixa bastante quando cai a noite no Peru, as loiras seguiam passando por trás da diretoria, dos torcedores, e sendo fotografadas. Poucos queriam saber do jogo. Até no time do Palmeiras. Havia um buraco no meio, e Maurício Ramos atuava pelo lado esquerdo da zaga, algo que não está acostumado. O Verdão foi para o intervalo, e os resultados até então apontavam o Tijuana, do México, como adversário alviverde nas oitavas.
Ayrton jogo Sporting Palmeiras (Foto: AFP)Ayrton teve atuação apenas regular na partida em que o Verdão perdeu para o Sporting por 1 a 0  (Foto: AFP)
Pouca luz, pouco futebol
Na precária iluminação do estádio, escolhido porque o Nacional, primeira opção, recebeu um show de rock na véspera, e o Alberto Gallardo, casa do Sporting, nem refletores possui, o Palmeiras também foi opaco. Escuro. E a substituição do técnico Roberto Mosquera ainda melhorou sua equipe. Chiroque substituiu Ross, e a marcação palmeirense teve mais um para se preocupar. Ele abriu espaço para Ávila, de longe, acertar belo chute de esquerda e acertar o ângulo esquerdo alto de Prass.
Golaço que parte da torcida festejou com os instrumentos de bandinha de colégio, outra aplaudiu com um ar blasé, como se fosse um winner de Novak Djokovic. O narrador local, estranhamente, só gritou um minuto depois. O Tigre logo fez 4 a 2, e a liderança do Palmeiras ficou no fio da navalha. Mais um gol dos argentinos ou do Sporting jogaria o Verdão para baixo.
Mas os comandados de Kleina seguiram passivos, e os anfitriões marcando com todos os jogadores no campo de defesa, à espera de um contra-ataque que não veio. O técnico, então, resolveu mostrar que queria a vitória. Tirou dois jogadores defensivos, Marcelo Oliveira e Charles, para a entrada do meia Tiago Real e do atacante Maikon Leite. Saiu dos pés deles a melhor chance brasileira. Tiago, pela esquerda, invadiu a área e cruzou para Maikon bater por cima.
Gol! Do Tigre... E lá se foi o Palmeiras para a segunda colocação. Talvez por isso os atletas passaram a ocupar o campo ofensivo com mais intensidade, mas não foram felizes na armação e nas conclusões. Mesmo sem conseguir fazer sua parte, o Verdão ganhou um presente inesperado nos acréscimos, com o terceiro gol do Libertad em Assunção, fato que recolocou o alviverde na primeira colocação do grupo 2.
 

