31 DE MAIO EM RG

RN quer vacinar mais de 500 mil pessoas contra o vírus influenza



Para isso, Secretaria Estadual de Saúde dispõe de 641.060 doses.
Campanha Nacional de Vacinação começa começa hoje segunda-feira (15).



omente agora
Vacina está disponível em unidades e centros de saúde da cidade (Foto: Oswaldo Ceará)Meta é vacinar 80% dos grupos elegíveis
(foto: Oswaldo Ceará)
A 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que será lançada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (15), segue até o dia 26 deste mês tendo a data 20 de abril como o Dia 'D'. No Rio Grande do Norte, o público alvo da campanha é de aproximadamente 585.436 pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 80% dos grupos elegíveis para a vacinação. Para isso, a Secretaria Estadual de Saúde Sesap) dispõe de 641.060 doses, que serão distribuídas para 1.746 postos fixos e volantes de vacinação.

A população alvo é composta por indivíduos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores de saúde que atuam em unidades com atendimento para a influenza, crianças na faixa etária de seis meses a dois anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além da população privada de liberdade. Já para as pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, será avaliado o número de doses aplicadas no período da campanha.

Segundo a coordenadora estadual do Programa de Imunização, Helena Gomes Santana, "esse público foi definido devido à maior probabilidade de apresentar complicações em decorrência de um eventual acometimento pela gripe". Conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI), a população alvo estimada por grupo elegível no RN é de 72.135 crianças de 6 meses a 2 anos de idade, 51.516 trabalhadores de saúde, 36.068 gestantes, 5.929 puérperas,  348.688 idosos, além de 64.980 pessoas que apresentam comorbidades e 6.120 presos do sistema carcerário do estado.

O trabalhador de saúde eleito para a vacinação é aquele que exerce atividades de promoção e assistência à saúde, atuando na recepção, no atendimento, na investigação de casos de infecções respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade. Além disso, serão imunizados os trabalhadores da Estratégia Saúde da Família, agentes de endemias, do pronto atendimento, de ambulatórios e leitos em clinica médica, pediátrica, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza e de unidades de terapia intensiva.

Estrutura da Campanha de Vacinação contra Influenza no RN

· Nº de doses recebidas da vacina: 641.060

· Nº de Postos fixos e volantes de Vacinação: 1.746

· Nº de pessoas envolvidas na ação da campanha: 8.373

· Nº de veículos utilizados: 528
 

Capriles diz que não reconhece vitória de Maduro na Venezuela



Candidato oposicionista pediu recontagem total dos votos.
Chavista venceu por estreita margem de votos, diz conselho eleitoral.


O candidato derrotado à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, dá entrevista em Caracas (Foto: AFP)O candidato derrotado à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, dá entrevista em Caracas (Foto: AFP)
O candidato derrotado nas eleições venezuelanas deste domingo (14),Henrique Capriles, contestou os resultados das urnas e disse que não reconhece o resultado das eleições.
Ele disse que seu oponente, o chavistaNicolás Maduro, perdeu as eleições, e afirmou que quer a recontagem de todos os votos.
"Não vamos reconhecer um resultado enquanto não se conte cada voto dos venezuelanos, um por um", disse. "Exigimos do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) que se abram todas as urnas e que cada voto seja contado."

"Nós temos números diferentes", disse, em tom desafiador. "Senhor Maduro, se era ilegítimo antes, agora é mais ainda."
Capriles mostrou um maço de papéis que, segundo ele, eram registros de mais de 3.200 "incidentes" irregulares ocorridos durante a votação em que ele perdeu para Maduro por uma estreita margem de votos.
O representante oposicionista no Conselho Nacional Eleitoral pediu uma auditoria em 100% dos votos, medida com a qual Maduro disse concordar.
"Esta luta não terminou. Aqui vamos insistir até que se conheça a verdade", disse.
 

Rio de Janeiro atropela o Cruzeiro e conquista Superliga pela primeira vez


Cariocas reagem após perder o primeiro set e quebram escrita de 32 anos



Do outro lado da rede estava um gigante. Daqueles difíceis de serem derrubados. Forte, cheio de armas, doido para manter a sua coroa e dando sinais claros disso. O Cruzeiro venceu o primeiro set com tranquilidade. Tinha pressa e tratou de deixar de lado a tática do bom mineiro. Mas neste domingo, no Maracanãzinho, quem acabou comendo pelas beiradas foi o Rio de Janeiro. De mansinho, como quem não quer nada, se recuperou, tomou conta da partida e conquistou o primeiro título da Superliga em apenas dois anos de história: 3 sets a 1, parciais de 15/25; 25/18; 25/18 e 25/14.  

