31 DE MAIO EM RG

Siginificado da páscoa para os católicos

Páscoa

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Páscoa significa a passagem da “morte para a vida”, das “trevas para a luz”. A Páscoa é a festa mais importante para a Igreja Católica, pois nela se celebra o mistério da salvação. Onde os cristãos celebram a ressurreição, após a morte e crucificação, de Jesus Cristo.


Significado

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Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A palavra "Páscoa" – do hebreu "peschad"– significa "passagem". Sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isso muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.
A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que de acordo com a Bíblia ocorreu três dias após a Sua crucificação. É comum em todas as Igrejas cristãs, o domingo ser um dia destinado à comemoração da ressurreição de Cristo, realizada pela Eucaristia, contudo, o Domingo de Páscoa é diferenciado dos outros, neste é celebrado o aniversário da ressurreição de Cristo, a festa da vida.

Essa festa faz referência à última Ceia de Jesus com os discípulos, Sua prisão, julgamento, condenação, crucificação e ressurreição. A celebração inicia-se no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa, período compreendido como Semana Santa. É uma das festas mais antigas existentes, e a principal festa do ano litúrgico cristão.

Simbolos da Páscoa

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As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo". Ainda temos como símbolos:

  • Cordeiro - que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho; O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, pois relembra o sacrifício realizado pelos israelitas, no primeiro dia pascal, como símbolo da libertação do Egito.
No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus que se sacrificou pela salvação de toda a humanidade. "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".


  • Cruz - que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo; Jesus, que morreu na cruz para nos salvar, deu à humanidade mais uma lição de humildade. Sendo Filho de Deus, Ele morreu da forma mais humilhante que havia em Seu tempo. A cruz nos recorda o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo.


  • Pão e Vinho - simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos; Foi na Última Ceia, na Quinta-feira Santa, que Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao Seu amor. Transformados em Seu Corpo e Sangue, os alimentos foram oferecidos a Seus discípulos.


  • Óleos Santos - É na Quinta-feira Santa que se celebra a Missa do Crisma. A cerimônia ocorre nas catedrais, onde os óleos sacramentais usados no batismo, na crisma e na unção dos enfermos são abençoados pelo bispo e os sacerdotes.
O óleo simboliza o Espírito Santo, aquele que nos dá forças para viver o Evangelho de Jesus Cristo.


  • O fogo - No início da cerimônia da Vigília Pascal, na noite do Sábado Santo, a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo", símbolo da vida nova, da realidade da criação renovada pela morte e ressurreição de Jesus.


  • O círio pascal - É uma vela grande e grossa, que deve ser acesa todos os anos, pela primeira vez, no Sábado Santo, no início da celebração da Vigília Pascal. Nela, é feita a inscrição dos quatro algarismos do ano em curso, depois se cravam cinco grãos de incenso para lembrar as cinco chagas de Jesus, além de duas letras gregas "Alfa" e "Ômega" - a primeira e a última letra do alfabeto grego. O alfa representa o princípio; o ômega, o fim.
Durante a cerimônia, reza-se: “Por Suas santas chagas, Suas chagas gloriosas, Cristo Senhor nos proteja e nos guarde. Amém”. O sacerdote acende, depois, o Círio, que é a Luz de Cristo. Entoa-se o refrão: “Eis a Luz de Cristo”. E todos respondem: “Demos graças a Deus!”. Na porta da igreja, canta-se pela segunda vez. Todos acendem as velas no fogo do Círio Pascal e a procissão entra pela nave da igreja, que está às escuras. Chegando no altar, canta-se, novamente; então, todas as luzes da igreja são acesas.
Após a solene entronização e incensação do Círio, o sacerdote entoa a proclamação solene da Páscoa, cantando o Exultet, que são as maravilhas da libertação do Senhor, vindo em socorro da humanidade e protegendo seu povo eleito. É um canto de louvor em ação de graças à vitória de Cristo que realizou a passagem, a Páscoa para a vida do amor e da fraternidade.
O Círio, simbolizando o Cristo vivo e ressuscitado é a luz que ilumina e guia a vida do cristão, pois o próprio Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo!", "Eu sou o princípio e o fim".


