O Departamento
Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), se prepara para começar
aproveitar oficialmente o potencial hidrelétrico nas comportas da
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, na região do Vale do Açu, no Rio
Grande do Norte.
A Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, com sangradouro em território de Itajá, tem
cerca de 60 km de extensão e 15 km de largura em alguns pontos. Armazena
até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, sendo o maior reservatório
de água doce do Estado.
O reservatório é
responsável direito pelo abastecimento de aproximadamente 40 cidades
das regiões Central, Seridó, Médio Oeste, Vale do Açu e Mossoró, além de
manter perene o rio Piranhas/Açu num trecho entre as cidades de Assu e
Macau.
E mantendo
perene este trecho do rio, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves garante a
irrigação de uma área superior a 30 mil hectares, principalmente com a
produção de banana. A região também tem grandes áreas com viveiros de
camarão que dependem do manancial.
E o potencial
hidrelétrico é exatamente na liberação de água para manter perene o rio
através de duas comportas, com capacidade para liberar até 25 mil litros
de água por segundo. A força da água nas comportas é o que vai gerar
energia elétrica.
O projeto prevê
uma unidade hidrelétrica de pequeno porte, com capacidade para gerar
4,87 megawatts de potência de energia elétrica, porém o suficiente para
atender a população do município de Assu, que é de aproximadamente 50
mil habitantes.
O engenheiro
João Guilherme, responsável pelo DNOCS no Rio Grande do Norte, pouco
fala sobre assunto. Porém, este potencial hidrelétrico tem sido
difundido, especialmente pela Petrobras, quando se trata de projetos de
geração de energia no Rio Grande do Norte.
Outras fontes de energia no RN
Para o
especialista em Energia, o Jean Paul Prates, o grande potencial do Rio
Grande do Norte é a geração de energia eólica. O próprio foi quem
projeto o estado em 2009, quando era secretário de Energia, para que o
Estado instalar grandes parques eólicos no RN.
Além da energia
eólica, existe uma unidade de geração de energia a partir da queima de
gás natural no Alto do Rodrigues: a Termoaçu, com capacidade para gerar
mais de 340 megawatts de energia que já está em atividade.
Além disto, existe o potencial solar, que está em fase de estudos.
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