- Estou muito feliz. Sou carioca, poder trazer essa alegria nesse projeto é fantástico. Estou muito feliz, é indescritível o que estou passando agora. Poucas pessoas ainda duvidam do meu talento e do meu trabalho, acham que eu só estou na seleção porque sou filho do Bernardinho, mas eu provo a cada dia que não é nada disso. Sou hexacampeão - desabafou o levantador.
Fez mais do que isso. Pôs fim a um jejum que durava 32 anos. Foi em 1981, no mesmo palco, que o time do Atlântica Boavista ergueu o caneco pela última vez em um campeonato nacional para o estado. O feito também faz a cidade ter pela primeira vez duas equipes campeãs da Superliga masculina e feminina. Transforma ainda o levantador Bruninho no maior vencedor de todos os tempos do torneio, com seis títulos no currículo (um pela Unisul, quatro pelo Florianópolis e um com o Rio de Janeiro).
Do lado mineiro, Wallace admitiu que o time parou em quadra a partir do segundo set.
- Nada deu certo para a gente. Nossa principal arma, que é o ataque, não funcionou. Aí fica complicado depender somente dos outros fundamentos. Acho que a partir do segundo set não mostramos a que viemos. Mas isso vai nos fazer crescer. Parabéns ao Rio - disse o oposto.
mosaico volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão)(Fotos: André Durão)
O jogo
Atento a Wallace, o Rio de Janeiro fechou a porta para o oposto. Nos dois primeiros pontos da decisão, o bloqueio duplo bem montado conseguiu conter o ímpeto da jovem arma do Cruzeiro. Se Wallace estava bem marcado, William Arjona fazia uma nova aposta. Acionava Douglas Cordeiro pelo meio. Bola no chão. Filipe também dava sua cota de contribuição e fazia os companheiros vibrarem. Os anfitriões forçavam o saque para tentar tirar a bola das mãos de William. Mas eles passavam da linha da quadra e davam chances para que a equipe mineira construísse uma vantagem confortável (16/9). O técnico Marcelo Fronckowiak tentava colocar ordem na casa, mas pouco adiantava. O Rio de Janeiro seguia falhando, nos saques e na recepção, e já não tinha o mesmo brilho no olhar. Os rostos estavam preocupados. Bruninho e Théo foram para o banco. Guilherme e Da Silva, para o jogo. Pouco mudou. Os atuais campeões tinham dez pontos de frente (22/12) e defendiam bem. Na arquibancada, a torcida visitante já cantava vitória, aos gritos de "bicampeão".  De volta à quadra, e já com o set comprometido, Bruninho tentava motivar o time, visando uma reação na parcial seguinte. A primeira já tinha dono: 25/16, com Leal explorando o bloqueio.
volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão)Riad encara Filipe e Rogério na rede
(Foto: André Durão)
A atuação abaixo do esperado incomodou. O Rio de Janeiro precisava reagir, e foi Lucão quem deu um passo à frente para tentar mudar aquele quadro. Subiu alto no bloqueio, sacou bem e manteve a equipe no comando do placar (5/1).  O Cruzeiro  já falhava mais do que antes e ia para a primeira parada técnica com quatro pontos atrás. No intervalo, Acácio, que via tudo do fundo da quadra, dava dicas a Filipe. William pedia calma. E na equipe quem é sinônimo disso é Douglas. Ataque pelo meio, ponto do central. Mas Bruninho & Cia estavam em melhor momento. Os torcedores sentiam o mesmo e faziam a sua parte (11/6). Marcelo Mendez viu que era hora de tentar frear a reação. O cubano Leal fez o mesmo. E comemorou com um soco na proteção da rede o bloqueio que fez sobre Théo. Thiago Alves respondia e regia a arquibancada. Repetiu o gesto mais uma vez. Riad e Bruninho formaram um paredão (15/10). Aos pouquinhos, o Cruzeiro se aproximava. Apesar dos dois pontos consecutivos do adversário, o Rio de Janeiro tinha as rédeas do jogo. Bruninho vibrava. O pai, Bernardinho, também, ao lado da filha Júlia. Perdendo por 22/16, Marcelo Mendez pediu desafio, reclamando invasão por baixo de Dante. Não houve. O técnico do Cruzeiro colocou Daniel, irmão de Mari Paraíba, em quadra. Mas quem levou a melhor foi o time de Riad, namorado da jogadora. Com um saque de Thiago Alves, os anfitriões deixaram tudo igual: 25/18.
Rio deslancha e não dá chances ao Cruzeiro
Tinha jogo. E dos bons. O terceiro set começou equilibrado. Com 3 a 1 para o Rio no placar, Bruninho pediu desafio alegando invasão de Wallace. Nada feito. Melhor para o oposto do time mineiro, que empatou o jogo com uma pancada no saque (3/3). Seu time lutava, mas não conseguia passar à frente (9/6). Lucão também soltava o braço e crescia na rede. Encontrava o lugar certo para conseguir mais um pontinho de saque. O técnico do Cruzeiro pedia que seus comandados não encarassem o bloqueio. O problema é que mesmo tentando sair dele, a bola não caía do lado da quadra do Rio de Janeiro (16/10). Rogério se esfoçava, mas a situação não mudava. O saque parava na rede, e o placar andava a passos largos a favor da equipe da casa (20/12). O Cruzeiro tentava se reencontrar. Só que nada parecia dar certo. Apático, não criava dificuldades para o adversário, que fazia 2 a 1 com um ataque de Thiago Alves: 25/18 outra vez.
O Rio de Janeiro estava pertinho de colocar o seu primeiro troféu na galeria. Era preciso manter a concentração. E foi o que fez. Rapidinho abriu 13/6. Os jogadores do Cruzeiro balançavam a cabeça. Não acreditavam no que estava acontecendo. O jogo não fluía. Enquanto isso, o conjunto dos anfitriões seguia minando as forças. Na arquibancada, com a mão no queixo, Bernardinho assistia a tudo. Um olho na atuação de Bruninho e outro na festa na arquibancada, que a essa altura já gritava "É campeão!". O Rio de Janeiro parecia alheio ao que ouvia. Mantinha o foco, mesmo com dez pontos de frente. Queria primeiro ganhar a partida. E o fez com maestria, em saque de Théo: 25/14.
 