  • A água - No Sábado Santo, durante a celebração da Vigília Pascal, o sacerdote faz a bênção da água batismal que será utilizada nos batismos durante todo o ano, mergulhando o Círio Pascal na água, invocando a força do Espírito Santo havendo ou não batismos.
Na aspersão da água benta no povo, realiza-se a renovação das promessas batismais. A água simboliza a pureza, a purificação e a renovação.


  • Coelhos - É o símbolo da fertilidade. São animais que reproduzem com facilidade e em grande quantidade. Representam, portanto, a capacidade que a Igreja tem de produzir novos discípulos e espalhar, pelo mundo, a mensagem de Cristo.


  • Ovos de Páscoa - Simbolizam uma nova vida. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. A Ressurreição de Jesus também indica o princípio de uma nova vida.

Significado dos ovos de Páscoa

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O ovo representa nascimento e vida. Presentear pessoas com ovos é um costume de épocas remotas. Porém, os ovos (de verdade) foram substituídos por ovos de chocolate.
As origens exatas do ovo de chocolate são incertas. Alguns associam à proibição da ingestão de alimentos de origem animal no período da quaresma, havendo sua substituição pelo chocolate e outros acreditam que está ligado ao surgimento e crescimento da própria indústria de chocolate no século XIX. Atualmente, presentear com ovos de chocolate na páscoa já faz parte das tradições comemorativas de vários povos pelo mundo nesse período.

O que não se pode esquecer é que mais do que as toneladas de chocolate, o centro de nossa será sempre Cristo que morreu e ressuscitou para nos mostrar que o Reino de Deus pregado por Ele está presente e vivo entre nós. Esse sim é o verdadeiro sentido da páscoa.


Catecismo da Igreja Católica - Páscoa

  • 1150- Sinais da Aliança- O povo eleito recebe de Deus sinais e símbolos distintivos, que marcam a sua vida litúrgica: já não são unicamente celebrações de ciclos cósmicos e práticas sociais, mas sinais da aliança, símbolos das proezas operadas por Deus em favor do seu povo. Entre estes sinais litúrgicos da Antiga Aliança, podem citar-se a circuncisão, a unção e a sagração dos reis e dos sacerdotes, a imposição das mãos, os sacrifícios e, sobretudo, a Páscoa. A Igreja vê nestes sinais uma prefiguração dos sacramentos da Nova Aliança.


  • 1169 - É por isso que a Páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a “festa das festas”, a “solenidade das solenidades”, tal como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos (o grande sacramento). Santo Atanásio chama-lhe “o grande domingo”, tal como a Semana Santa é chamada no Oriente “a semana maior”. O mistério da Ressurreição, em que Cristo aniquilou a morte, penetra no nosso velho tempo com a sua poderosa energia, até que tudo Lhe seja submetido.


  • 1334 - Na Antiga Aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas também recebem uma nova significação no contexto do Êxodo: os pães ázimos que Israel come, todos os anos na Páscoa, comemoram a pressa da partida libertadora do Egito; a lembrança do maná do deserto recordará sempre a Israel que é do pão da Palavra de Deus que ele vive. Finalmente, o pão de cada dia é o fruto da terra prometida, penhor da fidelidade de Deus às suas promessas. O “cálice de bênção” (1Cor 10,16), no fim da ceia pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica – a da expectativa messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a Sua Eucaristia dando um sentido novo e definitivo à bênção do pão e do cálice.


