31 DE MAIO EM RG

Na estreia de Jorginho, Fla empata com Boavista e não escapa de vaias

Não foi a estreia que a torcida e Jorginho imaginavam. O novo treinador do Flamengo, que voltou ao clube 24 anos depois de sua última passagem como jogador, já percebeu o descontentamento da torcida em forma de vaias após o empate sem gols com o Boavista, na noite deste sábado. Diante de um público de 4.171 pagantes (6.203 presentes) no Engenhão, o treinador viu uma equipe afoita, insistindo no chuveirinho, sem conseguir executar o que o comandante mais cobrou durante os treinos da semana: a tranquilidade com a posse de bola. A renda do jogo foi de R$ 113.

O resultado foi ruim para os dois times, já que foi só o primeiro ponto conquistado por ambos no Grupo B da Taça Rio e os manteve dividindo a penúltima posição da chave. Mas para o Boavista não foi motivo de lamentos. Desfalcado de cinco jogadores - os titulares da zaga, Gustavo e Jorge Felipe, suspensos, além do trio que estava vetado por ter vínculo com o Fla, formado pelo lateral-direito Everton Silva, o zagueiro Marllon e o atacante Erick Flores -, o time se comprometeu a defender e o fez com eficiência.
- Temos que nos preocupar, sim. Não foi por falta de tentativa. Precisamos ser mais agressivos, senão não faremos o gol. Teremos o jogo da quarta-feira para nos recuperarmos - afirmou o lateral-direito Léo Moura.
A partida de quarta-feira será contra o Bangu, às 22h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Já a equipe de Bacaxá entra em campo no dia seguinte para enfrentar o Audax, às 16h, em Moça Bonita.
Jorginho, Boavista x Flamengo (Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo)Jorginho testou duas formações, mas torcida anda impaciente (Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo)
Marcação dificulta vida do 4-4-2 rubro-negro
A forte marcação do Boavista dificultou a vida do Flamengo, que saiu do 4-3-3 utilizado por Dorival para jogar pela primeira vez no ano no tradicional 4-4-2. Mas a formação, ainda em fase experimental, deixou o time mais preso, com menos movimentação no ataque. Só Rafinha mudava de posição constantemente, conseguia flutuar pelos dois lados do campo com eficiência, mas sempre com dois em sua cola. Quando arrumava espaço, criava perigo, como no passe açucarado que deu para Hernane chutar rente à trave esquerda do goleiro Vinícius, aos 27 minutos.
O Fla poucas vezes conseguiu conciliar velocidade com a troca de passes. Melhorou quando Ibson e Elias se desprenderam um pouco da marcação e subiram juntos ao ataque. Foi assim que surgiu a melhor oportunidade do primeiro tempo. Aos 33, Ibson roubou a bola no meio, tabelou com Elias na área e bateu no cantinho para grande defesa de Vinícius. Quando não era dessa maneira, era na base da sorte. Cleber Santana fez o passe numa cobrança de falta, correu para a área e viu a bola ir em sua direção após desvio na barreira. Mas, ao tentar o arremate na saída do goleiro, a canela atrapalhou e jogou para fora.
Jorginho muda esquema, não o placar
Os rubro-negros presentes ao Engenhão vaiaram no intervalo. Jorginho tentou mudar só a postura e manteve a formação no segundo tempo. Mas mudou de ideia aos 14 minutos, depois de ver seus comandados só levarem perigo ao gol do Boavista num chute de longe de João Paulo. O técnico trocou Cleber Santana e Ibson por Nixon e Gabriel. E passou a equipe para o 4-2-3-1, seu esquema favorito. Já o desfalcado time de Bacaxá, mesmo com alterações, não abdicou da defesa e apostava suas fichas nas bombas de longe de Tony, que no primeiro tempo quase acertou um chute no ângulo de Felipe e era o mais avançado em campo.
As alterações de Jorginho melhoraram a movimentação, com Nixon e Gabriel ajudando Rafinha nas inversões. Não foi o suficiente para abrir a defesa adversária. Coube a Hernane conseguir algum espaço no meio dos zagueiros. E teve duas grandes chances em três minutos: na primeira, aos 26, cabeceou raspando o travessão após cruzamento de Léo Moura; na segunda, aos 29, quase na pequena área, concluiu mesmo desequilibrado, mas um desvio providencial tirou a bola da reta do gol. Adryan no lugar de um cansado Rafinha foi a última cartada de Jorginho para tentar fazer com que sua estreia fosse com vitória, mas o cenário terminou com a torcida - que várias vezes demonstrou impaciência - voltando a entoar vaias para a equipe.
Rafinha, Boavista x Flamengo (Foto: Wagner Meier/Agência Estado)Com dois na cola, Rafinha foi bem marcado e não teve chances (Foto: Wagner Meier/Agência Estado)
 