SEEDORF REVIVE GARRINCHA, BOTAFOGO BATE NOVA IGUAÇU E GARANTE LIDERANÇA


A sintonia entre Seedorf e Lodeiro deu dinâmica a um Botafogo que teve o desfalque de Marcelo Mattos, suspenso, e se deu ao luxo de jogar sem outros cinco titulares, todos poupados para a Copa do Brasil. A dupla de gringos do Alvinegro, destaque do Campeonato Carioca, foi fundamental para a goleada por 4 a 1 sobre o Nova Iguaçu, superando a falta de ritmo e  entrosamento de alguns jogadores na tarde deste domingo. O craque holandês marcou um gol e, em jogada à la Garrincha, deu assistência para um dos dois do uruguaio. Vitinho completou a goleada, e Dieguinho descontou para o time da Baixada.
O Botafogo manteve o aproveitamento de 100% na Taça Rio, chegou a 18 pontos e assegurou a primeira colocação do Grupo A com uma rodada de antecedência. Com isso, terá a vantagem do empate na semifinal do turno. O público em Moça Bonita, que teve seu gramado castigado pela chuva, foi de 870 pagantes (1.605 presentes), com uma renda de R$ 16.755.

- Temos que manter esse ritmo, essa pegada. Foi uma vitória do grupo, porque hoje entraram jogadores que vinham atuando menos e eles deram conta. Vamos precisar de todos.Lodeiro assumiu a artilharia do Botafogo na temporada, com sete gols - uma a mais do que Seedorf. Na saída de campo, o holandês valorizou a atuação da equipe, mesmo sem seis titulares.
Na sétima e última rodada da Taça Rio, o Botafogo visita o vice-líder Volta Redonda, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Raulino de Oliveira. Antes, porém, estreia na Copa do Brasil diante do Sobradinho, em Brasília. O duelo será na quarta-feira, às 19h30m.
O Nova Iguaçu, que precisava da vitória para ainda ter chances de classificação, está eliminado do Carioca. Parou nos oito pontos e na terceira colocação do Grupo A. Na última rodada, cumprirá tabela contra o Olaria, domingo, na Rua Bariri.
Seedorf comemora, Botafogo x Nova Iguaçu (Foto: Satiro Sodre/AGIF)Seedorf fez um, aplicou drible à la Garrincha e deu show em Moça Bonita (Foto: Satiro Sodre/AGIF)
Vitinho entra bem, e Lodeiro vira garçom de Seedorf
Muito modificado, o Botafogo não foi envolvente como nos últimos jogos. Voltando ao time após um longo período lesionado, Renato ainda demonstrou categoria, deu um lindo chapéu em Uallace, mas ficou evidente a falta de ritmo do volante. Na lateral esquerda, Lima não mostrou a mesma desenvoltura que Julio Cesar no apoio, e no ataque Bruno Mendes recuava demais e não conseguiu repetir a eficiência de Rafael Marques nos últimos jogos. Mas algumas mudanças foram positivas, como a dupla de zaga com Antônio Carlos e André Bahia - que teve uma atuação segura muito em função do tímido Nova Iguaçu - e a entrada de Vitinho.
O meia substituiu Fellype Gabriel se destacou com boa movimentação e ótimos passes, que deixaram Seedorf e Bruno Mendes na cara do gol. No primeiro, o camisa 10 preferiu fintar o marcador, demorou a finalizar e chutou sobre a defesa. No segundo, Bruno Mendes demorou a perceber o passe, chegou atrasado e por pouco não alcançou a bola de frente para o goleiro Jefferson. Mas o que deu certo mesmo foi a dupla de gringos. Melhor jogador do primeiro tempo, Lodeiro fez a jogada do gol aos 19 minutos: escapou da falta, foi ao fundo e colocou a bola na cabeça do holandês, livre na segunda trave. O goleiro ainda tentou defender, mas entrou com bola e tudo na rede.
Lodeiro, Botafogo x Nova Iguaçu (Foto: Satiro Sodre/AGIF)Com dois gols marcados, Lodeiro chegou a sete e é o artilheiro do time no ano (Foto: Satiro Sodre/AGIF)
Seedorf retribui assistência, e Vitinho marca pela primeira vez como titular
Oswaldo sacou Renato no segundo tempo e deu chance a Jadson, que pode se transferir para o Udinese, da Itália, no meio do ano. O volante de 19 anos aumentou a velocidade no meio de campo, e o Botafogo passou a criar mais contra-ataques. Logo aos dois minutos, Seedorf tentou retribuir a assistência para Lodeiro e deu um passe primoroso que deixou o uruguaio no mano a mano com Jefferson. Ele fintou o goleiro, mas adiantou demais e chutou para fora. Dez minutos depois, ele se redimiu e completou para a rede o rebote de chute na trave de Bruno Mendes. O atacante, que melhorou na etapa final, fez fila, ganhou no corpo do marcador, mas errou a pontaria.
Seedorf empolgou a torcida ao reviver Garrincha. Ele parou a bola na lateral da área, colocou o marcador para dançar e retribuiu a assistência para Lodeiro mergulhar de peixinho e ampliar. Foi o suficiente para os alvinegros no estádio soltarem o grito de "olé" ainda restando 20 minutos de jogo. E cabia mais. Aos 31, Vitinho foi egoísta e tentou deixar o dele em vez de rolar para Bruno Mendes ou Seedorf, que estavam mais bem posicionados. Mas, aos 44, ele escorou o cruzamento de Lucas e marcou pela primeira vez como titular. Quatro minutos antes, porém, o ataque quase nulo do Nova Iguaçu funcionou: em bobeira de André Bahia no posicionamento, Dieguinho foi lançado em condição legal e bateu na saída de Jefferson para diminuir. Dória e Julio Cesar, improvisado no meio campo, ainda entraram no fim, mas não tiveram tempo para nada.
 