GRÊMIO SOFRE, EMPATA E BRIGA COM O HUACHIPATO PARA AVANÇAR ÀS OITAVAS


Está salvo, vivo e renovado o “Projeto Libertadores”. O Grêmio não fez chover, como sugere a cidade de Talcahuano, cuja tradução é “céu trovejante”, mas arrancou um empate em 1 a 1 sofrido e brigado com o Huachipato para se classificar às oitavas de final. Literalmente brigado. O espetáculo em campo deu lugar a um clima de guerra assim que o árbitro encerrou a partida. O técnico do Huachipato, Jorge Pellicer, invadiu o campo e se estranhou com Vanderlei Luxemburgo, gerando confusão generalizada, com direito a invasão de torcedores. Na ida para o vestiário, na entrada do túnel de acesso, o treinador tricolor escorregou e caiu no gramado, sendo agredido. A polícia agiu rapidamente e impediu um problema ainda maior.
Luxemburgo confusão jogo Huachipato Grêmio  (Foto: Marcelo Hernandez / Photosport / AFP)Luxa sorri diante das provocações, antes da confusão ficar pior (Foto: Marcelo Hernandez / Photosport / AFP)
Com o triunfo do Fluminense sobre o Caracas, o Grêmio acabou em segundo do Grupo 8 e vai enfrentar o Santa Fé-COL, decidindo o mata-mata fora de seus domínios, em data a ser definida. A equipe não terá Zé Roberto no jogo de ida. Autor do gol tricolor contra os chilenos, ele levou o terceiro cartão amarelo.
Apesar do gol sofrido no fim - Aceval empatou aos 43 do segundo tempo, dando contornos dramáticos ao até então jogo mais importante do semestre para o Grêmio -, a partida desta quinta, na portuária Talchuano, a 500 quilômetros da capital Santiago, mostrou que, da clarividência do capitão Barcos às defesas seguras de Dida, o time de Luxemburgo tem algo além daquela equipe insossa, sem brilho nem gols dos últimos jogos do Gauchão. O estadual, aliás, é a próxima parada gremista. Enfrenta o São Luiz, na segunda, pelas quartas de final da Taça Farroupilha.
Casa cheia e Barcos de capitão
Sempre abaixo dos cinco mil na Libertadores, a torcida do Huachipato desta vez atendeu ao chamado, aproveitou a promoção de dois ingressos por um e encheu o pequeno estádio CAP. Encheu, mas não lotou. Com alguns espaços vazios, não chegou a dez mil espectadores. Mesmo assim, todos os chilenos gritaram em uníssono por dois nomes em especial: o então artilheiro da Libertadores, Braian Rodríguez, e... Vargas. Sim, valeu mais a nacionalidade do atacante gremista do que a momentânea rivalidade.
A novidade mesmo ficou por conta de Vanderlei Luxemburgo, que alçou Barcos a capitão. Uma exceção à regra, para aproveitar o castelhano afiado do argentino. A longo prazo, o dono da braçadeira segue sendo Zé Roberto. Aliás, o meia virou atacante, compondo uma linha de três, com Vargas e Barcos. Foi a surpresa maior de Luxa, sem poder contar com Elano, lesionado, e usando também três volantes.