Papa Francisco faz 1ª visita a seu antecessor, Bento XVI

Tanto o atual Papa quanto antecessor usaram vestes brancas.
É 1ª vez que um Papa emérito e outro em plenos poderes se reúnem.


O Papa Francisco e o Papa emérito Bento XVI se abraçaram ao se encontrarem neste sábado (23) na residência apostólica de Castel Gandolfo, onde o antecessor do atual pontífice vive desde que renunciou, em 28 de fevereiro, informou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
Tanto o atual Papa Francisco quanto antecessor Bento XVI usaram vestes brancas (Foto: AFP)Tanto o atual Papa Francisco quanto antecessor Bento XVI usaram vestes brancas (Foto: AFP)
Lombardi também contou que, após se cumprimentarem no heliporto da residência pontifícia e chegarem à residência papal, Francisco e Bento XVI foram a uma capela para rezar.
Bento XVI cedeu o lugar de honra a Francisco, e este o recusou, lhe dizendo: "somos irmãos". Depois, ambos rezaram de joelhos no mesmo banco.
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Papa Francisco e Bento XVI durante o encontro neste sábado (Foto: Osservatore Romano/AP)Papa Francisco e Bento XVI durante o encontro neste sábado (Foto: Osservatore Romano/AP)
Os dois usavam vestes brancas. Bento XVI foi com uma singela batina branca, e Francisco com outra da mesma cor, mas com a mantelete e a faixa usada pelos pontífices.
Francisco e Bento XVI rezam juntos em capela (Foto: Osservatore Romano/AP)Francisco e Bento XVI rezam juntos em capela (Foto: Osservatore Romano/AP)
Após a oração, eles se reuniram a sós na biblioteca privada, onde conversaram por 45 minutos.
Neste momento, os dois almoçam junto com os secretários Georg Gänswein, que é também prefeito regional da casa Pontifícia, e Alfred Xuareb.
Bento XVI e Papa Francisco se reúnem em Castel Gandolfo (Foto: Osservatore Romano/AFP)Bento XVI e Papa Francisco se reúnem em Castel Gandolfo (Foto: Osservatore Romano/AFP)
 