FLAMENGO VOLTA A DAR O AR DA GRAÇA NO CARIOCA COM VITÓRIA SOBRE FLUMINENSE


A tabela mostrava que o Fluminense era incontestavelmente superior ao Flamengo. Mas, quando a bola rolou, o que prevaleceu foi a imprevisibilidade que regeu muitas das edições deste clássico. Neste domingo, em Volta Redonda, foi a vez de o eliminado Rubro-Negro ser o incontestável, fazendo 3 a 1 sobre o Tricolor, já classificado para a semifinal da Taça Rio.
Com ares de redenção, embora pouco represente, a vitória teve o reencontro de Hernane com a rede adversária. Ele abriu o placar, voltando a marcar um gol após cinco partidas de jejum - justamente na semana em que levou uma bronca de Jorginho durante um treinamento. Agora, o artilheiro do Carioca chegou a dez. Renato Abreu fez os outros dois, sendo que um deles de pênalti, e Rafael Sobis descontou para os tricolores.

- Por tudo que envolve o clássico, tiramos força de onde não tinha. Foi um jogo de superação. Nosso time, mesmo fora do campeonato, joga de igual para igual com qualquer um. Na quarta-feira tem outra pedreira, e o cansaço é inevitável - afirmou Renato.A melhor atuação sob o comando de Jorginho dá ao Flamengo mais uma motivação antes da partida contra o Remo, na quarta-feira, também em Volta Redonda, no segundo confronto pela primeira fase da Copa do Brasil.
Já o Fluminense, que foi a campo com praticamente todos os titulares disponíveis, terá de lidar com os possíveis efeitos da derrota para o rival nos dias que antecedem o duelo contra o Caracas, na quinta, em São Januário, pela Libertadores.
- Nosso primeiro tempo foi muito abaixo. Para eles dava tudo certo: davam chutão e dava certo. No segundo tempo, quando acertamos, tomamos o terceiro gol, o que matou o jogo. Se fizéssemos o segundo, poderíamos ter chances, mas não deu - disse Sobis.
A derrota fez o Fluminense cair para a segunda posição do Grupo B da Taça Rio: soma 13 pontos, dois a menos do que o líder Resende. No cenário atual, enfrentaria o Botafogo na semifinal. O panorama pode mudar na última rodada, dependendo do resultado do jogo contra o Bangu, no domingo, e de Boavista x Resende. O Flamengo, que chegou a oito pontos e ocupa a quarta posição, encerra sua participação no Campeonato Carioca contra o Macaé.
Hernane comemora, Flamengo x Fluminense (Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo)Hernane comemora gol sobre Fluminense: fim de cinco jogos de jejum (Foto: Guilherme Pinto/Ag. O Globo)
Vantagem rubro-negra no primeiro tempo
O primeiro tempo mostrou duas equipes dispostas a ir ao ataque, mas apenas uma com a capacidade de fazê-lo de maneira eficiente. Sem receber a marcação adequada, Gabriel teve a liberdade para criar no meio de campo do Flamengo. Aos oito minutos, acertou um belo lançamento para Léo Moura. Ele cruzou com precisão na cabeça de Hernane, que abriu o placar.
O Fluminense seguiu em busca do empate, mas sem conseguir criar chances de gol consistentes. O Flamengo chegava bem pelas duas laterais e foi mais perigoso. Então, pouco antes do intervalo ampliou a vantagem. Carlinhos cometeu pênalti duvidoso em Rafinha, aos 44 minutos. Renato Abreu cobrou com precisão e marcou o segundo do Rubro-Negro.
Wellington Nem de volta ao Tricolor
Após o intervalo, o Flamengo consolidou a vitória antes que o Fluminense pudesse ameaçá-lo. Ramon recebeu lançamento pelo lado esquerdo e cruzou na área. Rafinha desviou, Diego Cavalieri defendeu à queima-roupa, mas a bola sobrou no pé de Renato Abreu, que chutou para fazer o terceiro.
O que restou à torcida do Fluminense foi ver Wellington Nem, que saiu do banco no segundo tempo para voltar a jogar após quatro jogos se recuperando de lesão. Com o atacante em campo, o Tricolor diminuiu a diferença aos 21 minutos, depois que Carlinhos aplicou um drible da vaca em Léo Moura e cruzou para Rafael Sobis marcar. Apesar da vitória, os rubro-negros não pouparam o técnico Jorginho, chamado de burro por causa das substituições. No outro banco de reservas, Abel Braga foi expulso pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique.
 