  • 1339 - Jesus escolheu a altura da Páscoa para cumprir o que tinha anunciado em Cafarnaum: dar aos seus discípulos o seu corpo e o seu sangue:
“Veio o dia dos Ázimos, em que devia imolar-se a Páscoa. [Jesus] enviou então a Pedro e a João, dizendo: 'Ide preparar-nos a Páscoa, para que a possamos comer' [...]. Partiram pois, [...] e prepararam a Páscoa. Ao chegar a hora, Jesus tomou lugar à mesa, e os Apóstolos com Ele. Disse-lhes então: 'Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer. Pois vos digo que não voltarei a comê-la, até que ela se realize plenamente no Reino de Deus'. [...] Depois, tomou o pão e, dando graças, partiu-o, deu-lho e disse-lhes: 'Isto é o Meu corpo, que vai ser entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim'. No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice e disse: 'Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós'" (Lc 22,7-20).


  • 1340 - Celebrando a última ceia com os seus Apóstolos, no decorrer do banquete pascal, Jesus deu o seu sentido definitivo à Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus para o seu Pai, pela sua morte e ressurreição – a Páscoa nova – é antecipada na ceia e celebrada na Eucaristia, que dá cumprimento a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da Igreja na glória do Reino.
1363 - No sentido que lhe dá a Sagrada Escritura, o memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus fez pelos homens (188). Na celebração litúrgica destes acontecimentos, eles tomam-se de certo modo presentes e atuais. É assim que Israel entende a sua libertação do Egipto: sempre que se celebrar a Páscoa, os acontecimentos do Êxodo tornam-se presentes à memória dos crentes, para que conformem com eles a sua vida.


  • O Domingo Pascal
Páscoa, do latim paschalis, deriva da palavra hebraica Pessah, que significa passagem. Com este nome, designamos a festa judaica da saída do povo do Egito conduzido por Moisés. A Páscoa que esse povo comemora é a passagem pelo Mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando o profeta conduziu os hebreus para fora do Egito, onde eram escravos.
Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó, teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água que ladeavam um corredor enxuto por onde o povo passou.
Jesus também festejava a Páscoa. Foi isso que fez ao cear com seus discípulos.
A celebração desse dia é considerada uma festividade verdadeira e própria, plena de alegria e esperança. As leituras são sempre as mesmas em todos os ciclos anuais. A sequência pascal marca a emoção e a esperança da comunidade. Jesus Cristo é o vencedor da Morte. Ele rompeu as barreiras do tempo e do espaço.
Ele é um convite à nossa ressurreição.
A celebração da Páscoa nos convida, portanto, a uma permanente mudança de vida. É um convite à renovação de nossos compromissos com Cristo e com os irmãos. A conversão não se realiza sem oração, jejum, caridade e perdão. Tudo deve ser fundamentado na Ressurreição de Jesus e na força do Espírito Santo. A Páscoa nos convida a uma contínua conversão, a fim de que possamos chegar à estatura de Cristo, o Homem perfeito (Ef 4,13).
A Páscoa é repleta de símbolos importantes para todos nós. Mesmo nos mais diferentes países e culturas, muitos elementos estão sempre presentes nos rituais há centenas de anos. O mais antigo símbolo da Páscoa é a cor branca, que simboliza a pureza, a paz, a vitória, a ressurreição e a alegria.


  • Vigília Pascal
A celebração da Vigília Pascal abrange diversas partes:
- A celebração da Luz
- A celebração do Círio
- A liturgia da Palavra
-A liturgia do Batismo
- A liturgia da Eucaristia
- A celebração da Luz
Inicia-se a comemoração da Ressurreição do Senhor. As cerimônias são um convite à alegria e à esperança. A bênção do fogo novo é símbolo da luz, da fé que procede de Cristo, é d'Ele que sai o fogo que ilumina e abrasa os corações.


  • A liturgia da Palavra
Abrange as leituras bíblicas, sendo duas do Novo Testamento: a Epístola e o Evangelho, alusão ao mistério de nossa libertação. Pode-se diminuir o número de leituras do Antigo Testamento, mas nunca se deve omitir a narração da passagem do Mar Vermelho, pelo seu caráter de figura tipológica do mistério Pascal.
Para cada leitura há um Salmo Responsorial e uma oração. Após a sétima leitura, que é a última do Antigo Testamento, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o canto Gloria in Excelsis ao som festivo dos sinos da igreja. Após a primeira leitura do Novo Testamento, o sacerdote ou outra pessoa indicada entoa o cântico solene do Aleluia, quebrando o clima de tristeza que acompanhava o tempo quaresmal.


