Senador do PMDB foi denunciado pela PGR
e poderá ser réu em processo.
Com apoio da oposição, Pedro Taques teve 18 votos; quatro não votaram.
Com apoio da oposição, Pedro Taques teve 18 votos; quatro não votaram.
Renan Calheiros
(PMDB-AL) nos corredores do
Senado pouco antes da eleição que definiu seu
nome como novo presidente da Casa (Foto: Ed
Ferreira / Estadão Conteúdo)
Senado pouco antes da eleição que definiu seu
nome como novo presidente da Casa (Foto: Ed
Ferreira / Estadão Conteúdo)
O
Senado elegeu nesta sexta-feira (1º), com 56 votos, o senador Renan Calheiros
(PMDB-AL) como presidente da Casa. Com isso, ele acumulará a presidência do
Congresso Nacional (sessão conjunta de deputados e senadores). Indicado pelo
PMDB, maior bancada do Senado, e alvo de denúncia da Procuradoria Geral da
República, Renan assume pela segunda vez o comando do Legislativo.
Renan
Calheiros retoma a Presidência da Casa após cinco anos. No final de 2007, ele
deixou o cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de lobista para pagar
pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido pelo plenário, Renan continuou
como senador e era, até agora, líder da bancada do PMDB no Senado.
Em
razão dos mesmos fatos de 2007, o procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, denunciou o Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada
pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Se o
Supremo aceitar a denúncia, Renan Calheiros será réu e responderá a processo
criminal.
A
denúncia enfraqueceu a candidatura do peemedebista, que perdeu apoio do PSDB e
até do PSB, partido aliado do governo federal. Mesmo assim, continuou
como favorito ao cargo, já que contou com votos do PT, da maioria dos partidos
da base aliada e dos peemedebistas, com exceção dos "independentes",
que não costumam seguir orientação partidária.
O
peemedebista disputou o posto com Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de
partidos da oposição e de senadores "independentes", Taques teve 18
votos. Dois senadores votaram em branco e dois senadores votaram nulo.
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