COM ARBITRAGEM POLEMICA TIMÃO LEVA VIRADA DO LINENSE, PERDE APÓS 10 JOGOS E FICA FORA DO G-4


A vaga nas quartas de final já estava assegurada desde a última rodada, mas os planos de entrar no G-4 foram frustrados na tarde deste domingo. Inconstante mesmo com seu time completo, à exceção dos lesionados Cássio e Fábio Santos, o Corinthians saiu na frente, mas cedeu a virada e foi derrotado por 2 a 1 para o Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, em Lins, e perdeu a chance de chegar à quinta vitória consecutiva pela primeira vez na temporada. A equipe não era derrotada havia 10 jogos. Pato entrou no segundo tempo, mas não conseguiu mudar o panorama da partida.

O time do interior não apostou em contra-ataques ou em postura cautelosa para vencer o Corinthians. Foi para cima desde o primeiro minuto, e atingiu seu objetivo baseado em vacilos da defesa alvinegra, somados às defesas do goleiro Leandro Santos, que salvou cabeças à queima-roupa de Paulo André e Alexandre Pato. O atacante, que entrou no segundo tempo, sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro Leonardo Ferreira de Lima.O Timão até começou bem. O primeiro gol demorou apenas dois minutos para sair. Paolo Guerrero, maior artilheiro da equipe na temporada, deixou sua marca mais uma vez. A parceria com Emerson Sheik funcionou na etapa inicial, mas caiu de produção no segundo tempo. Fatal para o mau resultado.
O Timão caiu para a sexta colocação do Campeonato Paulista, com 32 pontos, e, com a vitória do Mogi Mirim contra o São Bernardo no início da noite deste domingo, não tem mais chance de fechar a primeira fase no G-4 - use o Simulador e veja que o Timão pode encarar um grande na fase seguinte. Na última rodada, o Alvinegro recebe o Atlético Sorocaba, domingo, às 16h, no estádio do Pacaembu. Ainda com chances de entrar no G-8, o Linense pega o Mirassol, fora de casa, no mesmo dia e horário.
Emerson Sheik, Linense x Corinthians (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)Emerson Sheik teve boa atuação no primeiro tempo (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)
Pato? Guerrero e Sheik resolvem
Pela primeira vez na temporada, o atacante Alexandre Pato ficou no banco de reservas em uma partida no interior do São Paulo. Principal reforço do Corinthians para 2013, o jogador de R$ 40 milhões ficou como suplente – Emerson Sheik e Paolo Guerrero, titulares na vitória por 3 a 0 sobre o San José, da Bolívia, foram escolhidos pelo técnico Tite para começar o jogo em Lins. E corresponderam às expectativas do treinador.
A dupla precisou de dois minutos para mostrar que os torcedores do Timão, que compareceram em bom número ao estádio do adversário, não precisavam sentir saudade de Pato na formação principal. Em jogada individual de Sheik pela esquerda, cruzamento preciso para Guerrero, que aproveitou o escorregão do zagueiro Fábio Lima para dominar e colocar a bola na rede pela 11ª vez neste ano.
Maior artilheiro do Corinthians na temporada, o peruano não foi o principal nome da etapa inicial. Com disposição impressionante, Emerson infernizou a zaga do Linense do apito inicial até o intervalo. Correu, chamou o jogo, driblou, sofreu faltas... Ao seu estilo, partiu para cima. Provou que a má fase vivida no início da temporada está encerrada. E que Tite terá muita “dor de cabeça” para definir o setor ofensivo alvinegro.
Do banco de reservas, Pato se transformou em uma espécie de auxiliar técnico. Vibrante e atento, o camisa 7 se agitou com os lances de perigo do Timão e orientou os companheiros por diversas oportunidades, gesticulando e tentando ser ouvido. Nada de frustração ou expressão de poucos amigos por ficar no banco. Senso de coletividade valorizado por Tite desde que chegou ao clube, e que norteia seu trabalho de administrar os egos de seus atletas.