O estádio, enfim, se transformou num caldeirão com o frisson pelo gol iminente. Mas logo voltaria a emudecer. Aos 17, Barcos tinha à frente dois zagueiros e um balão torto da zaga. Transformou o obstáculo em chance de gol. Desvencilhou-se dos dois e chutou por cima. Poderia até ter servido a Zé Roberto, que passou zunindo ao seu lado. Pouco tempo depois, Pará demorou a passar para o camisa 10, que levou as mãos ao céu enquanto saltitava tamanha a bronca com o erro do colega.E o jogo começou à feição do Grêmio. Um Huachipato afobado, primando pelo atropelo, deu espaço ao tão almejado contragolpe tricolor. Vargas se sentiu à vontade no lado direito, enquanto Zé ocupava a ponta oposta. A primeira chance, inclusive, foi brasileira. Pará cruzou, a bola viajou às costas da zaga e caiu na cabeça de Barcos. O Pirata, sem cavanhaque, mas com fome de gol, até porque não marca há seis jogos, torneou, mas errou o alvo, aos seis minutos. A resposta foi instantânea. Pelo alto, conforme anunciado e alertado pelo próprio Grêmio. Braian Rodríguez levou a melhor sobre Bressan, substituto de Cris, suspenso. Mas parou nas mãos gigantes de Dida.
Zé do ataque resolve a parada
Quem errou mesmo foi Fernando. Saiu jogando de maneira displicente, perdeu a bola, que foi aberta para o lado direito. Caiu no pé de quem? Braian Rodríguez. O artilheiro ingressou livre na área. O chute forte só não virou gol porque Dida espalmou, em milagrosa defesa. Isso aos 29. Cinco minutos antes, Alex Telles entrara na vaga de Adriano, lesionado. André Santos assumiu o meio-campo, e o garoto foi à lateral-esquerda - estava fora desde 24 de fevereiro, quando fraturou a face no Gre-Nal, pelo Gauchão.
Zé Roberto gol Grêmio x Huachipato (Foto: AP)Zé Roberto marca e comemora o gol do Grêmio (Foto: AP)
Aos 32, André Santos, mais avançado, lançou Barcos, que aparou de cabeça. Ela chegou até Zé com o camisa 10 de costas. Mas, enfim, chegou, após duas tentativas frustradas. Criativo, tirou um movimento de puxeta para não precisar dominar a bola. Veloso sujou o impagável uniforme rosa em vão: Grêmio 1 a 0, com Zé Roberto, o Zé da galera, do gol e, nesta noite, do ataque.
Luxa, que deu pulinhos e urros de indignação com o erro anterior de Fernando, desta vez abriu o sorriso, abraçou os integrantes do banco de reservas. Um gol que valia muito, pois o Huachipato precisaria virar para arrancar a classificação do Grêmio. O que não conseguiu no primeiro tempo, que chegou ao fim com inabalável cantoria dos “hinchas” chilenos.
Fora da partida por lesão, Marco Antonio acompanhou a partida ao lado de Cris, Busatto, Willian José e Jean Deretti. Ao deixar o espaço e ir ao corredor, foi abordado por um torcedor. Eufórico, ele recomendou.
- Agora, tem que furar a bola!
Huachipato assusta, mas vaga é brasileira
Que nada. O Grêmio seguiu fazendo o que, em tese, o seu grupo sempre teve potencial: jogar bom futebol, em vez de apenas se retrancar. Mas é fato que foi bastante fustigado pelo Huachipato, embora sem chances claras de gol. O perigo maior eram os cruzamentos, que muitas vezes passavam como se fossem chutes, de tão venenosos. A melhor delas foi aos oito minutos, em cobrança de falta de González raspando o poste.
Coube a Zé Roberto, tomando gosto pelo ataque, tirar o marasmo do embate. Aos 23, invadiu a área e colocou de pé canhoto. O ângulo estava à espera da bola, mas ela teimou em fazer a curva pela linha de fundo. Mas Zé já havia marcado uma vez. E havia Dida, em noite até ali mais do que inspirada. A vaga seria do Grêmio, mas com drama de novela mexicana no final.
Werley sentindo dores musculares deixou o time com um a menos, afinal, Luxa havia feito as três trocas - Alex Telles, Welliton e Kleber entraram. Assim, Souza virou zagueiro. O defensor pulava em campo, não conseguia correr. Foi para o ataque só para fazer número. Sem um marcador, o Huachipato pressionava. Fernando, na entrada da área, tocou a bola com a mão. Falta perigosa, que Aceval cobrou e empatou, aos 43 minutos. Dida nem saltou, e pareceu ter pedido desculpas aos companheiros.
Praticamente com um a menos, o Grêmio segurou a pressão. Teve três escanteios contra em sequência. Mas o sufoco passou. Está nas oitavas.
confusão jogo Huachipato Grêmio  (Foto: AP)Delegação do Grêmio fica encurralada no túnel de acesso ao vestiário (Foto: AP)

 

FLUMINENSE LEVA SUSTOS, MAS VENCE O CARACAS, ACABA LÍDER E PEGA O EMELEC


O Fluminense fez o dever de casa. Contra um limitado time do Caracas-VEN, os tricolores chegaram a levar sustos, mas nos pés de Rafael Sobis encontraram a salvação. O atacante fez o gol da vitória por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, em São Januário, e ajudou a garantir a primeira colocação do Grupo 8 da Libertadores, com 11 pontos. O Grêmio, que empatou com o Huachipato (1 a 1), no Chile, ficou em segundo. Com a classificação de cariocas e gaúchos, é a primeira vez que seis times brasileiros avançam às oitavas de final. O adversário do Flu na próxima fase é o Emelec, do Equador. O Tricolor disputa a segunda partida em casa. As datas ainda serão divulgadas. Se passar pelo Emelec, o Fluminense enfrentará o vencedor do duelo entre Olimpia e Tigre.
- É bom se sentir importante, num momento importante. Fizemos um jogo para classificar, fomos inteligentes na medida do possível, vínhamos de uma sequência forte de jogos. O que vale é o resultado final - disse Rafael Sobis, herói do jogo.