  • A liturgia batismal
Após a liturgia da Palavra, segue-se o batismo de alguns fiéis perante a comunidade. A apresentação dos candidatos à comunidade e o cântico da ladainha de todos os santos mostram a universalidade da Igreja. A renúncia do mal e a profissão solene da fé dão um caráter participativo à comunidade. Quando não há batismo-confirmação, sempre se benze a água, que é revelada solenemente até a pia batismal. É feita ainda a aspersão da água benta, recordando o batismo que deve ser renovado pela contínua inserção na fé e renúncia ao mal.
 

IPI menor para carros será prorrogado até o fim do ano

Decisão foi anunciada pelo ministro Guido Mantega ao Jornal Nacional.
Medida representa uma renúncia adicional de R$ 2,2 bilhões em 2013.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou neste sábado (30), em entrevista ao Jornal Nacional (assista ao lado) que o governo desistiu de elevar novamente a alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis que aconteceria a partir de abril.
Com isso, as alíquotas do IPI para os carros permanecem no atual patamar até o fim deste ano. Mesmo com essa decisão, o tributo ainda seguirá em um patamar acima do estava sendo cobrado no fim de 2012.
A medida, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem por objetivo "não haver risco de que houvesse uma queda nas vendas ao longo do ano". "A indústria automobilística é muito importante para a economia brasileira. Ela representa 25% da produção industrial. Então, para manter a produção industrial crescendo, é importante que a indústria automobilística continue crescendo", afirmou.
O governo informou ainda que busca estimular não somente o setor automotivo com a decisão, classificado como "um dos principais motores da economia", mas também "toda a cadeia automobilística, como as indústrias de autopeças, de estofamento e de acessórios".
Entre 2008 e 2010, o governo já tinha baixado o IPI para incentivar a venda de veículos e estimular a atividade durante a primeira etapa da crise financeira internacional. No ano passado, a estratégia se repetiu e agora o imposto estava retornando aos poucos ao normal.
Segundo o governo, a medida representa uma renúncia fiscal adicional (recursos que deixarão de ser arrecadados) de R$ 2,2 bilhões de abril a dezembro de 2013 em relação ao que já estava programado.
Alíquotas do IPI
Para carros populares (até 1.0), por exemplo, a alíquota que valeu entre janeiro e o fim do mês de março deste ano foi de 2% - e assim permanecerá até o final de 2013. No fim do ano passado, entretanto, o IPI de carros populares estava em zero. Ainda assim, o IPI está menor do que a alíquota considerada "normal" pelo governo para esta categoria de veículos, que é de 7%. Sem a decisão do governo, o IPI de carros populares subiria para 3,5% de abril a junho e a alíquota de 7% seria retomada a partir de julho.
Para carros com motores de 1.0 a 2.0 (flex), a aliquota permanecerá, portanto, em 7% até o fim deste ano - patamar que vigora atualmente. No fim do ano passado, o IPI destes carros estava em 5,5%. Se a decisão de prorrogar a atual alíquota não fosse tomada pelo governo, o IPI, nestes casos, subiria para 9% entre abril e junho e avançaria para a alíquota considerada "normal" de 11% a partir de julho deste ano.
Para carros a gasolina, 1.0 a 2.0, a alíquota permanecerá no atual patamar de 8% até o fim deste ano. Sem a decisão de prorrogar a atual alíquota, ela subiria para 10% entre abril e junho e para 13%, nível considerado "normal", a partir de julho deste ano. No fim de 2012, o IPI destes veículos estava em 6,5%.
Para utilitários, a alíquota do IPI permanecerá no atual patamar de 2% até o fim deste ano. Sem a prorrogação, o IPI subiria para 3% de abril a junho e para o patamar considerado "normal" de 8% a partir de julho deste ano. Para veículos acima de 2.000 cilindradas, a alíquota permanece inalterada em 25% para os veículos a gasolina e em 18% para os carros flex, informou o Ministério da Fazenda.
 