O Linense não se abalou com o balde de água fria na primeira vez em que foi atacado na partida. Mesmo com a desvantagem no placar, a equipe apostou nos chutes de longe e nos cruzamentos para assustar o goleiro Danilo Fernandes em alguns momentos. Na principal chance, Gilsinho cabeceou à queima-roupa, mas errou a mira. A movimentada etapa inicial acabou com uma boa cobrança de falta de Paulinho, que quase marcou o segundo do Timão, mas parou nas mãos do goleiro Leandro Santos.
Emerson Sheik e Tite, Linense x Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)Emerson Sheik e Tite, durante jogo entre Linense e Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)
Queda de rendimento e virada
Se a intenção do Corinthians era administrar a vantagem no segundo tempo, o projeto caiu por terra quando o relógio marcava dez minutos de bola rolando. Em cruzamento de Tarracha, Marcelo aproveitou a desatenção de Alessandro – adaptado à lateral esquerda neste domingo, pela ausência da Fábio Santos – e cabeceou dentro da pequena área. Danilo Fernandes espalmou, a bola bateu no travessão e sobrou para João Sales, em cima da linha, empatar a partida.
A reação do técnico Tite foi imediata. Com o Linense mais paciente, trabalhando mais as jogadas, trocando passes e arriscando menos chutes de longe, o Corinthians precisava de alguém para resolver a partida - para vencer e entrar no G-4 do Campeonato Paulista, a apenas uma rodada do fim. Por isso, o comandante abdicou da marcação no meio-campo, sacou Jorge Henrique e lançou Alexandre Pato.
Os donos da casa não se intimidaram. Longe disso. Se o Timão precisava dos três pontos por uma melhor posição, para ter vantagem nas quartas de final do estadual, o Linense tinha o mesmo objetivo. A vontade se transformou em realidade pelos pés de Leandro Brasília, que deixou a zaga alvinegra aos seus pés e, com calma, virou o jogo.
O tom dramático da partida aumentou quando Marcelo, lateral adaptado como zagueiro do time de Lins, foi expulso. Tite decidiu apostar todas as suas fichas: promoveu a estreia do jovem Paulo Victor, das categorias de base, no lugar de Ralf. Ao lado de Pato, Guerrero e Sheik, o jovem era o quarto atacante em campo pelo Corinthians. 
Na reta final, quem decidiu foi o goleiro Leandro Santos, defendendo cabeçadas de Paulo André e Alexandre Pato no puro reflexo. O camisa 7 sofreu pênalti, não marcado pelo árbitro Leonardo Ferreira de Lima. Cobrou faltas, mas mandou para fora. Não conseguiu decidir. Paulo Victor até que foi bem, mas sua atuação foi ofuscada. Não era dia de Timão.
Leandro Brasília comemora, Linense x Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)Leandro Brasília comemora gol do Linense sobre o Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)

 

PALMEIRAS FAZ A QUINA, BATE REBAIXADO GUARANI E ULTRAPASSA O CORINTHIANS


Mudam as peças, mas o espírito é o mesmo. Com muita luta e uma partida sem muitos sustos, o mistão do Palmeiras comprovou a boa fase depois de um momento turbulento na temporada. Com gols de Léo Gago, Vilson, Charles e Ronny, a equipe goleou o já rebaixado Guarani por 4 a 1, na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, e ultrapassou o rival Corinthians na tabela do Campeonato Paulista, chegando ao quinto lugar. Foi o quinto triunfo consecutivo da equipe. Everton descontou para os campineiros. Diante de 6.937 pagantes, o time da casa dominou a maior parte do confronto e só viu o adversário dar algum trabalho nos 15 minutos finais.
O objetivo do técnico Gilson Kleina é ficar entre os quatro para ter a vantagem de atuar em casa nas quartas de final. Com 34 pontos, o time precisa vencer o Ituano, domingo, em Itu, e torcer por tropeços de Ponte Preta, Mogi Mirim ou Santos. Use o Simulador para ver quem o Verdão pode encarar no mata-mata.
Antes disso, o Verdão definirá sua situação na Taça Libertadores da América. Já garantido na segunda fase, o Palmeiras depende de uma vitória sobre o Sporting Cristal, na quinta-feira, em Lima, no Peru, para assegurar a primeira colocação do Grupo 2. Caso empate, o Libertad, do Paraguai, não poderá derrotar o Tigre, da Argentina.