Antes de voltar à Libertadores, os comandados do técnico Abel Braga têm um compromisso pela última rodada da fase de grupos da Taça Rio, domingo, contra o Bangu, às 16h (de Brasília), em São Januário.Antes de a bola rolar, uma pequena parte do público presente (12.158) chamou a atenção no espaço destinado aos torcedores do Caracas. Nada a ver com futebol. Opositores ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, levaram cartazes pedindo a recontagem dos votos que elegeram o chavista por uma margem pequena. Porém, houve ameaça por parte de quem é a favor do mandatário atual. E os opositores deixaram o estádio. O público pagante foi de 10.224, com renda de R$ 223.070,00.

Faltou sorte, faltou tamanho
Rafael Sobis gol Fluminense Huachipato (Foto: AFP)Rafael Sobis corre para comemorar o gol da vitória tricolor em São Januário (Foto: AFP)
A torcida afagou seu lateral-esquerdo com cantos de “Força, Carlinhos” - na última semana, sua esposa, que estava grávida, perdeu o bebê. O incentivo parece ter mexido com o jogador. Eram pelo lado esquerdo as investidas preferenciais. Mas o Fluminense também encontrava certa facilidade. René Flores dava espaço e não recebia muito auxílio dos seus companheiros de meio de campo, que deixavam os passes de Wagner e Rafael Sobis chegarem sem problemas. Além disso, o time venezuelano entregava a bola para os tricolores em seguidas saída de jogo. O caminho para o gol tricolor parecia simples.
Em um dos lances de Carlinhos, faltou a Wellington Nem mais um pouquinho de altura para mandar a bola para a rede. O atacante, de 1,65m de estatura, finalizou de cabeça na pequena área. Direto para fora. A Rhayner faltou foi aquela sorte que teve ao tentar cruzar e estufar a rede contra o Resende, auxiliado por um toque do goleiro Mauro, em seu primeiro e único gol com a camisa tricolor. Desta vez, ele deu um chute bonito, colocado, que parou no travessão.
O Caracas chegou a dar sustos em lances de bola parada. Mas os sustos maiores foram dados pelo goleiro Renny Vega. Sempre atabalhoado para cortar cruzamentos, desguarneceu por vezes a baliza. No entanto, fez o milagre quando solicitado. Saiu mal, como de costume, mas voltou a tempo de evitar o que parecia já estar decretado. Leandro Euzébio só poderia lamentar a defesa.

Ah, Gum! Boa, Sobis!
Edinho jogo Fluminense Caracas (Foto: Felipe Dana / AP)Capitão do Flu, Edinho se estica para afastar o perigo (Foto: Felipe Dana / AP)
Na volta do intervalo, Wellington Nem mudou para o lado direito do ataque para explorar o cansaço do lateral-esquerdo brasileiro Amaral. Uma estratégia para confundir e surpreender o adversário. Confuso mesmo ficou Gum. O zagueiro vacilou na saída de jogo e entregou o doce para Peña. O meia finalizou bem, mas a bola foi para fora, raspando a trave direita de Cavalieri.
O Fluminense parecia não ter entrado em campo ainda na segunda etapa. Ninguém acreditava muito no cruzamento que virou finalização de Cure. A bola explodiu na trave de Diego Cavalieri e pipocou no meio da área até a defesa tricolor afastar, aos sete minutos. Aos oito, João de Deus entrou em ação para aliviar o sofrimento. Carlinhos cruzou, Rhayner dividiu, e a sobra, na medida, caiu nos pés de Rafael Sobis. O atacante bateu firme, sem chances para Vega. Preciso, anestésico. A torcida inflou os pulmões. Gritos de alegria soltos.

Entre um ataque e outro, os comandados de Abel ajudavam a aumentar os batimentos dos torcedores. Cabezas cruzou todo torto, parecia mandar na lua, mas a bola caiu no travessão. Depois, Cure recebeu na área e bateu no cantinho. Diego Cavalieri salvou. Felipe ainda entrou no lugar de Wagner para cadenciar a partida. Jean quase ampliou. Houve um bate-rebate na área, mais uma chance para marcar, mas a classificação estava garantida com o 1 a 0. Fim de papo, e os jogadores, que durante o jogo se perguntavam quem seria o adversário, tiveram a resposta: Emelec.
 

IMPERDÍVEL!!
 
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