Fred volta, banca o garçom de Sobis, Flu bate Boavista e é líder provisório

Fred voltou para o Fluminense após a breve temporada de amistosos e gols na seleção brasileira. A torcida estava com saudade. O atacante bem que queria balançar as redes em Moça Bonita neste Sábado de Aleluia chuvoso em Bangu. Com uma atuação que cresceu no segundo tempo, bancou o garçom de Rafael Sobis e ajudou o time a sair de campo com a vitória por 2 a 0 sobre o Boavista. O triunfo devolveu a liderança do Grupo B ao Flu, agora com 10 pontos ganhos, um à frente do Resende, segundo colocado. Por enquanto, é um primeiro lugar provisório, já que o Resende enfrenta em casa neste domingo o Bangu e pode chegar aos 12 pontos.
Numa tarde de pouco brilho das duas equipes, o destaque ficou também por conta de Jean, melhor do meio-campo, e Rafael Sobis, que entrou no intervalo e mudou a partida. No primeiro gol, surgido após jogada ensaiada pelo técnico Abel Braga no apito inicial para o segundo tempo, o jogador sofreu falta logo no primeiro minuto. Jean, autor do lançamento para Gum na triangulação com Sobis, fez a cobrança desviada por Tony que morreu no fundo das redes. Depois, o camisa 23 deixou sua marca ao receber presente de Fred. Os jogadores saíram de campo comemorando o sucesso na jogada ensaiada.
- Tivemos atenção para não dar bola parada para eles. Conversamos no intervalo que o jogo poderia ser decidido na bola parada, e foi. Foi importante pelos três pontos que a gente tanto queria - disse o goleiro Diego Cavalieri.
O triunfo na partida válida pela quarta rodada dá mais tranquilidade ao time, que volta a campo no próximo sábado, para enfrentar justamente o Resende, no Raulino de Oliveira. O Boavista, que com quatro pontos está na quarta posição do Grupo B, volta a Moça Bonita para encarar o Bangu, também no sábado.
Primeiro tempo fraco
O torcedor tricolor destemido que se aventurou a encarar a chuva em Moça Bonita tinha grande expectativa pela volta de Fred. Motivado pela boa fase na Seleção - marcou três gols nos três últimos amistosos -, o atacante bem que dava a impressão de querer repetir a dose. Procurou tabelar, abrir espaços, se colocar melhor. Tentou até bicicleta, sem sucesso. Mas o time tricolor não ajudava. Desinteressado, sem poder de criação no meio-campo - Wagner estava perdido -, com Bruno e Carlinhos avançando lentamente pelas laterais, viu, por um tempo, o Boavista ensaiar toque de bola com objetivo de obter o controle do jogo. E, de certa forma, a equipe da Região dos Lagos até conseguiu. Pelo menos teve as melhores chances.
Jean comemoração Fluminense Boavista (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)Jean manda para a torcida o coração ao comemorar primeiro gol (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
O primeiro tempo terminou sem gols porque faltou ao time da Região dos Lagos velocidade nas jogadas e brilho nas conclusões. Sorte do Fluminense, que só chegou com certo perigo ao gol de Vinícius aos 41 minutos, quando Jean mandou a bola na área e o zagueiro Gustavo, de cabeça, raspou para trás, quase surpreendendo o goleiro de seu time.
Se Wagner pouco criava, Rhayner e Marcos Junior não cumpriam a função de ajudar o meio e o ataque. Fora do jogo por contusão, Wellington Nem fazia muita falta. Sabe, como poucos, abrir o jogo. E foi assim, pelas laterais, que o Boavista tentou sair na frente no placar. Depois da ousadia de Tony ao tentar marcar do meio de campo na saída - a bola foi para fora -, o time, com bom toque de bola mas lento, explorava as jogadas pelo seu lado direito. Primeiro com Thiaguinho, que mandou um balaço à esquerda de Diego Cavallieri. Depois, com Everton Silva, que bateu fraco para a defesa do goleiro tricolor em lance polêmico - o lateral reclamou de ter sofrido pênalti de Leandro Euzébio na hora da conclusão. E depois, pelo lado esquerdo, em tabelinha de Julio César com Gilcimar, em lance mal anulado - não havia impedimento.
Sobis muda a partida
Era preciso ousar. O técnico Abel Braga mexeu no Fluminense. Pôs Rafael Sobis no lugar de Marcos Junior e pediu  jogada ensaiada na saída de bola. Deu certo. Jean lançou Gum, que escorou para o próprio Rafael Sobia, que sofreu falta na entrada da área. Jean bateu rasteiro, a bola desviou em Tony, que estava fora da barreira, e enganou Vinícius: Fluminense 1 a 0, logo no primeiro minuto.
Fred jogo Fluminense Boavista (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)Fred tenta bicicleta observado por jogadores do Boavista  (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)
O jogo até ficou mais rápido, mas esbarrou, muitas vezes, nas poças d'água criadas pela chuva que caiu em Bangu. Foi assim que Wagner desperdiçou contra-ataque precioso: a bola parou na água. Logo depois, deu vez a Deco. Com mais talento, o Flu conseguiu ampliar o placar aos 35. Gustavo, aquele mesmo zagueiro que jogou no Flamengo, tentou dar chutão para a frente, mas parou em Rhayner que se jogou na direção da bola. Se não fez gol, - é o 83º jogo seguido sem marcar -, acabou ao menos oferecendo bola açucarada para Fred. O camisa 9 teve calma e rolou na medida para Sobis empurrar para o fundo das redes.
Depois, Fred, já num estádio às escuras devido à iluminação precária, ainda deu elástico e quase fez um golaço. Foi uma pena a bola não ter entrado. Mas o torcedor tricolor que se aventurou a torcer debaixo de chuva já estava feliz.
 