Souza, Palmeiras x Guarani (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Já o Bugre, que sofreu nono rebaixamento nos últimos dez anos, voltará a campo na quarta-feira, para enfrentar o Confiança, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, pela Copa do Brasil. Como perdeu na ida por 1 a 0, será necessária uma vitória por dois gols de diferença. No domingo, o vice-campeão paulista de 2012 se despede da elite contra o União Barbarense, também em Campinas.
Souza, em ação pelo Palmeiras, contra o Guarani (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)
Verdão sobra em campo
O Palmeiras não precisou forçar muito o ritmo para terminar o primeiro tempo em vantagem. A equipe repetiu nos primeiros dez minutos o que fez nas últimas partidas. Mesmo com um mistão (dos titulares, começaram jogando Fernando Prass, Ayrton, Marcelo Oliveira, Souza e Vinícius), o time entrou com rapidez e marcação forte na saída de bola do Guarani, que, já rebaixado, jogou sem nenhuma aspiração. Depois de Renan fazer grande defesa em chute de Vinícius, aos oito minutos, Léo Gago abriu o marcador aos 11, após assistência de Tiago Real, uma das novidades na escalação. Foi o primeiro gol do volante após negociação que levou Barcos para o Grêmio.
Com a vantagem, o Palmeiras mudou seu jeito de jogar. Trocou a velocidade pela cadência e valorização da posse de bola. Mesmo assim, em nenhum momento o Verdão foi ameaçado em campo. Tanto que Fernando Prass só foi notado em recuos de bola ou em cobranças de tiros de meta. O Guarani, sem nenhuma qualidade, mostrava a razão de ter sido rebaixado com antecedência no estadual.
Aos 29, o Palmeiras mexeu novamente no marcador, desta vez com Vilson, que aproveitou cruzamento de Souza da esquerda e testou no canto esquerdo de Renan, que falhou. A torcida, satisfeitíssima com o momento atual, era só festa nas arquibancadas, enquanto o time seguia ditando o ritmo da partida. Ronny teve uma chance de ouro para marcar o terceiro, mas exagerou na firula e acabou desarmado dentro da área. Aos 37, Vilson perdeu grande chance após cobrança de falta de Souza. Quando Robério Pereira Pires apitou o final da etapa inicial, a equipe palmeirense deixou o gramado sob aplausos.
  •  
Leo Gago comemora, Palmeiras x Guarani (Foto: Ale Cabral/Agência Estado)Léo Gago comemora seu primeiro gol pelo Palmeiras (Foto: Ale Cabral/Agência Estado)
Bugre desconta, pressiona, mas Verdão amplia
Sem alterações nas duas equipes, o segundo tempo foi praticamente uma cópia da etapa inicial, com o Palmeiras jogando facilmente e o Guarani mostrando muita luta, mas sem conseguir nada de útil por causa da falta de categoria de suas peças. Com cinco minutos, Renan fez boa defesa em chute de Vinícius. Aos oito, em contra-ataque com apenas três toques, Ronny perdeu grande chance.
O tempo passava e o Verdão seguia desperdiçando chances. Aos 12, Renan espalmou chute de Léo Gago. No minuto seguinte, o goleiro fez milagre em cabeçada de Souza, que perdeu gol incrível no rebote. Percebendo o bom momento do time, Gilson Kleina aproveitou para fazer alterações e dar novo gás. Rondinelly entrou na vaga de João Denoni. Depois, Ayrton, machucado, foi substituído por Weldinho.
Satisfeito com o marcador, o Verdão tirou o pé a partir da metade da etapa complementar. O Guarani, quando conseguiu criar sua primeira jogada de ataque, diminuiu a vantagem do adversário com Everton, que recebeu na área pelo lado esquerdo e bateu rasteiro, sem chance para Fernando Prass.
Preocupado com o crescimento do rival, Gilson Kleina mexeu novamente e chamou Charles para o lugar de Souza. Resultado: mais dois gols nos minutos finais. Primeiro com o próprio Charles, completando boa jogada iniciada por Vinícius e com passe de Rondinelly. Depois com Ronny, em contra-ataque armado por Léo Gago. Festa no 
 

Herdeiro de Chávez, Maduro é eleito na Venezuela; rival não reconhece



Presidente interino venceu opositor Capriles por margem estreita de votos.
Oposicionista reivindica vitória e exige recontagem total dos votos.


O presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, celebra sua vitória neste domingo (14) no Palácio de Miraflores, em Caracas (Foto: Reuters)
O presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, celebra sua vitória neste domingo (14) no Palácio de Miraflores, em Caracas (Foto: Reuters)
O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, "herdeiro político" do chavismo, foi eleito neste domingo (14) presidente do país até 2019, em votação realizada 40 dias após a morte do líder Hugo Chávez.
Mas seu rival, o oposicionista Henrique Capriles, não reconheceu a vitória do chavista e pediu uma recontagem total dos votos.
Maduro teve 50,66% dos votos, contra 49,07% de Capriles, segundo Tibisay Lucena, chefe do Conselho Nacional Eleitoral daVenezuela. Em números absolutos, foram 7.505.338 votos contra 7.270.403.

