31 DE MAIO EM RG

Vaticano diz que Conclave pode começar antes de 15 de março

Porta-voz afirmou que início depende de quórum de cardeais suficiente.
Bento XVI deixa o comando da Igreja Católica em 28 de fevereiro.

O Vaticano disse neste sábado (16) que o conclave que escolherá o sucessor do papa Bento XVI poderá começar antes de 15 de março se houver quórum de cardeais suficiente em Roma.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que as regras da Igreja definem que a data dos conclaves pode ser "interpretada" diferentemente desta vez, já que se trata de uma circunstância extraordinária, após a histórica renúncia de Bento XVI.
O Papa Bento XVI é acompanhado durante a Missa de Quarta de Cinzas, no Vaticano (Foto: Reuters)O Papa Bento XVI é acompanhado durante a Missa de Quarta de Cinzas, no Vaticano (Foto: Reuters)
Ele afirmou anteriormente que o conclave começaria entre 15 e 20 de março, de acordo com as regras existentes. Mas neste sábado (16), disse que os acontecimentos podem ocorrer mais rapidamente, já que a Igreja está lidando com uma renúncia anunciada previamente, e não com uma súbita morte do pontífice.

O tema está sendo debatido pelos próprios cardeais e "é possível que nossas autoridades submetam à votação este tema no mesmo dia em que começar a 'sede vacante'", disse.
Os cardeais estão "profundamente afetados" após a decisão de renunciar de Bento XVI e tentam "focar o alcance e o significado deste gesto", acrescentou o porta-voz do Vaticano.
No total, 117 cardeais terão direito a voto (por terem menos de 80 anos) no conclave que elegerá, dentro da Capela Sistina, o novo Papa com uma maioria de dois terços.
O conclave que escolherá o sucessor de Bento XVI terá a participação de cinco cardeais brasileiros com direito a voto e que podem ser eleitos pontífices.
O arcebispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, terá 78 anos quando começar o processo de escolha do novo papa, marcado para a segunda metade de março. Ele será acompanhado do atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, que completa (completou) 76 anos em 15 de fevereiro e também é arcebispo de Aparecida.
Os outros três brasileiros no conclave são o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano, dom João Braz de Aviz, 65; o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, 63; e o arcebispo de Salvador e ex-presidente da CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, que completará 80 anos em outubro.

 

Presídio Federal de Mossoró, no RN, recebe 37 presos de Santa Catarina


Transferência visa combater ataques que atingem cidades catarinenses.

Desembarque aconteceu por volta das 15h45 deste sábado (16).

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Presos do sistema penitenciário catarinense desembarcaram neste sábado (16) em Mossoró, no RN (Foto: Marcelino Neto)Presos do sistema penitenciário catarinense desembarcaram neste sábado (16) em Mossoró, no RN
(Foto: Marcelino Neto)
Trinta e sete homens, que estavam custodiados em unidades prisionais catarinenses, desembarcaram na tarde deste sábado (16) no Rio Grande do Norte. O destino final foi o Presídio Federal de Mossoró, na região Oeste potiguar. A transferência, segundo anunciado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, faz parte de uma das cinco medidas adotadas para conter os ataques de violência que atingem cidades de Santa Catarina. O município de Mossoró fica a pouco mais de 280 quilômetros de Natal.

O desembarque aconteceu por volta das 15h45, no Aeroporto Dix-Sept Rosado, em Mossoró. O avião, um Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira, segundo informações da direção do presídio, saiu de Florianópolis e chegou ao RN sem escalas. Um forte esquema de segurança, organizado por agentes federais, impossibilitou a aproximação da imprensa.
Do aeroporto - em comboio formado por veículos do Sistema Penitenciário Federal e viaturas da Polícia Rodoviária Federal -, os presos foram escoltados diretamente para o Presídio Federal. A direção da unidade, no entanto, não repassou qualquer informação com relação aos detentos ou mesmo sobre o tempo de permanência deles no Rio Grande do Norte.
Além da transferência de detentos para outros estado, prisões, reforço de homens da Força Nacional, criação da Operação Divisa e a formação de uma Frente Nacional de Defensores Públicos compõem o pacote anunciado em coletiva realizada com o ministro e autoridades catarinenses na manhã deste sábado. Segundo Cardozo, há ainda outras operações que serão realizadas sem serem divulgadas, em função de segurança.
"Em certos momentos de crise, é preciso aprofundar essa troca", disse o ministro. A intenção, ainda de acordo com Cardoso, é combater os atentados que ocorrem em Santa Catarina desde 30 de janeiro. Até as 11h deste sábado, a Polícia Militar havia registrado 106 ataques a 33 cidades no estado.
A transferência de presos iniciou justamente nesta manhã, quando 40 homens foram retirados de prisões catarinenses e levados a dois presídios de segurança máxima. Destes, 37 foram encaminhados para Mossoró (RN) e três para Porto Velho (RO).
"O Governo Federal disponibiliza quantas vagas forem necessárias para a transferência de novos presos. É uma remoção de grande porte e o Ministério da Defesa prontamente atendeu as nossas solicitações", afirmou o ministro.
Presos do sistema penitenciário catarinense desembarcaram neste sábado (16) em Mossoró, no RN (Foto: Marcelino Neto)
 

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