Palmeiras vence o linence no final

“Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!”
No dia do seu aniversário de 45 anos, tudo que Gilson Kleina queria ouvir eram versos de carinho. Desejos de saúde, paz, prosperidade. Um bolinho, brigadeiros e amigos. E menos sofrimento... O mistão do Palmeiras esperou 90 minutos para dar o presente ao chefe: vitória no sufoco por 2 a 1 sobre o Linense. Um gol de Marcelo Oliveira após cobrança de falta de Souza aliviou a noite do aniversariante. E um abraço coletivo mostrou o apoio de seus jogadores. Um parabéns sem ressaca.
Kleina não tem vivido dias tranquilos. Viu o emprego em risco após sofrer 6 a 2 do Mirassol, mas recebeu como presente antecipado da diretoria a garantia de ficar. Até quando? Não se sabe. Mais de cinco mil pessoas compareceram à sua festa. Pouco, mas convidados dispostos a incentivar. Durante o jogo não se ouviu cobranças ou ameaças, um contraste com as cruzes que foram colocadas em frente ao Pacaembu em um protesto de torcedores. Apenas vaias quando o time não foi bem.

O Linense, frágil e coadjuvante durante grande parte do jogo, teve até chance de vencer depois que empatou. Um gol inesperado, fruto de uma raríssima boa jogada articulada. Um gol que talvez não acontecesse contra um time em melhor astral. Quase uma crueldade com o técnico palmeirense. Mas justiça a Gilsinho, jogador que mais se movimentou na equipe do interior e havia falhado anteriormente.
Sem sete titulares no Verdão, a dificuldade para bater o rival não pode ser considerada surpreendente. A decisão de poupar jogadores deixou claro que a meta era a Libertadores. Na terça-feira, no mesmo Pacaembu, o time recebe o Tigre para tentar dar o troco após ter sido derrotado na Argentina. Só uma vitória leva o time à vice-liderança do grupo.
Gilson Kleina vai escalar uma equipe bem diferente. Sem Vilson, suspenso, André Luiz, Léo Gago e Leandro, que não estão inscritos, ele terá os retornos de Weldinho, Maurício Ramos, Juninho, Marcio Araújo, Charles, Wesley, e ainda espera poder contar com Henrique, quase recuperado de lesão.
Já o Linense só volta a campo no próximo sábado, em casa, contra o Oeste. A equipe segue na luta por uma vaga entre os oito melhores do Campeonato Paulista. O Verdão, agora sete pontos à frente, é justamente um dos adversários pela classificação.
Marcelo Oliveira gol jogo Palmeiras Linense (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogadores comemoram o gol salvador de Marcelo Oliveira no fim da partida (Foto: Marcos Ribolli)

E pro Gilson, nada?
O aniversariante demorou cinco minutos para se levantar do banco. Nada ocorreu nesse período, a não ser uma novidade de posicionamento. A variação a que Kleina se referia na véspera era escalar Wendel como lateral-direito e Ayrton mais pelo meio, em função semelhante à que Wesley costuma exercer. Assim o Palmeiras foi a campo, e os dois, pela direita, mostraram bom entrosamento.