A participação foi de 78,71% dos 19 milhões de eleitores cadastrados.
A vitória foi por uma margem de 1,59 ponto percentual, ou 235 mil votos, muito mais apertada do que o esperado.
Lucena afirmou que os resultados são irreversíveis, pediu respeito a eles e aconselhou os venezuelanos a se manterem em casa.
Falando a uma multidão de chavistas desde o Palácio de Miraflores, Maduro disse que sua vitória foi "justa e legal", mandou uma mensagem de união aos opositores derrotadas e prometeu manter as conquistas dos 14 anos de governo Chávez.
O presidente eleito afirmou no entanto que apoia uma auditoria nos votos, já pedida pelo integrante oposicionista do Conselho Eleitoral, Vicente Díaz.
Pouco antes do anúncio do resultado, o oposicionista Capriles já havia insinado, via Twitter, sobre uma suposta tentativa de fraude, mas foi rechaçado pelo governo, que o acusou de "irresponsabilidade" em suas declarações.
A notícia da vitória de Maduro foi recebida com fogos de artifício pelos chavistas em Caracas.
Chavistas comemoram a vitória de Nicolás Maduro neste domingo (14) nas ruas de Caracas (Foto: Reuters)Chavistas comemoram a vitória de Nicolás Maduro neste domingo (14) nas ruas de Caracas (Foto: Reuters)
Partidário de Henrique Capriles choram sua derrota neste domingo (14) em Caracas, capital da Venezuela (Foto: AFP)Partidário de Henrique Capriles choram sua derrota neste domingo (14) em Caracas, capital da Venezuela (Foto: AFP)
Manifestantes da oposição, que acreditavam na vitória de Capriles, foram às ruas batendo panelas e choraram tristes contra o resultado.
País dividido
Maduro foi eleito após uma campanha curta, feita ainda sob a emoção da morte recente de Chávez. Ele terá o desafio de dirigir uma nação bastante dividida.
Ao votar neste domingo, ele afirmou que não fará um "pacto" com a "burguesia", seguindo na linha chavista de acirrar o confronto de classes no país.
Menos carismático que o "Comandante", ele vai precisar manter a unidade do chavismo eencontrar um estilo próprio de governar, após 14 anos do governo personalista de Chávez.
A crise econômica e a violência são alguns dos principais desafios que ele terá pela frente.
O sucessor, "ungido" por Chávez em dezembro do ano passado, herda uma Venezuela com as maiores reservas de petróleo em todo o mundo, mas com a maior inflação da América Latina, 20,1% em 2012, uma indústria deprimida, ciclos de escassez de bens de consumo e uma dívida pública que ultrapassa 50% do PIB (Produto Interno Bruto).
A eleição extraordinária deste domingo ocorreu porque Chávez, reeleito presidente em outubro do ano passado após bater o mesmo Capriles com uma vantagem de mais de 1,5 milhão de votos, nem chegou a assumir o mandato, por conta de seus problemas de saúde.
O polêmico líder socialista, que mudou a cara da Venezuela ao longo de seus mandatos, acabaria morrendo em 5 de março, em um hospital militar de Caracas, após uma longa luta contra o câncer.
A maneira como o governo lidou com a doença de Chávez, bem como as decisões do Judiciário que mantiveram Maduro no poder, foram bastante criticadas pela oposição.
Os oposicionistas, Capriles à frente, acusaram o governo de falta de transparência durante o processo e durante o tratamento de Chávez, que ocorreu, em sua maior parte, em Cuba.
Maduro, de 50 anos, ex-motorista, ex-sindicalista e ex-ministro das Relações Exteriores, afirmou, ao longo da campanha, que pretende continuar a chamada "revolução bolivariana" de Chávez, marcada por projetos sociais que beneficiaram os mais pobres, mas também por problemas.
Ao longo da campanha, Maduro "colou" sua imagem à do carismático Chávez, de quem se disse "filho" e "apóstolo", em uma tentativa de encaminhar a escolha popular para o lado emocional.
As pesquisas eleitorais davam uma vantagem de sete pontos para Maduro em relação ao rival, mas o resultado das urnas se mostrou mais apertado, o que apenas intensifica as divisões internas do país.
Maduro, que já vem governando o país desde que Chávez foi a Cuba para se tratar em dezembro passado, vai tomar posse em 19 de abril.
Cerca de 170 organizações internacionais acompanharam o processo eleitoral na Venezuela, entre elas o Centro Carter.
O candidato derrotado à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, dá entrevista em Caracas (Foto: AFP)O candidato derrotado à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, dá entrevista em Caracas (Foto: AFP)
 

IMPERDÍVEL!!
 
Support : Creating Website | Johny Template | Mas Template
Copyright © 2011. ..::RG Agitos..:: - All Rights Reserved
Template Created by Creating Website Published by Mas Template
Proudly powered by Blogger