Líder São Paulo vence Bragantino no Morumbi e fica perto da vaga

Em busca de paz para pensar apenas nos dois decisivos jogos da Taça Libertadores, o São Paulo deu neste sábado mais um passo para se classificar com antecipação à segunda fase do Campeonato Paulista. Com tranquilidade e mais uma boa atuação, o Tricolor venceu o Bragantino por 2 a 0, no Morumbi, e disparou na liderança.
Esta é a sexta rodada consecutiva que a equipe dirigida pelo técnico Ney Franco mantém o primeiro lugar na classificação. Com 32 pontos e um jogo a menos (diante do União Barbarense), o time está praticamente classificado, restando seis partidas. O Penapolense, nono colocado temporariamente, tem 12 a menos. O Bragantino permanece com 18, em décimo.
O São Paulo, aliás, dá sinais de que começa a se encontrar pra tentar sair do sufoco na Libertadores. Com Ganso e Jadson novamente, o Tricolor não teve grandes problemas para construir a vitória ainda no primeiro tempo. Preto, contra, e Luis Fabiano marcaram.
Antes de enfrentar o Strongest, dia 4 de abril, na Bolívia, os são-paulinos fazem mais dois jogos pelo estadual: na quarta, frente ao Paulista, às 22h, em Jundiaí, e no domingo seguinte, contra o arquirrival Corinthians, no Morumbi. Também na quarta, o Bragantino recebe o Ituano, às 19h30m, no estádio Nabi Abi Chedid.
Ganso, São Paulo x Bragantino (Foto: Luis Moura/Agência Estado)Léo Jaime arrisca, Ganso observa (Foto: Luis Moura/Agência Estado)
Bragantino assusta, mas São Paulo marca
A estratégia que funcionou contra o São Bernardo, na quarta-feira, trouxe problemas para o São Paulo no início da partida diante do Bragantino. Ney Franco optou novamente por um setor de marcação mais técnico, com Denilson e Maicon como volantes, e sobrecarregou a defesa. Desta vez, o time jogou menos, mas conseguiu uma vantagem mais tranquila no placar.
O Bragantino foi melhor nos primeiros minutos. A velocidade dos alas fez a equipe do interior controlar a partida e impedir que o Tricolor deixasse a defesa. Carlinhos, em falha de posicionamento da zaga rival, quase fez de cabeça. Diego Macedo e Léo Jaime exigiram boas defesas de Rogério Ceni.
O São Paulo, aos poucos, conseguiu se acertar e procurar mais o ataque. Com os laterais presos na defesa, Maicon teve liberdade para se aproximar dos armadores. No entanto, o time voltou a apresentar um de seus maiores problemas na temporada: os passes errados. Com tantas falhas, principalmente perto da área adversária, o primeiro chute a gol veio apenas aos 20 minutos.
Em busca de espaço no elenco, Wallyson ganhou pontos com Ney Franco ao ser o mais lúcido do setor ofensivo. Aberto pelo lado direito e muito voluntarioso, o ex-cruzeirense ganhou praticamente todas as jogadas de seus marcadores e abriu espaço para o gol sair, aos 30. Após passe rasteiro dele, Preto tentou impedir que a bola chegasse a Ganso e fez contra.
Pela direita começou também a jogada do segundo gol que deixou o São Paulo muito próximo da vitória. Wallyson disparou em contra-ataque e tocou para Jadson. Com um passe preciso por trás da defesa, o meio-campista colocou Luis Fabiano em condições de chutar forte na área e vencer o goleiro.
ganso, São Paulo comemora gol sobre Bragantino (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Wallyson, Luis Fabiano e Ganso comemoram gol sobre o Braga (Foto: Miguel Schincariol/Ag. Estado)
Vitória tranquila
O São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a ampliar a vantagem e resolver a partida. Isso poderia ter acontecido logo aos dois minutos se não fosse o goleiro adversário. Carleto roubou a bola pela esquerda e cruzou. Luis Fabiano apareceu na pequena área e cabeceou. Defendi afastou com a ajuda da trave. A resposta foi imediata. Preto carimbou o travessão.
Com o Bragantino mais avançado, o Tricolor teve liberdade para criar. Ney Franco também liberou os laterais para encostarem no ataque e aumentou o poder ofensivo. O terceiro gol quase saiu assim. Ganso recebeu de Luis Fabiano e cruzou para Carleto chutar e o goleiro afastar mais uma vez.
Com o placar favorável, o treinador são-paulino optou por fazer testes. Cañete entrou para atuar pelo lado direito do ataque, fazendo o time voltar ao esquema 4-2-3-1. Jadson e Ganso passaram a trocar constantemente de posição pelo centro e pela esquerda.
O Tricolor, contudo, diminuiu o ritmo com o passar do tempo e administrou o placar. Aloísio ainda entrou para dar velocidade ao ataque, mas a vitória por 2 a 0 estava de bom tamanho para um time que joga o Paulistão com a cabeça nas decisões que fará na Libertadores.
 

IMPERDÍVEL!!
 
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