João Denoni era o volante mais recuado, mas o Linense demorou muito a exigir trabalho do sistema defensivo alviverde. Com um esquema de jogadores estáticos e muito precavido, o time do interior pouco conseguiu trocar passes nos primeiros 30 minutos. Lenilson, com título brasileiro pelo São Paulo e o número 10 nas costas, parecia carregar um bonde. Gilsinho se movimentava e até deu bom chute de pé esquerdo, mas o time esbarrou também na ineficiência do centroavante Fábio Lopes.
E pro Gilson, nada? Nada mesmo! Ninguém parecia disposto a dar um presentinho para o chefe. Leandro, sozinho, se desequilibrou e chutou na trave. Marcelo Oliveira, ao receber de Wendel, bateu para fora. E Caio, após passe de Ronny e boa jogada, finalizou de pé esquerdo, mas o goleiro Leandro conseguiu a defesa.
Os convidados, que no início até pareciam estar no clima da festa, foram se cansando. O Verdão dominou o jogo e criou, insistiu, batalhou. Mas os gols perdidos desanimaram, os passes errados também, e o primeiro tempo terminou com vaias no Pacaembu.
Para animar a festa
Faltava um convidado no aniversário. No intervalo, Gilson Kleina sentiu falta de Patrick Vieira e o chamou para animar a festa. Ayrton, que até fez boa partida no primeiro tempo, nem voltou do intervalo. Patrick é daqueles jovens cheios de vigor, que chegam e mudam o clima do evento. Logo em seu primeiro lance, bateu de esquerda, e Leandro espalmou.
É pique, é pique, é pique... Que pique de Patrick Vieira! No contra-ataque, após vacilo de Gilsinho, ele arrancou, não perdeu o controle da bola, e ainda achou Leandro livre. O atacante, com categoria, finalizou e, enfim, deu o presente que o chefe esperava. O primeiro abraço de parabéns veio do massagista Serginho. Em seguida, Wendel correu em direção a Kleina.
O problema é que numa festa com tantas pessoas, é preciso ficar de olho até o fim. Pouca gente observou que o Linense havia trocado Fábio Lopes, após péssimo primeiro tempo, por Dudu. Foi justamente ele, um bicão nos festejos alviverdes, que ganhou de Wendel no corpo e deixou um corredor para Tarracha colocar a bola no pé de Gilsinho. Empate, redenção do meia do Linense, e frustração do jovem senhor Kleina.
A festa ficou animada mesmo. Alguns foram embora, como Caio e João Denoni... Outros chegaram: Vinicius e Souza. E o salão ficou aberto. Ataque pra cá, ataque pra lá. O jogo se tornou imprevisível. E os convidados na arquibancada resolveram reclamar. Vaias e mais vaias. E o goleiro Bruno ainda evitou o pior ao defender chute de Dudu, cara a cara.
Quando Kleina já nem tinha muita esperança de comemorar o aniversário em grande estilo, Souza botou a bola na cabeça de Marcelo Oliveira. No finzinho da festa. Já sem comida, sem bebida, mas com alegria de sobra. Todos os jogadores foram abraçar o chefe.
É hora, é hora, é hora... De comemorar! Rá-tim-bum...
 

Suspeito de puxar volante de ônibus bateu carro no mesmo dia em SP

Francisco de Oliveira está entre os 3 mortos do acidente com 27 feridos.
Amigo diz que ele estava 'alterado' antes de embarcar para Campinas.


O suspeito de ter puxado o volante do ônibus que caiu em uma ribanceira e deixou 27 feridos na Rodovia Anhanguera, em Vinhedo (SP), na noite desta sexta-feira (29), se envolveu em outro acidente de trânsito na cidade de São Paulo, dez horas antes de morrer na rodovia a caminho de Campinas (SP). A informação é da Polícia Civil de Vinhedo, que teve acesso ao boletim de ocorrência do primeiro acidente, na capital paulista.


Francisco Rômulo de Oliveira, de 25 anos, é apontado pelo motorista e por passageiros do ônibus como o possível causador do acidente. A Polícia Civil investiga a denúncia de que ele teria tentado puxar o volante do condutor antes de o veículo tombar e causar a morte do jovem e de outras duas pessoas.
Segundo a polícia, Oliveira havia registrado boletim de ocorrência no qual informava que havia perdido o controle do carro e batido na mureta central da Marginal Pinheiros, em São Paulo. Um amigo da vítima, que preferiu não se identificar e alega ser proprietário do automóvel danificado na batida, confirmou a informação. Ele contou que buscou o suspeito em São Paulo, após o acidente, mas precisou deixá-lo em um pedágio da Anhanguera porque estava alterado. Os dois moravam juntos há oito meses em Mogi Guaçu (SP).
O acidente
Por meio de assessoria, a concessionária Viação Cometa disse que o veículo passava pelo quilômetro 79, no sentido interior, quando o acidente ocorreu. O motorista do ônibus relatou à reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo no interior paulista, que o acidente foi provocado por um passageiro que tentou segurar a direção do ônibus durante o trajeto.
"Do nada, ele saiu e puxou a direção. Não falou nada. O carro não tem cabine [separando os passageiros do condutor] porque é usado em viagens curtas", contou o motorista Reginaldo Gomes.

Entre as vítimas fatais estão Edson Rodrigo da Silva, funcionário da concessionária, e João Paulo de Souza. "Pelas marcas que nós vemos de adentramento pelo guard-rail e até mesmo no gramado, significa que houve um desbordo muito forte no volante fazendo com que o ônibus entrasse nesta direção", explicou o policial rodoviário Vladimir Ribeiro.
Ônibus cai em ribanceira na Rodovia Anhanguera e deixa mortos e feridos, em Vinhedo (Foto: Reprodução / EPTV)Acidente deixou três mortos e 27 feridos na tarde
de sexta-feira  (Foto: Reprodução / EPTV)
No boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Vinhedo, uma testemunha relatou que, antes de puxar a direção, Oliveira teria levantado duas vezes e conversado com o motorista. Ele teria embarcado em Cajamar (SP), na base da Polícia Rodoviária.
Trânsito e resgate
Equipes dos bombeiros, Samu, Polícia Militar Rodoviária e da concessionária trabalharam no resgate das vítimas. O trânsito foi interrompido na faixa da direita e no acostamento, o que causou lentidão no trecho e um quilômetro de congestionamento. O tráfego foi liberado totalmente e voltou à normalidade às 19h30, segundo a AutoBan.
Em nota, a assessoria de imprensa da Viação Cometa informou que apura as causas do acidente e "que está dando toda a assistência necessária aos passageiros e familiares".
 

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